Date A Live: Volume 11 Capítulo 7

From Baka-Tsuki
Jump to navigation Jump to search

Capítulo 7: Phantom[edit]

Parte 1[edit]

— Kurumi de cinco anos atrás…?

Alguns minutos antes de chegar no topo do edifício. Shidou estava realmente surpreso quando ele ouviu as palavras de Kurumi.

— Sim. Como disse, apenas a eu desse mundo que pode mexer com o tempo. Então… Há apenas uma pessoa que tem <Zafkiel> nessa linha temporal. A eu de cinco anos atrás.

— Mas o tempo que posso estar aqui é limitado, certo? Nem sequer procurei por…

— Você não precisa se preocupar. Certamente, eu devo estar por ai há cinco anos.

— Por aqui…?

Shidou não podia acreditar que ele estava com sorte. Ele ergueu as sobrancelhas enquanto olhava surpreso.

— … Não pode ser. Será que Kurumi se encontrou comigo há cinco anos, também? Você não me dirá isso, certo?

— Não. Se me lembro bem, não havia nada assim. Mesmo que eu estivesse por ai, foi apenas para observar o grande incêndio que ocorreu repentinamente.

— Para ver o incêndio?

— Eu pensei que esse desastre pode ter sido causado por um Espírito.

— …

Ouvindo suas palavras, Shidou começou a suar. … Se ele não tivesse selado os poderes de Kotori naquela época e eles fossem descobertos por Kurumi, eles poderiam terem sido seu alimento.

Kurumi sentiu algo silencioso em Shidou e ligeiramente riu.

— Por favor. Mesmo eu, não faria essa baixaria.

— Ce-certo…

Shidou vagamente a respondeu e tossiu para se recompor. Ao mesmo tempo, Kurumi continuou a falar.

— Eu estava por ai há cinco anos. Mas eu não encontrei com Shidou-san… posso garantir isso. Portanto— Não, é por isso que essa ação tenha um significado.

— O que você quer dizer?

— Por favor, pense sobre isso. Se Shidou-san, que não se encontrou comigo, se encontrar comigo, então… apenas com isso, não será que a história se alterará um pouco?

— Certamente, isso pode alterar…

— De qualquer forma, por favor se apresse. Como já disse, não temos muito tempo livre.

— Sim… Entendido.

Após dizer isso, ele cerrou o punho.

— Kurumi, pense sobre isso. Onde eu devo ir?

Shidou se preparava e questionava Kurumi.

E… retornamos agora.

— …

Shidou olhava para a figura da garota no topo do edifício, enquanto tentava acalmar seu coração que batia como um sinal de alarme, tomando respirações profundas.

A Kurumi parada ali era um pouco diferente de suas memórias.

Não… Na forma mais correta, a única coisa que não alterava era sua idade. Seu vestido era um pouco diferente. Ela vestia uma blusa monótona e uma saia que tinha laços e babados. Seu cabelo não estava amarrado, mas sim tinha uma bandana decorada com uma rosa. Sua parte mais característica era o seu rosto. Como que para ocultar o padrão de relógio, ela usava um tapa-olho em seu olho esquerdo.

Quando ele viu esse vestido, Shidou ligeiramente torceu as sobrancelhas. Então, ele perguntou em voz baixa para que apenas a Kurumi em sua cabeça pudesse ouvi-lo.

— … Kurumi? Por que está usando um tapa-olho?

— Por favor, não se preocupe com isso.

— É um ferimento ou algo assim?

— Por favor, não se preocupe com isso.

— Mas…

— Por favor. Não. Se. Preocupe. Com. Isso.

Ela disse isso com um tom tão forte, ele decidiu manter a calma.

Ao mesmo tempo, a Kurumi de cinco anos atrás em frente a ele respondeu.

— Ara ara ara.

Ela disse isso com tom brincalhona enquanto inclinava a cabeça para o lado de um modo gracioso.

— O que você está sussurrando? Que negócios você tem com esse local?

Kurumi disse isso em um tom relaxante. Portanto, ela não parecia tão relaxada afinal.

Ela tinha um sorriso torto no rosto, mas seus olhos estavam observando seus movimentos e comportamento de um modo pacífico, porém preciso.

Mas, Shidou não tinha tempo. Ele se preparou e abriu a boca.

— Kurumi! Tenho um favor para lhe pedir!

— … Ara?

Quando ele chamou por seu nome, Kurumi dobrou as sobrancelhas com curiosidade.

— Você conhece meu nome… Você, quem diabos é você?

Ela disse isso ao levantar seu braço direito. Quando ela fez isso, uma pistola antiga voou para suas mãos da sombra de seus pés.

Então ela apontou o cano na direção dele com um movimento suave. Shidou chocou suas mão em um estado de pânico.

— Esp-espere um momento! Não irei te fazer mal…

No momento em que ele disse isso, uma bala caiu no chão bem debaixo dele.

— Woah!

— Não se mova sem a minha permissão, por favor. Tenho algumas perguntas. Se você não responder honestamente, não posso garantir sua segurança.

Parece que se ele não respondê-las, o seu coração seria interrompido. Ele abriu a boca ao levantar suas mãos.

— E-eu sou Itsuka Shidou. Vim do mundo de cinco anos do futuro! Kurumi… Você me emprestou seu poder!

— …, Justo agora, o que você disse?

Quando Shidou disse isso, o rosto de Kurumi se alterou.

— Se você estiver brincando, você acabará morto.

— Eu não estaria em pé na sua frente, se isso fosse uma piada! Por favor, escute-me!

— …

Kurumi estreitou os olhos, como se estivesse medindo a verdade de suas palavras. Em seguida, a voz de Kurumi que parecia estar espantada com a situação ecoou em sua cabeça.

— Ara ara… A antiga eu é bastante cautelosa, certo? … Eu não quero passar mais tempo. Shidou-san, toque na eu em sua frente de algum modo.

— Tocar… Não diga coisas absurdas.

— Você disse algo?

A Kurumi que estava apontando a arma para Shidou, fez um rosto confuso. Claro, isso era natural. Quando olhava-se de seu ponto de vista, parece que ele estava murmurando algo para si mesmo.

Shidou, preparado para outro tiro, estendeu a mão para ela.

— Por favor. Não tem problema se a arma permanecer assim. Você pode segurar a minha mão?

— Eu não sou uma menina ingênua que faria algo assim quando questionada por um estranho, OK?

— [Kurumi] diz que quer falar com você.

— …!

Quando Shidou disse isso, Kurumi levantou as sobrancelhas em surpresa. Shidou compartilhando seus sentidos com uma Kurumi de outra época era uma capacidade de Kurumi, primeiramente. Portanto, essa Kurumi, também, deveria entender isso.

— Fuun… Então é isso?

Kurumi cautelosamente deu um passo enquanto olhava para Shidou e tocou em sua mão.

Então,

— …!

E como uma fraca corrente fluísse diretamente, seu corpo tremia um pouco.

— Há quanto tempo… Questiono-me se é certo dizer isso, não? Eu.

— … Entendo. Essa definitivamente é a minha voz… certo? — Apenas o que aconteceu no mundo de cinco anos atrás?

De algum modo, a Kurumi de cinco anos atrás, também, podia ouvir a voz de Kurumi que ecoava na cabeça de Shidou. Na verdade, essa forma seria mais eficaz do que qualquer tipo de persuasão.

Kurumi do mundo original, explicou brevemente a situação. Que não conseguiu mudar a história. E que, a fim de tentar mais uma vez, precisariam do poder da Kurumi dessa época.

— … Precisamos usar [Yud Bet] assim, é isso que você está dizendo, eu?

— Sim. Isso mesmo. Desejo por isso, eu.

Kurumi de cinco anos atrás sentiu um silêncio por um momento… Então ela suspirou.

— … OK, então. Se é tanto assim, eu vou te ajudar.

— ! Sé-sério?

— Sim. Portanto, o poder necessário será coletado de você.

Kurumi parou de tocar Shidou e se moveu para trás dele. Então, ao mesmo tempo, ela fez um som com o calcanhar, erguendo o braço esquerdo para o alto.

— Agora, agora, venha <Zafkiel>. É sua vez.

Como se respondesse ao seu chamado, a figura de um gigantesco relógio apareceu das sombras. Anjo <Zafkiel>. O único que enviou Shidou para essa época, o anjo que podia manipular o tempo.

Ao mesmo tempo, como ele pensou que as sombras sob os pés de Kurumi pareciam estar se espalhando, começaram a se enrolar ao redor de seus pés.

No momento seguinte, uma fadiga feroz o atacou.

— Ug, guh…

Ele se relembrou desse sentimento. Logo antes dele ser enviado de seu tempo original para esse, ele se sentia assim quando foi pego por Kurumi.

— <Zafkiel>— [Yud Bet].

Kurumi levantou a arma em sua mão. Em seguida, uma sombra espessa saiu do numeral [XII] de <Zafkiel> e entrou no cano.

— Agora. Estamos começando.

Kurumi moveu lentamente o cano da arma. Ele sabia que [Yud Bet] não o faria mal, porém seu corpo se tornou rígido em reflexo.

Mesmo que ela viu seu estado, ela ainda sorriu.

— Você disse que era… Shidou-san, certo? Desejo-lhe boa sorte.

— … Obr-obrigado. Além disso, Kurumi.

— ? O que é?

— Acho que esse tapa-olho combina com você.

— …

— Ara?

Quando ele disse isso, a Kurumi em sua cabeça suspirou e a Kurumi em sua frente relaxou. {頬を緩める}

— … Seu elogio me admira. Vamos nos encontrar de novo, há cinco anos.

A última coisa que Kurumi disse foi isso e controlou a arma que estava tremendo devido ao gigantesco poder mágico e puxou o gatilho.

A linha preta veloz voou em direção ao seu peito do cano.

O momento em que [Yud Bet] atingiu Shidou, ele sentiu como se seu corpo movesse junto com a bala.

Como se ele fosse pego no momento da bala e sua visão se escurecesse.

Parte 2[edit]

— … dou-san, Shidou-san.

Quando ouviu a voz em sua cabeça, ele abriu os olhos. Entendia imediatamente que ele havia colidido de cabeça.

Ele estava no mesmo teto daquele edifício. Bem, pode ser confundido dizendo o mesmo. A figura da Kurumi de cinco anos atrás não estava aqui e o distrito de Nankou que podia ser visto daqui não havia sido cercado por fogo ainda.

— Foi um sucesso?

— Parece que sim.

Kurumi respondeu as palavras de Shidou.

Certo.

Ele não conseguia entender o tempo específico, porém tinha voltado no tempo.

Para um mundo antes do fogo ter começado.

Para um mundo antes de Kotori se tornar um Espírito.

E, para um mundo antes de Origami ter matado seus pais.

— Não há tempo para se perder em pensamentos, Shidou-san.

— Ah, sim…

Após dizer isso, Shidou se levantou e fez uma olhada no distrito Nankou que espalhava-se pelos seus olhos. Ele cerrou o punho e sussurrou como se estivesse falando com Kurumi.

— … Vamos mudar o mundo.

Kurumi ficou em silêncio por um segundo, então afirmou dizendo “sim”. Após ouvir sua afirmação, Shidou começou a descer do prédio pelas escadas de emergência.

— Agora, retornamos com sucesso para o tempo antes que o incêndio ocorreu, mas… O que devemos fazer agora?

— Chegamos a uma boa posição com grandes problemas, porém repentinamente se tornou uma bagunça, huh?

Kurumi lhe respondeu com uma voz provocante como se ela ficasse surpresa.

— Guh… N-não há nada o que eu possa fazer! Quero dizer, por que você foi tão fria por um tempo?

— Não houve tal coisa.

Kurumi disse isso com um beicinho. Shidou se perguntou se ele tinha dito algo rude.

— Kurumi, isso é sobre o tapa-olho?

— De modo algum.

Kurumi levantou a voz para interromper a conversa de Shidou.

— Foi apenas um ato descortês rebelde, apenas isso. A diferença entre eu de agora e a eu que você acabou de ver é, que eu sei o que acontecerá depois. Vamos organizar a situação com base nisso.

— Si-sim…

— Primeiro, o que nós realmente precisamos fazer?

Kurumi perguntou como um professor. Shidou começou a pensar em uma resposta durante o processo de descer as escadas.

— Isso é… para prevenir Origami de matar seus pais.

— Sim, isso é certo. Então, o que você pode fazer para conseguir isso?

— Algo como… parar Origami de algum modo.

— Certamente esse é o modo mais fácil de se fazer, mas não acho que é muito realista.

— Guh… Rea-realmente…

Origami, que acreditava que <Phantom> era o inimigo de seus pais, era um demônio que certamente se vingaria. Quando Shidou ergueu sua voz, ele percebeu que apenas isso, tinha que ser mais do que apenas isso.

Além do mais, o poder das garotas que se transformaram em Espíritos era o mais forte sem questões. Praticamente, Shidou necessitava para perseguir a garota que lutará com <Phantom> em uma deslumbrante batalha aérea com toda sua força.

Naturalmente, a possibilidade não era zero. Se Origami prestasse atenção em Shidou e o ouvisse, não havia nada que ele não poderia pensar.

Portanto, o limite de tempo de [Yud Bet], que Kurumi tinha disparado no início, não era muito. Essa pode ser a última vez que ele poderia voltar no tempo. Era perigoso apostar tudo em tais pensamentos otimistas.

— Então… Se eu levar os pais dela para um local seguro… ou algo assim…

— Entendo, pode haver uma possibilidade de fazer isso e não enfrente Origami afinal.

— Ce-certo? Então…

— Mas, questiono se eles obedientemente farão isso, se um adolescente desconhecido chegar em sua casa e dizer que é perigoso ficar ali, dizendo-lhe para fugir.

— Se-se eu explicar a situação…

— Tenho certeza que eles vão acreditar em você se lhes dizer que veio do futuro e que serão mortos por sua filha, que também veio do futuro, certo?

— Uh…

Ele começou a suar quando percebeu o quão suspeito ele pareceria.

Só agora a Kurumi de cinco anos, acreditou em suas palavras, mas devido a manipulação do tempo que era originalmente sua habilidade e… O som de Kurumi em sua cabeça teve muito a ver com isso. Primeiramente, se ele tivesse explicado a situação aos pais de Origami que nunca tinham ouvido falar de Espíritos, o incêndio provavelmente quebraria esse pensamento na metade.

— Também… Mesmo que você conseguisse que os pais de Origami fossem para um lugar seguro, não poderia estar garantido que tudo daria certo de verdade.

— Huh? O qu-quê você quer dizer?

— E se o mundo se retrair a linha do tempo original não importando o que, então… Pode haver uma possibilidade de que o raio de luz de Origami fosse lançado antes que pudessem evacuar.

— …

Shidou ficou chocado com essas palavras. Certamente, era como Kurumi havia dito. No momento em que Shidou havia retornado de volta para essa linha do tempo com a ajudar da Kurumi de cinco anos atrás, o mundo havia sido mudado sutilmente em que eles não se conheciam. Era perigoso pensar que assumir que tudo continuará como eles conheciam ser.

… Portanto, algo não fazia sentido. Ele questionou Kurumi enquanto espreitava os olhos.

— Kurumi. Você disse que não era possível alterar o tempo, certo?

— Ara, não me lembro de tal negação. Eu não tenho quaisquer provas, então apenas assumi.

— …

Ele se sentiu de algum modo confuso, porém esse não era o momento para perseguir esses problemas. Ele balançou a cabeça para se recompor.

— Agora, o que você diz que devemos fazer?

— Certo…

Kurumi ficou em silêncio por um bom tempo enquanto pensava, quando ela continuou suas palavras.

— Que tal fazer Origami-san perceber que era a culpada após o assassinato de seus próprios pais?

— Huh? O qu-quê você está dizendo?!

Shidou gritou quando ouviu a proposta de Kurumi.

— Ara, você acha mesmo que isso é contra o senso comum, porém. Não é o que reverteu Origami-san com o desespero que ela teve quando percebeu que a pessoa que achava ser seu inimigo era, na verdade, ela própria?

— Is-isso está certo, mas deixará o fato dela ter matado os seus pais ficar na mesma!

Shidou começou a tremer muito.

Certamente se eles usassem esse método, poderiam fugir de sua reversão. Portanto, o fato de que ela matou seus próprios pais com suas próprias mãos permaneceria inalterada.

Além disso, o fato de que seus pais haviam morrido nas mãos de um Espírito permanecerá o mesmo. Além disso, seu desejo de vingança seria levado para outro ponto. Rumo a Kotori que causou o grande incêndio e possivelmente para <Phantom> que lhe deu seus poderes…

— Ah…

Enquanto pensava sobre isso, ele soltou uma pequena voz.

— O que aconteceu? Você parou de correr.

Kurumi disse isso em sua cabeça. Shidou percebeu que ele tinha parado de correr inconscientemente.

Portanto, antes de se mover novamente, ele disse a ideia que lhe ocorreu com sua respiração.

— Ei, Kurumi.

— O que é?

— A questão é; se o inimigo de <Origami> não estiver lá no momento em que ela aparece… não será bom?

Parte 3[edit]

Cinco minutos após isso. Shidou estava escondido nos arbustos enquanto olhava para os balanços.

Havia uma única garota, que tinha seu cabelo dividido em suas mechas, sentada nos balanços. Ela pode ter 7 ou 8 anos de idade. Ela tinha uma expressão melancólica e aborrecida enquanto o balanço rangia.

Não havia dúvidas sobre isso. Era Kotori de cinco anos atrás.

— Kotori…

Ele olhou para sua expressão cansada e tinha uma sensação como se apertasse o peito. Certamente esse era o dia do aniversário de Kotori. Shidou tinha ido até a próxima cidade para surpreendê-la com um presente, mas… Ele não achava que ela estaria tão solitária.

Quando ele viu a Kotori solitária, seu peito doía e ele ouviu uma risada em sua cabeça.

— Shidou-san, você é um completo pervertido, certo?

— … Cale-se.

Ele estava irritado com as palavras dela e grunhiu uma resposta.

Bem, certamente, ele estaria em apuros se fosse visto nessa cena onde ele, um estudante do ensino médio do sexo masculino escondido, olhando para uma estudante da escola primária do sexo feminino.

Haveria folhetos, afirmando que tinha uma pessoa suspeita perambulando, sendo distribuído ao redor da cidade.

Portanto, o momento da jovem Kotori brilhando não tivesse sido impresso em suas retinas.

Shidou estava… esperando.

Para a chegada de <Phantom>.

— Mesmo assim… Você surpreendentemente fez sua mente, Shidou-san.

Kurumi disse isso com um tom interessado. Shidou hesitou por um segundo antes de responder.

— Há nada o que eu possa fazer. Além disso, você não apoiará essa ideia?

— Bem, isso está correto, mas. Certamente, se você puder afastar <Phantom> antes que Origami-san apareça, não haverá nenhuma razão para atacar em primeiro lugar.

— Se eu puder fazer isso… Eu quero falar.

— Falar? Com <Phantom>?

Kurumi perguntou de um modo um tanto surpreso.

— Isso é inesperado. Eu tinha pensado que Shidou-san guardava uma hostilidade com <Phantom>.

— … Muito. Não posso negar isso. Ele é aquele que transformou Kotori e os outros Espíritos… Mas, antes que não conheça nada sobre <Phantom>. Não posso ignorar tal coisa, se eu fazer isso, seria o mesmo das pessoas que consideram Tohka, Yoshino e as outras apenas como desastres.

Quando ele disse isso, Kurumi ficou em silêncio como se estivesse pensando em algo, então…

— Fu-fufu, ahahaha…

Ela ria em um momento como esse.

— O qu-quê é?

— Não é nada… Apenas pensei que esse é o Shidou-san.

Kurumi continuou após rir um pouco mais.

— Portanto, eu não recomendo fazer isso. Não há nenhuma razão em falar se é com essa pessoa. Se for o encantador Shidou-san, no fim acabaria se confundindo.

— Eh…? Kurumi, você, sobre <Phantom>…

Então.

Ele parou de falar antes de terminar suas palavras.

A razão era simples. Em sua visão… Em frente de Kotori que estava brincando sozinha no parque, havia um estranho visitante.

Idade, sexo ou físico desconhecido, [Alguém].

Portanto, isso era natural. Como se a sua aparência estivesse mascarada, [esse] estava coberto com algo similar a um ruído.

… <Phantom>. O ser que transformou Kotori, Miku e Origami em Espíritos.

Tinha aparecido na frente de Kotori, agora.

— …

Shidou olhou para aquela figura e ficou arrepiado. Kotori que tinha se tornado o Espírito <Efreet>.

Ele se relembrou de sua expressão dolorosa.

— Shidou-san, você não deve agir precipitadamente.

— … Sim, entendi.

Shidou foi contido por Kurumi e suspirava um pouco para manter a calma. Ele abraçou seus braços para parar o seu tremor. Ele pressionou suas unhas nas palmas de suas mãos e um pouco de sangue escorreu lá.

Ele não podia parar a transformação de Kotori em um Espírito. Ele foi avisado por Kurumi agora.

Após Kotori e <Phantom> trocarem várias palavras, <Phantom> se virou para ela e tirou algo como uma joia vermelha.

E, o momento em que Kotori a tocou, seu corpo começou a brilhar fracamente.

— Ah, ah, aaaaaah…!

Kotori gritou em angústia.

Ao mesmo tempo, uma terrível onda de calor com ela no meio se espalhou e uma roda de chamas crescia.

— Guh…!

Shidou se abaixou e, meio que golpeou, de algum modo ele refletiu a onda de calor.

Poucos segundos depois, ele fracamente abriu os olhos e viu a figura de Kotori vestindo uma roupa espiritual que se parecia com um quimono.

Isso era como… Kotori tinha se transformado no Espírito do Fogo <Efreet>.

— Kotori… Desculpe-me.

Ele murmurou amargamente e arregalou os olhos.

— …!

Então ele resolveu e correu na frente do ruído que estava na frente de Kotori, <Phantom>.

— Hey!

Ele gritou isso.

Quando ele fez isso, <Phantom> fez uma voz que não se assemelhava com de homem ou mulher. Nesse momento, a silhueta que estava coberta com mosaicos em sua frente, parecia que alterava um pouco. Parece que <Phantom> havia movido o pescoço e virado sua visão para a direção de Shidou.

Ao mesmo tempo, Shidou respirou fundo e olhou para a parte de <Phantom> que parecia ser a cabeça.

— Ei, eu queria conhecê-lo… <Phantom>.

Então, ele silenciosamente chamou o nome do barulho na frente dele.

Não havia nenhum sarcasmo naquelas palavras.

Quando ele selou novamente os poderes de Kotori, ele havia se lembrado de suas memórias de cinco anos atrás e, desde então, em algum local de sua cabeça, ele tinha desejado uma reunião com essa existência não identificada.

[Tornando humanos em Espíritos.] Um monstro arrogante que tinha o poder de fazer um fenômeno tão irracional que desafiava a natureza.

Era o culpado que transformou Kotori, Miku e Origami em Espíritos e a destruição e confusão que veio com isso.

Em direção a [Coisa] que tinha mudado a vida de Shidou, ele sentiu uma profunda conexão como se fosse seu destino.

Portanto, as palavras que <Phantom> disse para Shidou eram inesperadas.

[… Huh?]

<Phantom> soltou um pequeno suspiro e virou ligeiramente seu corpo.

Claro, o corpo de <Phantom> estava coberto com um ruído. De sua visão, ele podia ver apenas uma distorção no ar coberta por mosaicos.

Mas, poderia isso ser? Para Shidou, não tinha outra escolha senão acreditar que, esse comportamento era causado por desânimo ou perturbação.

Claro, qualquer um reagiria assim se fossem subitamente chamados por alguém atrás de você. Porém… isso estava errado. A reação de <Phantom> claramente não era porque ela estava surpresa.

[Não pode ser. Você é… Por que você…]

— Huh?

Shidou fez um rosto perplexo quando ouviu a reação estranha de <Phantom>.

— Você… Você sabe, sobre mim?

[…]

<Phantom> permaneceu em silêncio quando ouviu sua pergunta. Portanto isso era, não era que havia ignorado a pergunta ou não quis dar qualquer informação desnecessária ou algo assim… Era só que estava tão pasmo que não podia dizer nada.

Ele não conseguia entender o significado do que estava acontecendo e torcia suas sobrancelhas.

Havia uma lacuna entre o distante <Phantom> em suas memórias e o comportamento do [Algo] na frente de seus olhos. É por isso, ele até pensou que o ruído que estava em sua visão poderia ter sido uma existência diferente.

[…, …]

<Phantom> ligeiramente moveu seu corpo coberto de ruído e fugiu enquanto se deslizava no chão.

— Shidou-san.

— Eu sei!

Como se puxado pela voz de Kurumi, Shidou seguiu <Phantom>.

Nesse momento, Kotori que tinha se sentado no parque, entrou em sua visão. A pequena garota que tinha um poder que ela não conhecia sobre dizia “Irmão, irmão…” repetidamente.

— …, Kuh…

Ele sentia como se seu coração fosse puxado por aquele olhar, porém ele reforçou sua determinação e se virou para frente. Se sua memória estivesse correta, Shidou de cinco anos atrás deveria chegar em breve. Não deveria se deparar com ele.

E acima de tudo… Agora, ele tinha que parar <Phantom> de correr. Shidou estava seguindo o amontoado de ruído, onde quase o perdeu de vista quando não estava preparado com a visão e colocou mais energia em suas pernas.

Ele conseguiu fazer com que <Phantom> ficasse longe do parque, mas apenas isso não era suficiente. O objetivo de Shidou e Kurumi era fazer <Phantom> e Origami que veio de outra linha do tempo não se encontrarem. A fim de conseguir isso, eles precisavam colocar <Phantom> em um local que Origami não o encontraria… Por isso, eles tinham de fazer que ela não ficasse em Lost.

— … Mas, isso foi uma reação inesperada, certo?

— … Nem um pouco, eu não conheço ninguém que tenha todo seu corpo coberto por mosaicos!

— Fuun… Isso mesmo.

Ele gritou enquanto corria pela cidade que estava brilhantemente queimando e Kurumi o respondeu de um modo frio.

Não era como se Shidou estivesse dizendo mentiras. Ele apenas tinha se encontrado com <Phantom> naquela época, há cinco anos. Bem… Certamente era esse [Cinco anos] de agora.

Portanto, era evidente de como <Phantom> sabia sobre ele.

Além disso, era um fato que isso havia se encontrado com Shidou ou alguém que se parecia com Shidou.

Isso. Diretor das Indústrias DEM, Isaac Westcott.

Quando Shidou havia se infiltrado no HQ japonês da DEM para resgatar Tohka que havia sido sequestrada, esse homem que tinha visto pela primeira vez tinha rido de um modo estranho.

No momento que estava saindo, ele tinha chamado Shidou de:

Takamiya.

— …

Não era pelo intenso exercício que tinha feito, mas ele sentiu o coração bater mais rápido.

Takamiya. Esse era o mesmo nome de sua autoproclamada irmã Takamiya Mana.

Também… Shidou que era o filho adotivo da família Itsuka, não tinha nenhuma memória antes desse tempo.

— Eu estou perguntando a você, <Phantom>, o que você sabe sobre mim?!

Enquanto seguia <Phantom> que continuava fugindo na cidade em chamas, ele gritou.

Quando pensava sobre isso, havia várias coisas que Shidou não conhecia.

O que ele fazia antes de ser levado pela família Itsuka.

Por que Westcott o conhecia.

Primeiramente, o que era esse poder que ele tinha… O que diabos era esse poder capaz de selar o poder dos Espíritos?

Ele havia selado o poder de sete Espíritos e tinha sido enviado para uma vida em que viviam juntos, porém ele não entendia nada.

— Kuh…

Ele cerrou os dentes em frustração e pisou no chão com força.

Então… Nesse momento, <Phantom> que se movia na sua frente, parou de se mover sem motivos aparentes. Shidou, também, repentinamente parou seu corpo que se movia grandiosamente.

— …, <Phantom>!

[…]

Quando Shidou chamou o nome de <Phantom>, movia seu corpo que estava coberto com ruídos lentamente. De algum modo, parecia que ele olhava em sua direção.

[… <Phantom>, huh. Então você deu esse nome para mim.]

Então, murmurava isso como se falasse para si e suspirou.

[… Desculpe-me. Repentinamente fugir… pensei que teria sido melhor se não estivéssemos na frente dela.]

<Phantom> continuou falando. O [Ela] que falou deveria ser Kotori.

Ele não conseguia compreender o seu objetivo, mas certamente assim também era melhor para ele. Se eles tivessem ficado naquele local, Shidou de cinco anos chegaria em breve e… Origami que tinha se transformado em Espírito também viria. […]

<Phantom> permaneceu parado sem falar nada. Parecia que ele estava tomando uma boa olhada nele.

[… Ah, é isso? Então era realmente, você é…]

Em seguida, fez um gesto como se fosse convencido por ele.

Então, ao mesmo tempo, o ruído que cobria o corpo de <Phantom> dissolvia como um nevoeiro.

— O q…

Ele arregalou os olhos.

O que aparecia dentro do ruído era uma garota.

Ela tinha cabelos trançados e uma expressão que era gentil como de uma mãe. Ele sentiu como se sua cabeça começaria a girar. Esse rosto o fez sentir como se ele o tivesse visto e como que também nunca o tinha visto antes… Era uma sensação estranha.

— Essa aparência…

— Você não pode ver [Eu], portanto, desculpe-me a minha indelicadeza ao utilizar essa outra forma… Eu pude finalmente falar com você depois de todos esses problemas, entretanto, infelizmente necessito usar essa barreira.

Quando Shidou falou, <Phantom> o respondeu com uma voz que definitivamente pertencia a uma garota, que era diferente do que ela tinha usado até agora.

Uma outra forma. Significava que, essa garota não era <Phantom>. Mas, por que <Phantom> fez algo tão indireto…

Shidou pensou sobre isso por um segundo. <Phantom> gentilmente sorriu como se tivesse lido sua mente e moveu os coloridos lábios de cereja.

— … Você, de [Quando] você veio? Olhando sua aparência, seria algo como cinco ou seis anos do futuro, certo?

— ! O q…

Quando ouviu isso, ele fez um rosto assustado. Isso era. Ele não pensou que <Phantom> poderia dizer que ele veio de outra linha de tempo, só de olhar para sua aparência.

[…]

Portanto, diferente de sua surpresa, Kurumi manteve a compostura. Como se, ela tivesse adivinhado isso de antemão.

<Phantom> continuou com um tom calmo.

— … Então… Que assuntos você tem? Você veio para essa linha do tempo usando a bala. Você não veio só para passear, certo?

— …

DAL v11 000l.jpg

Shidou se virou e olhou para o parque que <Phantom> estava logo agora. No ar acima dele, a figura de um Espírito brilhante não havia aparecido ainda.

Após que ele confirmou isso, ele ligeiramente abriu a boca.

— Você… Você conhece sobre mim, certo?

— … Sim, eu sei. Muitas coisas.

<Phantom> o respondeu. Sentia que ele estava tremendo por causa da tensão.

— Pense sobre isso. Quem diabos… eu sou? O que diabos é esse poder?

— …

Quando ouviu a pergunta, ela permaneceu em silêncio por alguns segundos.

Então, ela respondeu após assentir.

— … Eu gostaria de responder isso, mas, não sei em que tipo de situação você está. Além disso, eu não posso dizer isso. Além disso, parece haver uma criança ouvindo a nossa conversa.

— Eh…?

Shidou arregalou seus olhos e <Phantom> continuava como se ela visse através de tudo.

— Certo… Tokisaki Kurumi. Gostaria de saber se você está me ouvindo.

— Ara, ara.

Kurumi fez um pequeno ruído em sua cabeça, como se estivesse respondendo <Phantom>.

— … Esse é seu assunto? Se for isso, você já usou uma quantidade bem extravagante de [Tempo].

— …, não.

Shidou abaixou seus olhos e balançou a cabeça.

— A coisa que estou fazendo agora é apenas problema meu. Eu tenho outro assunto com você.

— O que pode ser?

— Desapareça, agora.

Havia uma enorme quantidade de coisas que ele queria perguntar. Ele havia finalmente encontrado alguém que conhecia seu passado. Ele queria saber. Honestamente dizendo, independentemente do que devia ser feito, ele queria aprender sobre si mesmo a partir dessa [Coisa].

Portanto, essa foi a coisa que tinha de dizer agora. Sua prioridade era parar a inversão de Origami.

— … Isso é [Eu vou matar você] de um modo poético?

<Phantom> suspirou.

— Bem… Posso dizer que não esperava chegar a isso. Como é que em poucos anos mais tarde você é amado por esse Espíritos temperamentais, havia uma possibilidade de que você poderia chegar a essa ideia… Bem, embora não queira pensar nisso…

— …

Parece que <Phantom> pensou que Shidou veio de seu tempo para matá-la. Shidou cerrou o punho sem dizer nada. Seria uma mentira se ele tivesse dito que não tinha nenhuma hostilidade com ela. Ele não podia esquecer o fato de que ela tinha causado dor para a jovem Kotori.

No entanto, agora Shidou não tinha nenhuma intenção de fazer algo com ela. Após respirar fundo e acalmar sua mente, ele balançou a cabeça.

— Não se trata de matar ou não matar. Eu só quero que você se esconda o mais breve possível. Você pode ir para o outro mundo, certo?

— … Fuun?

<Phantom> continuou suas palavras como se intensamente se divertisse.

— Está tudo bem para eu saber? A razão para isso.

— Isso é…

Shidou hesitou em responder.

A razão era simples. Ele não sabia nada sobre a expectativa ou objetivo da garota em sua frente.

Origami viria… do futuro de cinco anos, Origami que havia se transformado em um Espírito por <Phantom> viria aqui e atacaria <Phantom>. Era fácil de dizer isso. Então, como resultado, ela iria se inverter. Era fácil dizer que seu objetivo era de impedir isso.

Portanto, se o objetivo de <Phantom> era inverter os Espíritos como Isaac Westcott da DEM, dar essa informação a ela poderia causar o efeito oposto.

— …

Ele não sabia em como respondê-la. Enquanto ele estava tentando chegar a uma resposta, <Phantom> suspirou impaciente.

— … Bem, não importa se você não pode responder. Desculpe-me, mas minha resposta é NÃO. Tenho alguns trabalhos que ainda não fiz…

— O q…!

Quando ele ouviu a resposta de <Phantom>, ele perdeu a paciência.

— Espere um minuto! Após isso, essa linha do tempo…

Shidou abriu a boca para dizer a ela sobre Origami. Entretanto… Esse momento, ele não podia mover seu corpo como se fosse empurrado por uma mão invisível. Intuitivamente, ele estava perto da sensação de estar vinculado pelo Território que a AST e os Wizards da DEM utilizavam. Ele mal podia mover as pontas de seus dedos e não podia dizer nada.

— Shidou-san, o que aconteceu?

Kurumi desconfiada, questionou, mas ele não podia responder isso.

Então, <Phantom> chegou mais perto dele lentamente.

Após isso, ela levantou a mão e tocou seu rosto.

Esse momento.

— …!?

Uma sensação indescritível passou por todo o corpo de Shidou.

— Ah…

Ele não conseguia entender o porque. Porém, então ele entendeu.

Shidou conhecia esse sentimento.

Shidou, conhecia esse [Algo] em forma de garota.

— Eu tenho que agradecer o Espírito do Tempo por hoje.

Enquanto <Phantom> estava tocando as bochechas de Shidou com sua mão, ela disse baixinho.

— Quando chegar a hora, vamos nos encontrar novamente. Esse tempo…

Ela continuou suas palavras em seu ouvido.

— … Porque eu absolutamente não o deixarei novamente. Porque absolutamente não cometerei um erro.

E disse essas palavras.

— …!?

Shidou prendeu a respiração instintivamente.

Ele não conseguia entender nada. Não entenderia cedo ou tarde. Portanto, ele definitivamente se lembrou que ele havia ouvido essas palavras antes.

— …, …

Ele queria perguntar quem ela era, mas não podia soltar qualquer som.

<Phantom> retirou a mão de seu rosto e novamente usou o ruído. Então, ela chutou o chão e voou para o céu.

Alguns segundos depois, a figura de <Phantom> estava tão longe que ele não poderia alcançá-la, mesmo que ele pulasse e o poder que o restringia finalmente saísse.

— Kuh, haa… cof, cof…

Ele caiu de joelhos e tossiu várias vezes. Entretanto, esse não era momento para fazer essas coisas. Shidou imediatamente virou a cabeça para cima.

— Aquilo… O que, diabos…

Então, assim como ele levantava a cabeça.

Ele encarou <Phantom> flutuando no ar e uma linha de luz veio do céu ao leste.

— …! Isso é…!

Seus ombros chocaram e olhou para de onde a luz foi lançada e ele estava paralisado.

Quem estava ali era uma garota solitária. Em um puro e deslumbrante vestido branco espiritual. Várias [Asas] estavam envoltas ao nêmesis, personificação da intenção assassina. Espírito da Ruína, estava lá.

Não havia necessidade mesmo de dizer… Era Tobiichi Origami.

— Origami…!

Ele gritou o nome dela.

Portanto, não havia nenhum modo de sua voz chegar até ela. Origami olhou apenas diretamente para <Phantom> e várias luzes foram liberadas como chuva a partir da ponta de suas asas em forma de anjo. Enquanto <Phantom> incrivelmente se esquivava de todos eles com agilidade, ela se moveu para o céu como se deslizasse por eles. Entretanto, Origami não desistiu. Ela seguiu <Phantom> e lançava vários disparos de luz no ar sem descanso.

O que passava tinha sido, há alguns minutos… Era a segunda vez, ele já tinha visto isso. Ele tinha visto isso antes da Kurumi de cinco anos atrás o enviá-lo de volta. As palavras que Kurumi disse passaram por sua mente. “E se o mundo se retrair ao cronograma original, não importando o que, então…”.

— Droga…!

Ele balançou a cabeça para retirar o pensamento de renúncia que flutuava em sua mente por um instante e correu para seguir as duas pelo chão.

— Eu não deixarei isso… repetir!

A cena que havia presenciado recentemente passou por sua cabeça. A chuva de luz. Os restos mortais de pessoas que havia sido esmagadas.

Assim, as pupilas da garota cujo olhos estavam tingidos em ódio e vingança.

Origami apenas queria proteger seus pais. Ela só estava tentando negar o destino que já havia sido decidido.

Eles eram sentimentos puros, mas experienciar tal tragédia não poderia ser bom.

Esse final…

— Eu mudarei isso…!

Shidou colocou mais energia em seus pés enquanto gritava isso.

Naturalmente, ele não poderia acompanhar Origami e <Phantom> que estavam tendo uma tremenda luta em alta velocidade no ar.

Portanto… Seu objetivo não era acompanhá-las. Ele continuou correndo na cidade que estava coberta em chamas sem hesitar.

Com pouco tempo, ele havia chegado ao lugar que era seu objetivo.

Para o local onde ambos os pais de Origami tinham morrido no [Mundo Anterior],

Era isso. O que ele queria não era parar a luta de Origami e <Phantom>, mas sim o assassinato dos pais de Origami por acidente.

— …! Encontrei…!

Shidou abriu seus olhos enquanto corria nas vermelhas chamas.

Em sua frente estava as costas da Origami de cinco anos e… seus pais que estavam um pouco longe dela.

Não havia necessidade de murmurar isso novamente. Ele teria falhado em impedir o contato de Origami e <Phantom>. Então, ele não tinha outra opção a não ser fazer os pais dela correr para um local seguro para mudar a história.

Ele poderia chamar de sorte entre o azar e agora era uma emergência já que a cidade estava envolta em um grande incêndio. Um homem que apressadamente incentivava a evacuação não seria um ato estranho. A possibilidade de que eles fugiriam seguindo suas instruções era o suficiente.

Portanto…

— …! O q…

Ele arregalou os olhos e se fortaleceu.

A razão era muito simples. Em algum ponto acima no céu… Logo acima dos pais de Origami, estava a figura dos Espíritos Origami e <Phantom>. Parece que eles vieram até aqui enquanto lutavam.

— Kuh…!

Ao mesmo tempo, Shidou amargamente cerrou os dentes, Origami lançou vários raios de luz em direção a <Phantom> para bloquear seus caminhos de fuga.

Então, ao mesmo tempo, as penas angelicas concentraram-se em um ponto para baixo… em direção ao chão.

Era a exata cena [De agora]. O rosto de Shidou empalideceu.

— Não faça isso, Origami!

Sua voz não a alcançaria mesmo que ele gritasse.

Ele não teria mais a chance de avisar os seus pais para evacuarem. No momento seguinte, o ataque critico desceria e enviaria duas pessoas para o céu antes mesmo que eles sentissem dor.

— Droga…!!

Shidou colocou mais energia em seu pé e chutou o chão com o impulso.

— Shidou-san!?

Com seu movimento tão inesperado, a voz surpresa de Kurumi ecoou em sua cabeça.

Portanto, não havia mais nada que ele pudesse pensar para fugir da situação que ele havia caído.

Um grande pilar havia sido lançado visando o chão do Anjo que tinha concentrado o seu poder.

— Uooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo…!!

Ao mesmo tempo, Shidou gritou com todo o seu poder e saltou próximo aos pais de Origami…

E pressionou suas costas com toda sua força.

— O qu…!?

— Kya…

Quando repentinamente os empurraram desse modo, ambos o pai e mãe de Origami gritaram.

Eles haviam sido empurrados com todo o seu poder. Eles poderiam ter raspado o joelho em algo.

Portanto, isso seria perdoado, certo?

Mesmo se, eles fossem atingidos fortemente na cabeça. Shidou, enquanto sua visão estava tingida de branco, distorcia seus lábios em autoironia.

— …!

Então, enquanto ele estava assim, a voz de alguém vibrou em seus tímpanos.

Ele pensou que era Kurumi, mas estava enganado. Essa voz veio claramente do lado de fora.

E então, logo antes de sua visão estar preenchida de luz, notava. Era a Origami de cinco anos em sua frente.

Seus olhos se encontraram com os dela por um segundo.

Aqueles olhos não brilhavam com o fogo da vingança ainda. O mar de ressentimento não estava sendo aumentado.

— Ah… isso é bom.

Shidou murmurou um pouco. Então, ele foi envolto em uma pura luz branca e perdia sua consciência.

Referências[edit]



Voltar para Capítulo 6 Retornar para Date A Live Ir para Capítulo 8