Editing Saijaku Muhai no Bahamut:Volume 19 Epílogo (section)

===Parte 2===

“Como estão as Autômatas que foram reiniciadas, Soffice?”

“Sem problemas. Todas estão se comportando normalmente. A memória delas também foi redefinida corretamente.”

“Entendo, então estamos dentro do cronograma.”

Dentro de uma sala na sétima Ruína, Moon. Aeril e Soffice estavam conversando entre si. Elas estavam usando seu Traje de Piloto e um manto por cima. Um brasão que as duas decidiram juntas estava gravado em suas vestes.

Organização Mundial da Criação, uma organização que gerenciava e supervisionava as Ruínas no mundo. As duas foram indicadas como a primeira líder e conselheira dessa organização.

“Você pode ficar tranquilo desu. Pode ser um evento um pouco difícil para a tímida Soffice desu, mas…”

“Re Plica já está assim. Ela fica atrevida quando peço para ela relaxar enquanto fala comigo……”

A Autômata com orelhas mecânicas de raposa, Re Plica, se despedia de Soffice enquanto a provocava.

Em resposta, Soffice reclamou com um olhar de reprovação, mas…

“Ahaha…… Mas, não é ótimo que vocês duas sejam como no passado, mesmo que a memória dela dessa época tenha desaparecido?”

Aeril, que deixou seus longos cabelos esticados, sorriu ironicamente ao ver a conversa das duas.

A memória perdida da Re Plica não podia ser recuperada, mas por algum motivo essas duas pareciam estar se dando bem.

“Mas você realmente vai fazer isso?”

“Sim. Será aos poucos, mas eu quero tentar.”

O papel dos dois era gerenciar a tecnologia adormecida nas Ruínas, disponibilizá-la para uso, transferir a autoridade de uso, etc.

Muitos Drag-Rides já vazaram para fora, mas o Elixir foi planejado para ser selado e ter sua própria existência apagada.

Este medicamento que era refinado com o uso de vidas humanas era acompanhado do certo risco de as pessoas lutarem por ele.

Um medicamento secreto que podia mudar a função do corpo humano, sua expectativa de vida e até mesmo seu talento, apenas por ser injetado e se adaptar a ele, estimularia demais seus desejos.

Para trazer a tecnologia das Ruínas, essas duas considerariam seu risco cuidadosamente antes de estabelecer uma regra para seu uso, que deveria ser rigorosamente seguida.

Da mesma forma, coisas como o Abyss, que poderiam ser usadas como força militar sem qualquer inconveniente, também seriam abolidas. Elas reduziriam a força de batalha que protegia as Ruínas dos ladrões.

Em troca, pretendiam usar minuciosamente o sistema para aumentar a segurança.

Seria necessário um esforço monumental e muito tempo para construir e implementar um sistema que não precisasse de nenhum sacrifício de vidas humanas.

Mesmo assim, Aeril sentiu que valia a pena fazer algo.

Também estava relacionado com o novo futuro dos Lords.

“Então, vamos lá. Afinal, não podemos perder a cerimônia de posse hoje.”

“Sim. Eu também estou ansiosa por isso.”

“Tomem cuidado desu! Deixe o cuidado dos filhos dos Lords que acabamos de encontrar para mim desu!

“Por favor, Re Plica. Então, estamos indo.”

Aeril e Soffice equiparam seus respectivos Drag-Rides e voaram para longe da Moon.

As duas confiariam o futuro à nova esperança que encontraram na Moon.

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“Como devo dizer, este é um sentimento misterioso. Mesmo que três meses tenham se passado desde então, parece que aconteceu ontem.”

Uma garota pequena usando um vestido preto chique — Mel Gizalut dos Sete Paladinos Dragão estava observando a paisagem da Capital Real de dentro da carruagem.

Ela voltou para seu país depois da última batalha. Desde então, esta era a primeira vez que ela veio ao Novo Reino, mas essa foi sua impressão honesta.

Os longos anos de atos desdenhosos para com as mulheres foram derrubados ao mesmo tempo com o estabelecimento do Novo Reino. Raffi serviu como símbolo disso, mas depois ela morreu. Mel pensou que as ruas da Capital Real ficariam envoltas em tristeza por causa disso, e ainda assim parecia que o lugar ainda estava tão próspero quanto há vários meses.

No entanto, esse ar animado não acontecia porque a população estava indiferente à morte de sua Rainha.

A mulher que estabeleceu o Novo Reino não deixou nada para trás.

Podia-se ver como as pessoas aqui estavam prestando muita atenção e mantendo esperança na força da nova geração que sucedeu à velha.

“Ora, estes não são o Papa Nias e Mel Gizalut da Teocracia Ymir. Por favor, por aqui. Os outros convidados de honra já estão chegando.”

“Você, por que está fazendo esse tipo de trabalho subalterno? A sua posição não é mais ou menos alta?”

Mel ficou surpresa ao ver a garota de rabo de cavalo curto que vestia um Traje de Piloto e um manto por cima.

Ela era a irmã mais nova de Lisha, Alma, considerada morta na história do Novo Reino, mas agora servia como guia no palácio.

“Essas são palavras proibidas. Minha posição é a de uma nova cadete militar que acabou de se matricular.”

Alma era a irmã mais nova de Lisha. No final, a sua verdadeira identidade como segunda filha do Conde Atismata não foi divulgada à população.

Eles não queriam agitar ainda mais o novo reino por enquanto, depois de tantos problemas terem ocorrido. A própria Alma também não estava interessada em seu status de Princesa.

Não, mais precisamente, ela já perdeu o interesse nisso.

Depois de se envolver nessa batalha, ela percebeu que seu orgulho não deveria ser por sua linhagem, mas por seu modo de viver.

Alma não tinha como se comparar com a nobre determinação de Lisha e Lux.

Ela desejava pelo menos se tornar uma nova oficial no Novo Reino e apoiar os dois e contou esse desejo para sua irmã mais velha, Lisha.

“O quê? E eu pensando que tinha encontrado alguém com quem compartilhar a dor de ser Princesa.”

Ela respondeu contando uma piada como essa e elas riram juntos. Alma também foi salva por essa reação.

“E os outros já vieram?”

“Sim, Magialca-san e Greifer-san vão demorar um pouco.”

“Haa, aquele homem ainda está desleixado como sempre.”

Quando Mel resmungou exasperada assim…

“Que tal vocês duas fofocarem mais tardee? Estão bloqueando o caminho até aquio. Esse é o nosso caminho.”

Uma garota ruiva apareceu por trás e falou provocativamente.

Era o membro dos Sete Paladinos Dragão da renascida República Heiburg — Rosa Granhide.

Terminada a batalha, ela voltou ao seu país junto com Magialca e ali interveio. Agora servia como assessora da Magialca, que se tornou a Rainha do país.

“Já faz muito tempo que não vejo essa pessoa. Será que sua personalidade voltou a ser como era?”

“Quero me encontrar com o Lux-sama logo…… Ah, que emocionante. Eu tenho que ter certeza de usar esta oportunidade para retribuir sua gentileza…… pessoalmente também.”

Após a pergunta de Mel, a atitude arrogante de Rosa desmoronou, deixando para trás uma donzela com expressão sonhadora.

Alma e Mel olharam para ela irritadas. Então o rosto de Magialca apareceu na carruagem atrás.

“Isso vai se transformar em um problema internacional, então pare com seu plano. Além disso, não se preocupe com lembranças neste tipo de lugar. Faça isso após o início do banquete.”

“A ex-Capitã está repreendendo vocês, mulheres. Ainda não aprenderam, hein.”

“Ei, não quero ouvir isso de alguém que chegou atrasado como você!”

Greifer também chegou logo atrás. Mel respondeu no momento em que o viu.

Todos eles estavam fazendo bagunça em nostalgia como pessoas que passaram por lutas de vida e morte junto. Pessoas que poderiam se tornar seu parceiro cooperativo, rival digno, ou talvez até mesmo amigo no futuro.

Logo depois disso, Rosa olhou para o céu azul claro e estreitou os olhos por causa da luz solar radiante enquanto sorria.

“Chega de conversa, aquelas duas também estão chegando. Finalmente.”

Suas bochechas relaxaram ao ver a chegada de Aeril e Soffice. E então aplausos junto com passos que pareciam um estrondo no chão vieram dos arredores do castelo.

Essas eram vozes animadoras cheias de expectativa e esperança em relação àqueles que assumiriam o futuro do Novo Reino Atismata.

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