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Date A Live: Volume 11 Capítulo 7
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===Parte 3=== Cinco minutos após isso. Shidou estava escondido nos arbustos enquanto olhava para os balanços. Havia uma única garota, que tinha seu cabelo dividido em suas mechas, sentada nos balanços. Ela pode ter 7 ou 8 anos de idade. Ela tinha uma expressão melancólica e aborrecida enquanto o balanço rangia. Não havia dúvidas sobre isso. Era Kotori de cinco anos atrás. — Kotori… Ele olhou para sua expressão cansada e tinha uma sensação como se apertasse o peito. Certamente esse era o dia do aniversário de Kotori. Shidou tinha ido até a próxima cidade para surpreendê-la com um presente, mas… Ele não achava que ela estaria tão solitária. Quando ele viu a Kotori solitária, seu peito doía e ele ouviu uma risada em sua cabeça. '''— Shidou-san, você é um completo pervertido, certo?''' — … Cale-se. Ele estava irritado com as palavras dela e grunhiu uma resposta. Bem, certamente, ele estaria em apuros se fosse visto nessa cena onde ele, um estudante do ensino médio do sexo masculino escondido, olhando para uma estudante da escola primária do sexo feminino. Haveria folhetos, afirmando que tinha uma pessoa suspeita perambulando, sendo distribuído ao redor da cidade. Portanto, o momento da jovem Kotori brilhando não tivesse sido impresso em suas retinas. Shidou estava… esperando. Para a chegada de <Phantom>. '''— Mesmo assim… Você surpreendentemente fez sua mente, Shidou-san.''' Kurumi disse isso com um tom interessado. Shidou hesitou por um segundo antes de responder. — Há nada o que eu possa fazer. Além disso, você não apoiará essa ideia? '''— Bem, isso está correto, mas. Certamente, se você puder afastar <Phantom> antes que Origami-san apareça, não haverá nenhuma razão para atacar em primeiro lugar.''' — Se eu puder fazer isso… Eu quero falar. '''— Falar? Com <Phantom>?''' Kurumi perguntou de um modo um tanto surpreso. '''— Isso é inesperado. Eu tinha pensado que Shidou-san guardava uma hostilidade com <Phantom>.''' — … Muito. Não posso negar isso. Ele é aquele que transformou Kotori e os outros Espíritos… Mas, antes que não conheça nada sobre <Phantom>. Não posso ignorar tal coisa, se eu fazer isso, seria o mesmo das pessoas que consideram Tohka, Yoshino e as outras apenas como desastres. Quando ele disse isso, Kurumi ficou em silêncio como se estivesse pensando em algo, então… '''— Fu-fufu, ahahaha…''' Ela ria em um momento como esse. — O qu-quê é? '''— Não é nada… Apenas pensei que esse é o Shidou-san.''' Kurumi continuou após rir um pouco mais. '''— Portanto, eu não recomendo fazer isso. Não há nenhuma razão em falar se é com essa pessoa. Se for o encantador Shidou-san, no fim acabaria se confundindo.''' — Eh…? Kurumi, você, sobre <Phantom>… Então. Ele parou de falar antes de terminar suas palavras. A razão era simples. Em sua visão… Em frente de Kotori que estava brincando sozinha no parque, havia um estranho visitante. Idade, sexo ou físico desconhecido, [Alguém]. Portanto, isso era natural. Como se a sua aparência estivesse mascarada, [esse] estava coberto com algo similar a um ruído. … <Phantom>. O ser que transformou Kotori, Miku e Origami em Espíritos. Tinha aparecido na frente de Kotori, agora. — … Shidou olhou para aquela figura e ficou arrepiado. Kotori que tinha se tornado o Espírito <Efreet>. Ele se relembrou de sua expressão dolorosa. '''— Shidou-san, você não deve agir precipitadamente.''' — … Sim, entendi. Shidou foi contido por Kurumi e suspirava um pouco para manter a calma. Ele abraçou seus braços para parar o seu tremor. Ele pressionou suas unhas nas palmas de suas mãos e um pouco de sangue escorreu lá. Ele não podia parar a transformação de Kotori em um Espírito. Ele foi avisado por Kurumi agora. Após Kotori e <Phantom> trocarem várias palavras, <Phantom> se virou para ela e tirou algo como uma joia vermelha. E, o momento em que Kotori a tocou, seu corpo começou a brilhar fracamente. — Ah, ah, aaaaaah…! Kotori gritou em angústia. Ao mesmo tempo, uma terrível onda de calor com ela no meio se espalhou e uma roda de chamas crescia. — Guh…! Shidou se abaixou e, meio que golpeou, de algum modo ele refletiu a onda de calor. Poucos segundos depois, ele fracamente abriu os olhos e viu a figura de Kotori vestindo uma roupa espiritual que se parecia com um quimono. Isso era como… Kotori tinha se transformado no Espírito do Fogo <Efreet>. — Kotori… Desculpe-me. Ele murmurou amargamente e arregalou os olhos. — …! Então ele resolveu e correu na frente do ruído que estava na frente de Kotori, <Phantom>. — Hey! Ele gritou isso. Quando ele fez isso, <Phantom> fez uma voz que não se assemelhava com de homem ou mulher. Nesse momento, a silhueta que estava coberta com mosaicos em sua frente, parecia que alterava um pouco. Parece que <Phantom> havia movido o pescoço e virado sua visão para a direção de Shidou. Ao mesmo tempo, Shidou respirou fundo e olhou para a parte de <Phantom> que parecia ser a cabeça. — Ei, eu queria conhecê-lo… <Phantom>. Então, ele silenciosamente chamou o nome do barulho na frente dele. Não havia nenhum sarcasmo naquelas palavras. Quando ele selou novamente os poderes de Kotori, ele havia se lembrado de suas memórias de cinco anos atrás e, desde então, em algum local de sua cabeça, ele tinha desejado uma reunião com essa existência não identificada. [Tornando humanos em Espíritos.] Um monstro arrogante que tinha o poder de fazer um fenômeno tão irracional que desafiava a natureza. Era o culpado que transformou Kotori, Miku e Origami em Espíritos e a destruição e confusão que veio com isso. Em direção a [Coisa] que tinha mudado a vida de Shidou, ele sentiu uma profunda conexão como se fosse seu destino. Portanto, as palavras que <Phantom> disse para Shidou eram inesperadas. [… Huh?] <Phantom> soltou um pequeno suspiro e virou ligeiramente seu corpo. Claro, o corpo de <Phantom> estava coberto com um ruído. De sua visão, ele podia ver apenas uma distorção no ar coberta por mosaicos. Mas, poderia isso ser? Para Shidou, não tinha outra escolha senão acreditar que, esse comportamento era causado por desânimo ou perturbação. Claro, qualquer um reagiria assim se fossem subitamente chamados por alguém atrás de você. Porém… isso estava errado. A reação de <Phantom> claramente não era porque ela estava surpresa. [Não pode ser. Você é… Por que você…] — Huh? Shidou fez um rosto perplexo quando ouviu a reação estranha de <Phantom>. — Você… Você sabe, sobre mim? […] <Phantom> permaneceu em silêncio quando ouviu sua pergunta. Portanto isso era, não era que havia ignorado a pergunta ou não quis dar qualquer informação desnecessária ou algo assim… Era só que estava tão pasmo que não podia dizer nada. Ele não conseguia entender o significado do que estava acontecendo e torcia suas sobrancelhas. Havia uma lacuna entre o distante <Phantom> em suas memórias e o comportamento do [Algo] na frente de seus olhos. É por isso, ele até pensou que o ruído que estava em sua visão poderia ter sido uma existência diferente. […, …] <Phantom> ligeiramente moveu seu corpo coberto de ruído e fugiu enquanto se deslizava no chão. '''— Shidou-san.''' — Eu sei! Como se puxado pela voz de Kurumi, Shidou seguiu <Phantom>. Nesse momento, Kotori que tinha se sentado no parque, entrou em sua visão. A pequena garota que tinha um poder que ela não conhecia sobre dizia “Irmão, irmão…” repetidamente. — …, Kuh… Ele sentia como se seu coração fosse puxado por aquele olhar, porém ele reforçou sua determinação e se virou para frente. Se sua memória estivesse correta, Shidou de cinco anos atrás deveria chegar em breve. Não deveria se deparar com ele. E acima de tudo… Agora, ele tinha que parar <Phantom> de correr. Shidou estava seguindo o amontoado de ruído, onde quase o perdeu de vista quando não estava preparado com a visão e colocou mais energia em suas pernas. Ele conseguiu fazer com que <Phantom> ficasse longe do parque, mas apenas isso não era suficiente. O objetivo de Shidou e Kurumi era fazer <Phantom> e Origami que veio de outra linha do tempo não se encontrarem. A fim de conseguir isso, eles precisavam colocar <Phantom> em um local que Origami não o encontraria… Por isso, eles tinham de fazer que ela não ficasse em Lost. '''— … Mas, isso foi uma reação inesperada, certo?''' — … Nem um pouco, eu não conheço ninguém que tenha todo seu corpo coberto por mosaicos! '''— Fuun… Isso mesmo.''' Ele gritou enquanto corria pela cidade que estava brilhantemente queimando e Kurumi o respondeu de um modo frio. Não era como se Shidou estivesse dizendo mentiras. Ele apenas tinha se encontrado com <Phantom> naquela época, há cinco anos. Bem… Certamente era esse [Cinco anos] de agora. Portanto, era evidente de como <Phantom> sabia sobre ele. Além disso, era um fato que isso havia se encontrado com Shidou ou alguém que se parecia com Shidou. Isso. Diretor das Indústrias DEM, Isaac Westcott. Quando Shidou havia se infiltrado no HQ japonês da DEM para resgatar Tohka que havia sido sequestrada, esse homem que tinha visto pela primeira vez tinha rido de um modo estranho. No momento que estava saindo, ele tinha chamado Shidou de: Takamiya. — … Não era pelo intenso exercício que tinha feito, mas ele sentiu o coração bater mais rápido. Takamiya. Esse era o mesmo nome de sua autoproclamada irmã Takamiya Mana. Também… Shidou que era o filho adotivo da família Itsuka, não tinha nenhuma memória antes desse tempo. — Eu estou perguntando a você, <Phantom>, o que você sabe sobre mim?! Enquanto seguia <Phantom> que continuava fugindo na cidade em chamas, ele gritou. Quando pensava sobre isso, havia várias coisas que Shidou não conhecia. O que ele fazia antes de ser levado pela família Itsuka. Por que Westcott o conhecia. Primeiramente, o que era esse poder que ele tinha… O que diabos era esse poder capaz de selar o poder dos Espíritos? Ele havia selado o poder de sete Espíritos e tinha sido enviado para uma vida em que viviam juntos, porém ele não entendia nada. — Kuh… Ele cerrou os dentes em frustração e pisou no chão com força. Então… Nesse momento, <Phantom> que se movia na sua frente, parou de se mover sem motivos aparentes. Shidou, também, repentinamente parou seu corpo que se movia grandiosamente. — …, <Phantom>! […] Quando Shidou chamou o nome de <Phantom>, movia seu corpo que estava coberto com ruídos lentamente. De algum modo, parecia que ele olhava em sua direção. [… <Phantom>, huh. Então você deu esse nome para mim.] Então, murmurava isso como se falasse para si e suspirou. [… Desculpe-me. Repentinamente fugir… pensei que teria sido melhor se não estivéssemos na frente dela.] <Phantom> continuou falando. O [Ela] que falou deveria ser Kotori. Ele não conseguia compreender o seu objetivo, mas certamente assim também era melhor para ele. Se eles tivessem ficado naquele local, Shidou de cinco anos chegaria em breve e… Origami que tinha se transformado em Espírito também viria. […] <Phantom> permaneceu parado sem falar nada. Parecia que ele estava tomando uma boa olhada nele. [… Ah, é isso? Então era realmente, você é…] Em seguida, fez um gesto como se fosse convencido por ele. Então, ao mesmo tempo, o ruído que cobria o corpo de <Phantom> dissolvia como um nevoeiro. — O q… Ele arregalou os olhos. O que aparecia dentro do ruído era uma garota. Ela tinha cabelos trançados e uma expressão que era gentil como de uma mãe. Ele sentiu como se sua cabeça começaria a girar. Esse rosto o fez sentir como se ele o tivesse visto e como que também nunca o tinha visto antes… Era uma sensação estranha. — Essa aparência… — Você não pode ver [Eu], portanto, desculpe-me a minha indelicadeza ao utilizar essa outra forma… Eu pude finalmente falar com você depois de todos esses problemas, entretanto, infelizmente necessito usar essa barreira. Quando Shidou falou, <Phantom> o respondeu com uma voz que definitivamente pertencia a uma garota, que era diferente do que ela tinha usado até agora. Uma outra forma. Significava que, essa garota não era <Phantom>. Mas, por que <Phantom> fez algo tão indireto… Shidou pensou sobre isso por um segundo. <Phantom> gentilmente sorriu como se tivesse lido sua mente e moveu os coloridos lábios de cereja. — … Você, de [Quando] você veio? Olhando sua aparência, seria algo como cinco ou seis anos do futuro, certo? — ! O q… Quando ouviu isso, ele fez um rosto assustado. Isso era. Ele não pensou que <Phantom> poderia dizer que ele veio de outra linha de tempo, só de olhar para sua aparência. […] Portanto, diferente de sua surpresa, Kurumi manteve a compostura. Como se, ela tivesse adivinhado isso de antemão. <Phantom> continuou com um tom calmo. — … Então… Que assuntos você tem? Você veio para essa linha do tempo usando a bala. Você não veio só para passear, certo? — … [[File:DAL v11 000l.jpg|thumbnail]] Shidou se virou e olhou para o parque que <Phantom> estava logo agora. No ar acima dele, a figura de um Espírito brilhante não havia aparecido ainda. Após que ele confirmou isso, ele ligeiramente abriu a boca. — Você… Você conhece sobre mim, certo? — … Sim, eu sei. Muitas coisas. <Phantom> o respondeu. Sentia que ele estava tremendo por causa da tensão. — Pense sobre isso. Quem diabos… eu sou? O que diabos é esse poder? — … Quando ouviu a pergunta, ela permaneceu em silêncio por alguns segundos. Então, ela respondeu após assentir. — … Eu gostaria de responder isso, mas, não sei em que tipo de situação você está. Além disso, eu não posso dizer isso. Além disso, parece haver uma criança ouvindo a nossa conversa. — Eh…? Shidou arregalou seus olhos e <Phantom> continuava como se ela visse através de tudo. — Certo… Tokisaki Kurumi. Gostaria de saber se você está me ouvindo. '''— Ara, ara.''' Kurumi fez um pequeno ruído em sua cabeça, como se estivesse respondendo <Phantom>. — … Esse é seu assunto? Se for isso, você já usou uma quantidade bem extravagante de [Tempo]. — …, não. Shidou abaixou seus olhos e balançou a cabeça. — A coisa que estou fazendo agora é apenas problema meu. Eu tenho outro assunto com você. — O que pode ser? — Desapareça, agora. Havia uma enorme quantidade de coisas que ele queria perguntar. Ele havia finalmente encontrado alguém que conhecia seu passado. Ele queria saber. Honestamente dizendo, independentemente do que devia ser feito, ele queria aprender sobre si mesmo a partir dessa [Coisa]. Portanto, essa foi a coisa que tinha de dizer agora. Sua prioridade era parar a inversão de Origami. — … Isso é [Eu vou matar você] de um modo poético? <Phantom> suspirou. — Bem… Posso dizer que não esperava chegar a isso. Como é que em poucos anos mais tarde você é amado por esse Espíritos temperamentais, havia uma possibilidade de que você poderia chegar a essa ideia… Bem, embora não queira pensar nisso… — … Parece que <Phantom> pensou que Shidou veio de seu tempo para matá-la. Shidou cerrou o punho sem dizer nada. Seria uma mentira se ele tivesse dito que não tinha nenhuma hostilidade com ela. Ele não podia esquecer o fato de que ela tinha causado dor para a jovem Kotori. No entanto, agora Shidou não tinha nenhuma intenção de fazer algo com ela. Após respirar fundo e acalmar sua mente, ele balançou a cabeça. — Não se trata de matar ou não matar. Eu só quero que você se esconda o mais breve possível. Você pode ir para o outro mundo, certo? — … Fuun? <Phantom> continuou suas palavras como se intensamente se divertisse. — Está tudo bem para eu saber? A razão para isso. — Isso é… Shidou hesitou em responder. A razão era simples. Ele não sabia nada sobre a expectativa ou objetivo da garota em sua frente. Origami viria… do futuro de cinco anos, Origami que havia se transformado em um Espírito por <Phantom> viria aqui e atacaria <Phantom>. Era fácil de dizer isso. Então, como resultado, ela iria se inverter. Era fácil dizer que seu objetivo era de impedir isso. Portanto, se o objetivo de <Phantom> era inverter os Espíritos como Isaac Westcott da DEM, dar essa informação a ela poderia causar o efeito oposto. — … Ele não sabia em como respondê-la. Enquanto ele estava tentando chegar a uma resposta, <Phantom> suspirou impaciente. — … Bem, não importa se você não pode responder. Desculpe-me, mas minha resposta é NÃO. Tenho alguns trabalhos que ainda não fiz… — O q…! Quando ele ouviu a resposta de <Phantom>, ele perdeu a paciência. — Espere um minuto! Após isso, essa linha do tempo… Shidou abriu a boca para dizer a ela sobre Origami. Entretanto… Esse momento, ele não podia mover seu corpo como se fosse empurrado por uma mão invisível. Intuitivamente, ele estava perto da sensação de estar vinculado pelo Território que a AST e os Wizards da DEM utilizavam. Ele mal podia mover as pontas de seus dedos e não podia dizer nada. '''— Shidou-san, o que aconteceu?''' Kurumi desconfiada, questionou, mas ele não podia responder isso. Então, <Phantom> chegou mais perto dele lentamente. Após isso, ela levantou a mão e tocou seu rosto. Esse momento. — …!? Uma sensação indescritível passou por todo o corpo de Shidou. — Ah… Ele não conseguia entender o porque. Porém, então ele entendeu. Shidou conhecia esse sentimento. Shidou, conhecia esse [Algo] em forma de garota. — Eu tenho que agradecer o Espírito do Tempo por hoje. Enquanto <Phantom> estava tocando as bochechas de Shidou com sua mão, ela disse baixinho. — Quando chegar a hora, vamos nos encontrar novamente. Esse tempo… Ela continuou suas palavras em seu ouvido. '''— … Porque eu absolutamente não o deixarei novamente. Porque absolutamente não cometerei um erro.''' E disse essas palavras. — …!? Shidou prendeu a respiração instintivamente. Ele não conseguia entender nada. Não entenderia cedo ou tarde. Portanto, ele definitivamente se lembrou que ele havia ouvido essas palavras antes. — …, … Ele queria perguntar quem ela era, mas não podia soltar qualquer som. <Phantom> retirou a mão de seu rosto e novamente usou o ruído. Então, ela chutou o chão e voou para o céu. Alguns segundos depois, a figura de <Phantom> estava tão longe que ele não poderia alcançá-la, mesmo que ele pulasse e o poder que o restringia finalmente saísse. — Kuh, haa… cof, cof… Ele caiu de joelhos e tossiu várias vezes. Entretanto, esse não era momento para fazer essas coisas. Shidou imediatamente virou a cabeça para cima. — Aquilo… O que, diabos… Então, assim como ele levantava a cabeça. Ele encarou <Phantom> flutuando no ar e uma linha de luz veio do céu ao leste. — …! Isso é…! Seus ombros chocaram e olhou para de onde a luz foi lançada e ele estava paralisado. Quem estava ali era uma garota solitária. Em um puro e deslumbrante vestido branco espiritual. Várias [Asas] estavam envoltas ao nêmesis, personificação da intenção assassina. Espírito da Ruína, estava lá. Não havia necessidade mesmo de dizer… Era Tobiichi Origami. — Origami…! Ele gritou o nome dela. Portanto, não havia nenhum modo de sua voz chegar até ela. Origami olhou apenas diretamente para <Phantom> e várias luzes foram liberadas como chuva a partir da ponta de suas asas em forma de anjo. Enquanto <Phantom> incrivelmente se esquivava de todos eles com agilidade, ela se moveu para o céu como se deslizasse por eles. Entretanto, Origami não desistiu. Ela seguiu <Phantom> e lançava vários disparos de luz no ar sem descanso. O que passava tinha sido, há alguns minutos… Era a segunda vez, ele já tinha visto isso. Ele tinha visto isso antes da Kurumi de cinco anos atrás o enviá-lo de volta. As palavras que Kurumi disse passaram por sua mente. “E se o mundo se retrair ao cronograma original, não importando o que, então…”. — Droga…! Ele balançou a cabeça para retirar o pensamento de renúncia que flutuava em sua mente por um instante e correu para seguir as duas pelo chão. — Eu não deixarei isso… repetir! A cena que havia presenciado recentemente passou por sua cabeça. A chuva de luz. Os restos mortais de pessoas que havia sido esmagadas. Assim, as pupilas da garota cujo olhos estavam tingidos em ódio e vingança. Origami apenas queria proteger seus pais. Ela só estava tentando negar o destino que já havia sido decidido. Eles eram sentimentos puros, mas experienciar tal tragédia não poderia ser bom. Esse final… — Eu mudarei isso…! Shidou colocou mais energia em seus pés enquanto gritava isso. Naturalmente, ele não poderia acompanhar Origami e <Phantom> que estavam tendo uma tremenda luta em alta velocidade no ar. Portanto… Seu objetivo não era acompanhá-las. Ele continuou correndo na cidade que estava coberta em chamas sem hesitar. Com pouco tempo, ele havia chegado ao lugar que era seu objetivo. Para o local onde ambos os pais de Origami tinham morrido no [Mundo Anterior], Era isso. O que ele queria não era parar a luta de Origami e <Phantom>, mas sim o assassinato dos pais de Origami por acidente. — …! Encontrei…! Shidou abriu seus olhos enquanto corria nas vermelhas chamas. Em sua frente estava as costas da Origami de cinco anos e… seus pais que estavam um pouco longe dela. Não havia necessidade de murmurar isso novamente. Ele teria falhado em impedir o contato de Origami e <Phantom>. Então, ele não tinha outra opção a não ser fazer os pais dela correr para um local seguro para mudar a história. Ele poderia chamar de sorte entre o azar e agora era uma emergência já que a cidade estava envolta em um grande incêndio. Um homem que apressadamente incentivava a evacuação não seria um ato estranho. A possibilidade de que eles fugiriam seguindo suas instruções era o suficiente. Portanto… — …! O q… Ele arregalou os olhos e se fortaleceu. A razão era muito simples. Em algum ponto acima no céu… Logo acima dos pais de Origami, estava a figura dos Espíritos Origami e <Phantom>. Parece que eles vieram até aqui enquanto lutavam. — Kuh…! Ao mesmo tempo, Shidou amargamente cerrou os dentes, Origami lançou vários raios de luz em direção a <Phantom> para bloquear seus caminhos de fuga. Então, ao mesmo tempo, as penas angelicas concentraram-se em um ponto para baixo… em direção ao chão. Era a exata cena [De agora]. O rosto de Shidou empalideceu. — Não faça isso, Origami! Sua voz não a alcançaria mesmo que ele gritasse. Ele não teria mais a chance de avisar os seus pais para evacuarem. No momento seguinte, o ataque critico desceria e enviaria duas pessoas para o céu antes mesmo que eles sentissem dor. — Droga…!! Shidou colocou mais energia em seu pé e chutou o chão com o impulso. '''— Shidou-san!?''' Com seu movimento tão inesperado, a voz surpresa de Kurumi ecoou em sua cabeça. Portanto, não havia mais nada que ele pudesse pensar para fugir da situação que ele havia caído. Um grande pilar havia sido lançado visando o chão do Anjo que tinha concentrado o seu poder. — Uooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo…!! Ao mesmo tempo, Shidou gritou com todo o seu poder e saltou próximo aos pais de Origami… E pressionou suas costas com toda sua força. — O qu…!? — Kya… Quando repentinamente os empurraram desse modo, ambos o pai e mãe de Origami gritaram. Eles haviam sido empurrados com todo o seu poder. Eles poderiam ter raspado o joelho em algo. Portanto, isso seria perdoado, certo? Mesmo se, eles fossem atingidos fortemente na cabeça. Shidou, enquanto sua visão estava tingida de branco, distorcia seus lábios em autoironia. — …! Então, enquanto ele estava assim, a voz de alguém vibrou em seus tímpanos. Ele pensou que era Kurumi, mas estava enganado. Essa voz veio claramente do lado de fora. E então, logo antes de sua visão estar preenchida de luz, notava. Era a Origami de cinco anos em sua frente. Seus olhos se encontraram com os dela por um segundo. Aqueles olhos não brilhavam com o fogo da vingança ainda. O mar de ressentimento não estava sendo aumentado. — Ah… isso é bom. Shidou murmurou um pouco. Então, ele foi envolto em uma pura luz branca e perdia sua consciência.
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