Sword Art Online ~Brazilian Portuguese~:Volume 1 Capitulo 9

From Baka-Tsuki
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Capítulo 9[edit]

Fazia mais de um ano que a Knights of the Blood se tornaram a melhor guilda.

Seu líder, o <Homem da Lenda> e sua sub-líder, Asuna <Flash> foram reconhecidos como sendo os dois melhores guerreiros de Aincrad. E agora eu tinha a chance de ver Asuna, que havia terminado seu treinamento com a rapier lutar contra um monstro normal.

Nós estávamos no meio de uma batalha e o inimigo era um esqueleto espadachim de nome <Servo Demoníaco>. Que tinha dois metros de altura, carregando uma espada curva na sua mão direita e um escudo de metal na esquerda. É claro, não havia nenhum músculo em seu corpo, mas sua força era muito grande, o que o tornava um monstro difícil de lutar.

Mas, Asuna não parecia ligar para isso.

“Hrrrrrrgrrrrr!”

Com esse estranho rugido, o esqueleto golpeou com sua espada várias vezes, deixando linhas azuis iluminada no ar. Era aquele golpe: <Quadra Vertical>. Enquanto eu observava ansioso atrás, Asuna se movia da esquerda para para a direita, elegantemente desviando de todas investidas.

Mesmo sendo uma situação de dois contra um, nós não podíamos lutar juntos quando confrotavamos um inimigo completamente armado. Era algo proibido pelo sistema, pois quando dois jogadores estão juntos, a velocidade seria mais alta do que nossos olhos poderiam acompanhar e isso tornaria o “auxilio” mais um obstáculo do que ajuda. Então, quando se está em grupo, uma habilidade requisitada é o trabalho em equipe chamado de <Troca>.

Depois de ter errado todos os seus quatro ataques, o Servo Demoníaco parecia desequilibrado e Asuna não perdeu aquela chance para um contra ataque.

Os golpes da espada prateada seguiram-se uma após outra, todas acertando pontos precisos, enquanto o HP do esqueleto diminuía. Cada golpe individualmente não causava muito dano, mas o número deles era impressionante.

Depois de mais três ataques seguidos, a defesa do esqueleto se rompeu, Asuna notou e cortou as pernas. Sua espada brilhava em um branco capaz de cegar, ela havia executado um ataque baixo e alto ao mesmo tempo.

Um combo de 8 golpes seguidos. Era provavelmente a chamada <Lâmina Estrelar>. Ataques de perfuração com uma espada tão curta normalmente não causariam efeito algum com esse tipo de inimigo, fora para mim um show de habilidade.

Ao todo, trinta por cento do HP do esqueleto fora reduzido em alguns segundos, mas eu estava mesmo perdido com a elegância da jogadora. Aquilo deveria ser o que eles chamam de dança da lâmina.

Asuna gritou para mim, que estava parado como um idiota, como se ela tivesse olhos atrás da cabeça.

“Kirito, Trocar!”

“Ah,certo!”

Eu posicionei minha espada e ao mesmo tempo, Asuna voou contra o esqueleto, pronta para um ataque de perfuração.

O inimigo defendeu o ataque com seu escudo e arremessou Asuna para o ar. Mas era exatamente isso que esperávamos. O inimigo agora estava com o lado esquerdo parado por ter defendido um ataque mais forte e incapaz de contra atacar.

É claro, Asuna também não podia fazer mais nada depois de ter o ataque bloqueado, mas ter gerado aquela oportunidade era mais importante.

Eu imediatamente comecei uma habilidade de área. Criar um ponto cego de propósito no meio da luta e trocar de lugar com seu parceiro era o que nós chamávamos de <Troca>.

Depois de ter certeza que a Asuna estava fora do alcance, Eu avancei em direção ao inimigo. A não ser que você seja um mestre como ela, ataques de perfuração não são efetivos contra monstros com uma defesa alta como o Servo Demoníaco. Nesse cenário o melhor a se fazer é ter uma habilidade ou uma arma de impacto como uma maça. Mas eu, e mais provavelmente Asuna, não tínhamos nenhuma habilidade de impacto.

A <Quadra Horizontal> que eu usei reduziu muito HP do Esqueleto, que reagiu lentamente. Isso acontecia por que a IA dos monstros tinha a tendência de atrasar antes de responder quando o atacante faz seu movimento de forma súbita. Ontem, eu havia gasto muito tempo para fazer isso acontecer na luta contra o Homem Lagarto, mas quando você está em grupo, uma troca é suficiente. Essa é a maior vantagem de lutar em equipe.

Eu emendei o contra ataque e iniciei a habilidade que daria um fim a essa batalha. Eu iniciei um ataque da direita, atravessando as costas do inimigo, em uma trajetória oposta ao meu golpe anterior. Toda vez que um ataque atingia o corpo do inimigo, ocorria um som de impacto e uma luz laranja surgia.

O esqueleto levantou seu escudo esperando que o golpe seguinte fosse vir de cima, mas eu fui contra suas expectativas e golpeei seu ombro esquerdo em um ataque vertical e golpeei com meu ombro direito. Essa era a habilidade que acabava com problemas de combinação de ataques muito fortes combinando eles com pancadas: <Quebra de Meteoro> Sem querer me gabar, mas é uma habilidade que precisa tanto de habilidade em luta desarmada quanto de espadas de uma mão.

O HP do inimigo agora estava na zona vermelha após todos os ataques. Eu coloquei toda minhas forças em um ultimo ataque horizontal. A espada cortou o pescoço do esqueleto, fazendo a cabeça cair. O corpo feito de ossos começou a se desmontar no ar, até que caiu no chão como um brinquedo que nunca esteve de pé.

“Nós vencemos!!”

Pressionamos a opção de distribuição de itens e começamos a andar novamente.

Até agora, nós havíamos lutado contra monstros quatro vezes e em nenhuma das vezes os monstros causaram danos a nós. O estilo da Asuna envolvia golpes curtos de perfuração combinada com sua velocidade, enquanto meu estilo combinava ataques mais longos. Tentávamos enganar a IA dos monstros—o sensor de algoritmos, não o processador de habilidades da CPU—para fazer nossas habilidades serem mais efetivas. Provavelmente não havia muita diferença entre nossos níveis.

Nós andamos cuidadosamente pelo magnífico corredor com pilares alinhados. Não havia como sofrermos uma emboscada por que minha habilidade de escanear alertaria antes, mas apenas ouvir o som dos nossos passos me incomodava. Não havia nenhuma fonte de luz natural no labirinto, mas as tochas iluminavam o caminho e permitiam que nós enxergássemos bem.

Eu inspecionei o corredor, que refletia uma luz azul.

O salão do labirinto era feito com uma decoração vermelha e marrom. Mas quanto mais nós subíamos, mas as pedras mostravam uma luz azul. Os pilares tinham pinturas diferentes e se podia ouvir o som de água corrente passando por nossos pés. Você poderia dizer que a atmosfera tinha ficado mais pesada. Havia muitos espaços vazios no mapa agora. Se minha intuição estava certa, essa área seria-

Ao fim do corredor, Uma grande porta azul cinzento esperava por nós. As inscrições nos pilares eram similares a das bordas. Mesmo que fosse apenas um mundo feito de dados, uma aura inexplicável estava no ar.

“...Isso,é...”

“Será... ? Essa é a sala do chefe.”

Asuna colocou sua mão sobre a bainha.

“O que devemos fazer...? Apenas dar uma olhada vai ser suficiente, certo?”

Em contraste com suas palavras, sua voz soava apreensiva. Até mesmo uma guerreira de alto nível como ela tinha medo de coisas como essa. Bem, isso seria o esperado. Eu também estava com medo.

“...Bem, vamos preparar um item de teletransporte por precaução.”

“É”

Asuna passou a mão no cristal azul que estava na sua bolsa. Eu preparei o meu item também.

“Pronta? Eu vou abrir.”

Com minha mão direita, eu segurei de levemente Asuna e toquei a porta de metal com minha mão esquerda. Se isso fosse o mundo real, as palmas da minha mão deveriam estar levantadas agora mesmo.

Eu coloquei um pouco mais de força na minha mão e a porta, que parecia ter o dobro da minha altura, abriu. Assim que o movimento começou, as portas se abriram tão rápido que pareciam aturdidas. Asuna e eu segurávamos nossas respirações enquanto a grande porta dava o ultimo baque e revelava o que havia dentro.

-Ou assim nós pensávamos; Estava escuro lá dentro. A luz do corredor não alcançava o fim daquele quarto. O frio da escuridão não revelava nada desde que chegamos.

“...”

Assim que que abri minha boca, um par de luzes brancas surgiu. Então outro par e outro par.

Whoooooooooosh...Com esse som, o caminho que levava ao centro da sala cegou completamente meus olhos. E quando acabou, um grande pilar de fogo estava acima, mostrando um quatro retangular iluminado por uma luz azul. Era bastante espaçoso. Era como se todos os espaços em branco do mapa estivessem nesse lugar.

Asuna segurou meu braço direito em nervosismo. Mas eu não vi nada de mais naquele quarto para fazer minha mente ter esse sentimento. Isso por que, atrás do pilar de fogo, um corpo surgia.

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Um corpo enorme coberto de músculos. Sua pele era um azul escuro e em sua cabeça havia placas de metal que chegavam até o seu peito. Aquilo não era humano, mas algo perto de um bode das montanhas.

Dois chifres curvados em lados opostos na sua cabeça. Em seus olhos, brilhava um azul que parecia nos prender a eles. Seu corpo era coberto por um azul que não podia ser visto muito claramente atrás do fogo, mas parecia com um animal. Para simplificar, aquilo só podia ser um demônio em qualquer lugar do mundo.

Havia uma pequena distância entre a entrada e o meio do quarto. Nós estávamos congelados naquele lugar, incapazes de mover um músculo. De todos os monstros que nós havíamos lutado até agora, esse é o primeiro do tipo demônio. Eu deveria agradecer a todos os RPGs que eu havia jogado para notar isso. Mas como eu disse antes, Eu não podia deixar o medo tomar conta do meu corpo.

Hesitantemente eu focalizei em ler as palavras que apareceram: <Os Olhos Brilhantes>. Era indiscutivelmente o chefe daquele andar. O “Os” na frente dos seu nome era uma prova disso. Olhos brilhantes—realmente, seu olhos brilhavam.

Assim que eu li isso, o demônio azul que nos encarava começou a se agitar e subitamente gritou. O fogo azul vibrou violentamente por todo aquele lugar. Uma respiração ardente saia de suas narinas e boca. O demônio puxou sua espada sem hesitar e com um a velocidade inacreditável avançou contra nós sem dar tempo para pensarmos.

“Ahhhhhhhhhhhhhh!”

“Kyaaaaaaaaaaaaa!”

Nós gritamos ao mesmo tempo, se viramos para os cento e oitenta degraus atrás de nós e corremos o máximo que podíamos. Sabíamos que na teoria, o chefe nunca podia sair da sua sala, mas nós não podíamos ficar ali. Confiando na destreza de nossos corpos que treinamos até agora, nós corremos como se fossemos o vento pelo corredor.