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Zaregoto portugues:Volume 2 Prólogo
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[[image:Zaregoto_v02_img07.png|thumb|Eu (Narrador) - Protagonista Não ser amado é o mesmo que não ter nascido. - Lou Andreas-Salomé]] “Sonhos não se realizam tão facilmente.” “Mas é claro. Eu mesmo mal consigo suportar a realidade.” “Em outras palavras, todos os sonhos são quase impossíveis de serem realizados.” “Sim, mas nem tudo que é quase impossível de ser realizado é um sonho.” ─ Esse é um fragmento de uma conversa entre mim e Zerozaki. Uma pequena parcela das ideias que trocamos. Acredito que mesmo não sendo um Zaregoto Zukai<ref>Zaregoto = sem sentido, besteira, papo furado; zaregoto zukai = alguém que fala coisas sem sentido</ref> como eu, qualquer pessoa que tenha um pouco de dúvidas sobre o mundo, provavelmente, teria uma conversa parecida com essa. Em uma conversa com ele, suas ideias não são influenciadas por algo barato como empatia, desejo de consolar, ou uma sincronia milagrosa. Conversar com Zerozaki é como estar em uma região espelhada virtual que precede significados ou do conceitos. Resumindo <é assim porque sim>. Sem nenhum senso de realidade, sem nenhum fragmento de necessidade, sem nenhum componente de fórmula teórica, sem esclarecimento nem mistificação, sem congruência nem semelhança, sem solução nem ilusão, sem um segmento de certeza nem um traço de ordem, e, acima de tudo, sem nenhum romance. O cômico é que, apesar de todas as coisas que não existiam em uma conversa com ele, ainda havia algo. É uma comédia que convida tragédia, deseja compaixão e exala vitalidade. Ele é fundamentalmente uma irregularidade, um ser intangível. Quando eu penso no Zerozaki, acho que a única forma de entendê-lo é pensar nele como o <outro lado refletido pela superfície da água> ─ como a pessoa que se sobrepõe ao meu reflexo. E, sem entendê-lo, não há sentido algum em tentar descrever tal existência. Mas, mesmo sem levar conta o que quer que ele possa ser, ele sequer possui algum sentido? Se ele for assim como este Zaregoto Zukai, eu, e não possuir sentido nenhum, tentar defini-lo é equivalente a tentar responder a uma pergunta sem resposta. Como eu poderia explicar isso? Como eu explicaria essa situação tão bizarra e tão clichê? Conversar com Zerozaki era como estar frente a frente comigo mesmo e falar com outro de mim. Sim. Para começar, aquele encontro por si só deveria ser impossível. Talvez tudo tenha começado há muito tempo, com nossa primeira experiencia. A primeira palavra que nós ouvimos. Nossa primeiras lembranças. Como se nossos passados fossem iguais. Como vetores que saem do mesmo lugar, na mesma direção e para o mesmo sentido. Como se fossemos predestinados. Como se estivéssemos refletidos em um espelho. Ou seja, acho que que somos similares. Eu e ele somos congruentes de forma tão óbvia que provas geométricas são dispensáveis. E nós sabíamos muito bem disso. Do ponto de vista de um terceiro, quando nós conversávamos, eu era, obviamente, eu e Zerozaki era, obviamente, Zerozaki. Nenhum de nós era nem mais nem menos que isso, e disso sabíamos muito bem. Mas, mesmo assim, nós víamo-nos um como o outro, eu e ele éramos um só. Esse era o paradoxo que sentíamos ─ um paradoxo que supera o reino das palavras. Ele estava do outro lado da superfície da água. Imaginemos, agora, uma garota ingênua. Vamos imaginar a primeira vez que ela se olhou no espelho. Com certeza ela não achou que sua figura era um produto da reflexão da luz. Com certeza ela começará a imaginar. Com certeza ela começará a criar. Um mundo único, isolado do outro lado. Ela criará um mundo dentro de si, minuciosamente, parecido com o seu <aqui>, mas que, ao mesmo tempo,se encontra extremamente distante, um mundo repleto de paradoxos, que se localiza no outro lado. A criação desse paradoxo não se deve à falta de conhecimento. Nessa situação, pouco importava se lado de cá ou se o lado de lá era real. Se um lado é verdadeiro, o outro é falso; mas se a realidade for falsa, ambos tem o mesmo valor, ou seja, não haveria valor algum em nenhum dos lados. É o que eu acho. Assim como Zerozaki. A minha relação com o Zerozaki, de certa forma, é muito próxima a isso. Ao mesmo tempo em que sabemos que somos iguais, sabemos também que somos existências completamente diferentes. “É possível que eu pudesse ser igual a você. Deve ser por isso que sinto uma certa afinidade.” “Eu com certeza não viraria alguém como você. E é por isso mesmo que gosto de você.” Esse é outro pedaço de uma conversa. Realmente zaregoto. No fim das contas... Eu tenho certeza de que nós desprezávamos a nós mesmos. De forma análoga, nós odiávamos nossa raça, abominávamos nossa espécie. Porque nós odiamos a nós mesmos, ressentimos de nós mesmos, amaldiçoamos a nós mesmos tanto, nós, ironicamente, conseguíamos entender um ao outro. Deve ser algo especial. Claro que é especial. Eu sou um espectador passivo e Zerozaki é um homicida demoníaco. Nós estávamos em polos tão opostos que era como se houvesse, de fato, um espelho entre nós. Porém. A garota sonhadora um dia estenderia sua mão delicada até o espelho e, com um simples toque, perceberia que ali há um vazio. Nada além do nada. A existência que ela aceitou, não foi aceita pelos outros. Mais que isso, a existência que ela aceitou nunca importou a mais ninguém. Para essa garota, Nesse momento, Sem exagero nenhum, Um mundo é destruído. Assim começa a história da queda de um mundo. Sem ser preciso que uma savant azul ou uma contratante mais forte da humanidade vermelha interferissem, esse mundo foi destruído pelo motivo de que <é assim porque sim>. Quando uma falácia que detém um paradoxo lógico e justificável encontra-se com um humano falho, Zerozaki, e um produto danificado, eu, tudo volta à estaca zero. Por isso...
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