Editing Date A Live: Volume 5 Capítulo 1 (section)

===Parte 2===

Com uma fraca respiração, Takamiya Mana abria os olhos lentamente.

Por causa de não ter aberto os olhos por um longo tempo, sua visão estava embaçada como um desenho de mosaico.

Não pode exercer adequadamente esforços em seu corpo, e ainda sentia uma dor incomodante sobre ele.

— Onde… eu estou…?

Em um momento, a voz que saiu por sua garganta, soava como de alguém que ela não conhecia. Sua garganta seca e o zunido em seus tímpanos. Esses fatores foram suficientes para ela não reconhecer sua própria voz. A única coisa restante era sua própria mente, provavelmente não reconheceria sua própria voz. Esse tipo de pensamento estúpido passou por sua cabeça.

Esperando alguns segundos, Mana recuperou os sentidos do corpo e confirmou a situação em que estava agora.

Um quarto branco. Uma grande cama. Todo o seu corpo estava enrolado com ataduras, seu braço esquerdo tinham agulhas anexadas e havia uma máscara de oxigênio em sua boca.

Havia eletrodos em seu peito, que correspondia ao eletrocardiograma dos batimentos cardíacos de Mana que tocava regularmente.

Mana involuntariamente fez um triste sorriso. Não importava como ela olhava para aquilo, ela era uma paciente em estado crítico.

— Por que, estou, em um…?

Dizendo aquilo, Mana abriu os olhos. Ela arrancou a máscara de oxigênio e levantou o corpo atingido por dores.

Ela então virou o pescoço e focou os olhos para o relógio digital colocado em uma prateleira.

——— 14:00, 5 de Julho, Quarta-feira.

— 5 de… Julho…!?

Olhando para a data exibida nele, Mana engasgou.

Ou o relógio estava quebrado ou alguém querendo intencionalmente enganar Mana alterou a data, se não fosse o caso.

Cerca de um mês havia passado, do dia em que Mana lutou contra <Nightmare>———— Tokisaki Kurumi no telhado do Colégio Raizen.

Sim. Naquela época, Mana foi derrotada e expulsa pela verdadeira Kurumi que havia manifestado seu anjo.

As outras pessoas que estavam naquele lugar com Mana e Kurumi eram Shidou, Tohka e Origami, apenas esses três. Ela pensou, provavelmente não haverá um para inverter aquela situação. Ou seja, significava que…

— Onii-sama…!

Mana puxou com força todos os eletrodos presos em seu peito e as agulhas que estavam em seu braço esquerdo. No instante que ela fez isso, o eletrocardiograma desornou e *Piiiiii*, e um som ecoou.

E, finalmente, naquele momento, Mana percebeu algo básico.

— Por que… eu, não estou morta…?

Era certo que seu corpo doía. Sua visão estava embaçada. Era difícil dizer que todos os sentidos de seu corpo estavam em perfeitas condições.

Mas——— Ela estava viva.

Ela estava exposta, sem defesa, para o devorador <Nightmare>, porém ainda assim ela sobreviveu.

Significava, sem necessidade aquela situação se tornou incompreensível. Até o momento em que Mana perdeu a consciência, a situação da batalha estava em seu pior estado possível.

No terraço da escola, dentro da mais intensa duplicação de Kurumi, seu anjo que controla o tempo foi invocado.

Era uma desesperante situação que qualquer um podia ver apenas com um olhar. Provavelmente, não exista potencial de batalha no mundo que possa abolir esse monstro.

Mas se fosse o caso, não explica o por que de Mana estar viva. ——— Ao menos que aquela perversa mulher decidiu voltar atrás com sua raiva, como fosse por seu capricho próprio que optou pelo motivo de não fazê-lo.

Mana colocou suas mãos em sua dolorosa cabeça. Mesmo que Mana ainda estivesse viva, ela não saberia se os outros estavam fora de perigo. O que realmente aconteceu com todos naquele local?

— … Eh?

E——— Mana estava mergulhando em pensamentos, fez aquela voz inesperada enquanto levantava as sobrancelhas.

A porta da enfermaria se abriu, e um pequeno grupo de pessoas vestindo ternos escuros entraram.

— Takamiya Mana, certo?

— … Quem são vocês? Visual um pouco escuro para um médico ou uma enfermeira.

Mana fez um olhar desconfiado, e os homens de preto não se moveram um centímetro.

— Você terá que vir conosco. Apesar de não querermos usar violência, mas, se você resistir, então não teremos escolha.

— … Aah?

Mana distorceu o rosto em mal humor, e visou para o homem que disse aquelas palavras.

— Você sabe para quem está apontando essas palavras? Ação violenta? Para mim? Haa, experimente se puder.

Ela disse aquilo e se levantou daquele lugar, agitou o pulso para conseguir se acostumar ao corpo naquele estado.

— Takamiya-san, há algo te incomodando?

A enfermeira abriu a porta da enfermaria——— e se congelou lá.

— Eh…?

Ela viu alguns problemas no eletrocardiograma de Takamiya Mana e foi verificar, mas… agora o quarto estava vazio.

Em cima da cama bagunçada, a máscara de oxigênio removida e os eletrodos, as agulhas, estavam espalhados ao redor, um pequeno vestígio estava feito em cima da cama, como se alguém estivesse dormindo ali por apenas alguns momentos atrás.

Mas, mesmo se ela olhasse para a esquerda ou para direita, ou mesmo debaixo da cama, não conseguia encontrar a suposta paciente inconsciente no quarto.

A enfermeira correu até o lado do travesseiro da cama e apertou o botão de chamada da enfermeira.