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| '''[Chocolate Amargo]'''
| | Caso alguém queira entrar em contato comigo: |
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| Eu tinha que admitir: Youko Tsukimori era de fato a garota perfeita.
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| Naturalmente, eu havia sido designado para lhe orientar, pois estávamos na mesma sala e tudo mais. No começo eu era contra essa tarefa incômoda, mas logo aprendi que era bastante agradável ensinar quem era bom em memorizar as coisas.
| | @SHUSSAN_DESU (Twitter) |
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| Apenas duas semanas haviam se passado desde que Tsukimori começara a trabalhar no Victoria, mas ela já era capaz de fazer qualquer trabalho relacionado ao atendimento das mesas por sí própria, tal como atender os clientes, pegar os pedidos e operar o caixa.
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| Se tratando de lidar com os clientes, ela ultrapassava qualquer um do café. Além disso, graças a clientela que vinha só para admirá-la em seu uniforme de garçonete, as vendas tinham aumentado também.
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| O gerente e os outros empregados estavam nastante impressionados com as habilidades dela, mas para mim que a conhecia da escola, não era nada de se espantar.
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| O que era uma surpresa, no entanto, era como Tsukimori e Mirai-san estavam se dando bem.
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| Eu entenderia se elas estivessem como cão e gato, mas, na realidade, poderia-se dizer até que elas formavam um bom time.
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| - Eu tinha certeza de que você não ia gostar de uma pessoa como ela - Disse Mirai-san.
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| - Ao contrario. Mulheres como a Youko é que não conseguem me suportar.
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| Mirai-san soltou o tipo de sorriso que se espera de lideres de organizações malignas que planejam dominar o mundo.
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| - Por que isso?
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| - Ilusionistas não gostam de que o publico veja através de seus truques. E, como pode notar, os truques dessas mulheres não funcionam comigo.
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| De fato, a intuição da Mirai-san era sinistramente afiada.
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| - Existia uma garota na universidade que era bastantepopular com os rapazes por causa desses truques. Bem, uma vez quando fiquei meio irritada com sua atitude; certo, certo, minha paciência estava no limite naquela época, eu a derrubei do pedestal na frente de todo mundo.
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| E quando terminei, ela chorava e chorava... dolorosamente.
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| - Tem meus sinceros sentimentos.
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| - Não é mesmo? Desde então ela sempre foge quando me vê. Como se eu fosse má!
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| Mirai-san parecia satisfeita por eu concordar, mas meus sentimentos, naturalmente, pertenciam a pobre jovem que tinha feito de Mirai-san sua inimiga.
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| - Mas Youko não é desse jeito. Ela parece ser sincera, sem truques e disfarces.
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| Mirai-san voltou seu olhar para as mesas onde Tsukimori servia os clientes.
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| - Eu estava anciosa por desmaccara-lá, mas não importa o quão intensamente a observe, ela não mostra falha alguma. Bem, no começo estava excitada pela chegada de uma poderosa oponente e tinha aquela sensação. "Não pense que pode me enganar para sempre!", mas... - Mirai-san fez uma pequena pausa para desenhar. - Ultimamente, venho pensando que a Youko é mesmo desse jeito.
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| Acompanhei o seu olhar em edição a Tsukimori.
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| De fato, ela sempre seriá, então eu não conseguia nem ao menos imaginá-la se reclamando. Até mesmo com essa minha personalidade avessa, eu considerava aquele seu rilho puro, e não algum truque.
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| Ela até mesmo domara a "fera". Não é de se admorar que os "humanos" ao seu redor lhe fossem cativos
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| - O wue mais gosto a seu respeito é que ela não fica com medo de mim - Disse Mirai-san, que virou em direção a cozinha e repentinamente gritou: - SARUWATARI!
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| - S-sim, senhora!
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| - Trabalhe direitinho!
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| - E-eu vou! Eu trabalharei direito! - choramingou Saruwatari, e moveu-se mais rapiso do que antes.
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| - Viu? Com qualquer outro é assim, não é?
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| - Você é o demonio?
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| - Seu tapado! Talvez não apreça, mas o Saruwatari na verdade está apaixonado por mim, sabia? - Mirai-san acertou minha testa com seu dedo indicador. - Apesar de eu não ser muito chegada nesse tipo timido.
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| - Você é o demonio
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| Fiquei muito, apenas esfregando minha testa.
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| - De qualquer forma, a questão é que eu gostei dela. Mesmo que tudo não passe de uma necenação fingida. Eu admito minha derrota!
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| - Simples assim?
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| - Sim. Apesar de quão maliciosa Youko possa se revelar, eu não serei mais ser capaz de detestá-la facilmente. É mesma coisa com a minha fraqueza por chocolate que não consigo conter mesmo com todos tagarelando que comer demais faz mal à saude
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| A autoproclamada viciada em chocolate, Mirai-san, sentou-se na ponta do balcão, tirou um pedaço de chocolate do seu bolso e atirou ao ar só para apará-lo com sua saudável lingua vermelha.
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| - Nossa, isso é falta de educação Mirai-san! Não fique sempre tentando comer chocolate enquanto o gerente não está vendo. Ele me contou uma certa história a seu respeito, sabia? Uma vez você sofreu um colapso porque não comia nada além de chocolte - repreendeu Tsukimori, que havia vindo repassar um pedido, com a atitude de uma representante de classe frente a um deliquente.
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| - Flando no diabo! - contrapôs Mirai-san com um tom de voz intimidador que soava extremamente como perfeito exemplo de deliquência.
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| - Vocês estavam falando sobre mimw Espero que nada de ruim, certo?
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| - Que? Claro que não. Nós estávamos te elogiando, Youko.
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| - Tudo bem, vou acreditar em você
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| Em contraste ao que diziam, elas pareciam gostar de conversar uma com a outra.
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| - Você gosta de mim, não é? - Mirai-san perguntou do nada
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| - Sim, gosto - Resondeu Tsukimori em uma fração de segundo com um sorriso. - Você também gosta de mim, certo?
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| - Óbvio.
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| Outra reposta imediata. Elas parecem velhas amigas.
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| - Vê? É nisso que queria chegar.
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| - Entendo.
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| Ainda haviam varios pontos que não faziam sentido para mim, mas, a grosso modo, entendi o que ela queria dizer.
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| - Hm, vocês realmente se parecem... - mumurou Tsukimori de repente.
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| Mirai-san e eu nos entreolhamos.
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| - Esse cara tão sem graça e eu?
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| - Eu não sou tão franco assim, sabia?
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| Nossa recusa estava em sincronia.
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| - Vocês não bajulam ninguém, não seguem a maré. "Trilham o seu próprio caminho" por assim dizer. Na verdade, estou com um pouco de inveja desse caráter que possuem.
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| Eu parei por um momento antes de replica-la: - Mirai-san é excessivamente hipócrita na sua essência, enquanto eu simplesmente sigo meu prórpio ritmo. Diferente dela, sou capaz de me adaptar e de bom grado seguir meus superiores se for necessário.
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| - Sempre sou honesta e não interesseira como você - opôs-se Mirai-san bruscamente.
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| - Você deveria compreender que as vezes a verdade pode machucar os outros mais que uma mentira.
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| - Você realmente é um camarada prepotente sem charme algum, Nonomiya.
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| - Não preciso disso diante de uma valentona indelicada como você!
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| Zombei, e imediantamente Mirai-san me fitou com um olhar furioso.
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| - Tudo bem, Nonomiya! Você acabou de ultrapasar os limites! Vamos resolver isso lá fora! Vou lapidar sua deturpada natureza com os meus punhos!
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| Tsukimori, que estava assistindo, repentinamente começou a rir.
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| - Vocês são como irmãos.
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| - Nonomiya, um irmão meu?
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| Ela largou meu colarinho e me avaliou da cabeça aos pés com seu olhar.
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| - Mana - Tentei provocá-la. Para mim pareceu exatamenete o jeito Yakuza<ref>Yakuza: Grupo de crime organizado japonês.</ref> de se reportar a uma mulher em um nivel superior.
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| - ...que pesadelo.
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| Talvez por causa de Tsukimori ter entregado sua vontade de discutir, ou porque ficou nauseada pelo jeito eu que a chamei, Mirai-san desapareceu pela cozinha com as mãos na cabeça
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| - Ela pode até não aparentar, mas a Mirai-san gosta de você, Nonomiya-kun - mumurou Tsukimori. - Acho que ela na verdade ficou bastante contenete por você te-la chamado de "Mana" . Estou certa de que ela fugiu só porque estava envergonhada.
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| Encarei-a
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| - Qual é o problema? Porque essa cara de dúvida?
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| - Apesar de ter passado muito menos tempo com a Mirai-san do que eu, você parece compeendê-la muito bem.
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| - Tenho olho para pessoas. Sabia que iamos nos dar bem à primeira vista. - Tsukimori me disse, parecendo muito satisfeita por eu ter lhe elogiado.
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| - Mas seu olho para homens precisa ser seriamente polido.
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| Aparentemente estava de bom humor, tudo que tive em troca do meu comentario foi um sorriso açucarado.
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| - Sabia que na verdade acho que não? Você certamente irá se tornar meu querido companheiro de vida.
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| Ela habilmente pôs uma xicara de café em uma bandeja e seguiu a passos leves em direção a uma mesa.
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| Eu não tinha intenção de cooperar com seus planos, então era seguro afirmar que ela não tinha fundamento algum; mas, ao ver seu sorriso confiante, não pude evitar de pensar que suas palavras se tornariam ralidade.
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| Ainda assim, eu não teria deixad de duvidar de Tsukimori tão facilmente se estivesse na minha posição.
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| Pois eu sabia sobre a receita de assassinato.
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| Depois de Tsukimori começar a trabalhar no Victoria, Usami também se tornou uma presença frequente na loja.
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| Sendo ela bem comunicativa, não demorou muito até se dar bem com os funcionarios e com o gerente, se integrando completamente. Graças a isso estou sempre aflito de que o Sr. Kujirai lhe ofereça uma posição.
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| - Ei, Nonomiya, Nonomiya, escute!
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| Já que ela frequentemente vinha depois de suas atividades de clube, chegava geralmente logo antes de anoitecer, quando o numero de clientes comecava a diminuir. Ela iria então alegremente nos contar os "acontecimentos do dia".
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| - Fui escolhida como uma titula para a próxima partida!
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| - Parabéns. Deixe-me pagar-lhe uma bebida para realçar a ocasião.
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| - Oba! - Ela gritou tão vigorosamente que quase ficou de pé. - Bem, nesse caso... posso pedir por mais uma coisa?
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| Ela repentinamente ficou agitada e olhou para mim com vergonha. Seus grandes olhos e redondos olhos me lembram um sagui pigimeu
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| - Se estiver em meu poder.
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| - Posso tirar uma foto sua?
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| - Porque? Nos vemos um ao outro todos os dias. Não há nada de especial em se tirar uma foto, há?
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| - Sim, há sim! Eu quero ver você em seu uniforme de garçom!
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| - Entendo. - Eu fingi refletir sobre isso - Não.
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| - Porque não? Não deveria existir problema com algum isso! Não vai doer!
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| Era tão divertido quando ela se zangava e agia como uma criança teimosa.
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| - Não gosto muito de fotografias e coisas do tipo.
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| Não havia mentira alguma. Eu penso assim.
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| - Mas seu aspecto de garçom tem um valor raro; Vai ser uma pena se vocÊ nãp deixar, estou te dizendo! Vamos-lá, só uma! - Ela intensamente tentou me persuadir.
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| - Bem, já que você finalmente se tornou uma titular e quer tanto assim...
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| - Hã? Você vai deixar?
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| Os olhos de Usami faiscavam de expectativa.
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| - ...eu vou recusar.
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| Os quais prazerosamente decepicioeni.
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| - HÃ?! Porque?!
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| - Porque eu não quero ter minha alma sugada.<ref>Alma sugada: Alguns grupos indigenas e harborigenes acreditam que parte da sua alma é arrancada quando se tira uma foto.</ref>
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| - Isso é uma superstição boba!
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| Provocar Usami era uma missão vital sofrivel para mim. Pois ver suas reações era como obter um som nitido e estridente de um sino, eu não podia parar de ser mau com ela.
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| - Poxa! Seu mesquinho!
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| - Diga o que quiser mas minha resposta continua sendo "não".
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| - Vou simplesmente tirar uma em segredo então...
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| - Como você acabou de contar para a pessoa em questão, não vai ser um segredo afinal.
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| - Tome isso!
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| Usami adotou medida drásticas. Apontou seu celular para mime tentou tirar uma foto. Instantaneamente me virei para ela.
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| - Ah! P-Porque você se virou?!
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| - Tirar fotografias é proibido neste estabelecimento. Se você não obedecer a essa regra, terei que pedir que se retire - Expliquei com um tom oficial, fazendo Usami inchar suas bochechas e guardar seu telefone na bolsa, mas não sem vaiar: - Mesquinho!
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| Uma risada acidental escapou de meus lábios.
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| - Ânimo, Usami. Eu não posso consntir a foto, mas irei lhe pagar uma sobremesa no lugar.
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| Seu olhar azedo me conveceu e me fez querer mima-la. Essa é a outra forma de incentivar e punir,<ref>Incentivar e punir: Técnica educacional.</ref>
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| eu acho.
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| -...Um sorvete de chocolate e uma torta de manga.
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| - Certamente - respondi com o melhor sorriso que pude fazer e segui para a cozinha para repassar o pedido.
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| Não pude evitar de descontar minha expressão, o que era bem justificável. As reações sinceras de Usami tinha um tipo de efeito relaxante eme mim, provavelmente por causa de ter de lidar com pessoas, no minimo,, peculiares durante o dia-a-dia.
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| - Você é como uma criança brimcando com seu brinquedo favorito. - Com seu queixo apoiado sobre a mão, Mirai-san sorriu torto.
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| - Ora, nunca pensei nela como um brinquedo! - Respondi enquanto organizava as contas depois de ter repassado o pedido para o Saruwatari-san.
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| Naturalmente, Mirai-san com sua afiada sagacidade já tinha percebido que eu gostava da Usami. De qualquer forma, eu não pretendia esconder isso.
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| - Mas amaria ter um animalzinho como ela em casa.
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| Em minha mente imaginei um sagui pigimeu tentando ao máximo comer uma manga maior que si mesmo.
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| - Não é muito diferente.
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| - De todo modo, é verdade que estou um pouco apaixonado por ela.
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| - Que raro você admitir algo assim facilmente. - Mirai-san me encarou, surpresa.
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| - Tudo depende sobre de quem está falando! A sinceridade dela me induz a ser honesto também.
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| - Uau, ótimo! Faça dela sua namorada e a deixe consertar essa sua personalidade torta!
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| Mirai-san riu alto, curvando-se para frente.
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| "Essa personalidade torta que você menciona o tempo todo seria certamente ainda mais distorcida se ''"você'' fosse minha namorada." pensei nisso sem realmente dizer.
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| - ...Isso soa bastante realista para mim - Antes que eu percebesse, Tsukimori estava parada próxima a mim. - Pelo o que eu vejo, Chizuru também está interessada em você, Nonomiya-kun - Disse Tsukimori com aquele maturo sorriso no qual ela era tão boa.
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| - Oh? Então ela também não tem nada contra? Eu não sabia que o Nonomiya era um sedutor.
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| Mirai-san olhou com curiosidade para Tsukimori. No meu olhar, contudo, não havia nada além de suspeita.
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| Oque ela estava tramando?
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| Diferente de Mirai-san, que não sabia que Tsukimori havia me pedido para sair com ela, eu falhei completamente em tentar entender meu relacionamento com a Usami.
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| - Porque você simplesmente não avança nela? - Mirai-san não perderia essa deliciosa chance.
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| - Não cabe a mim decidir isso. Ou talvez eu seja um simples ignorante e o amor só dependa de uma única pessoa?
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| - Ei, Youko não acabou de dizer que suas chances eram boas?
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| Minhas palavras mal-humoradas fizeram Mirai-san fechar a cara.
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| - Você, também é melhor, Tsukimori. Eu não gostei de você tenta nos icentivar sem razão alguma. Observações descuidadas como essas são rudes tanto para a Usami como para mim.
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| Percebi que estava irritado. Não zangado, mas irritado. Não em chamas, mas 'soltando fumaça'.
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| - Você está certo, Nonomiya-kun. Eu não deveria ter dito isso. Me desculpe.
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| Tsukimori de pronto admitiu seu erro e curvou-se em desculpas.
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| - É bem, desculpe. Eu não esperava que você fosse ser tão serio a respeito disso. - Mirai-san desajeitadamente coçou a cabeça, seguindo o exemplo de Tsukimori.
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| - Não, eu é que devo me desculpar. É que apenas não estou habituado a esse ripo de conversa.
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| Mostrei-lhes então algum tipo de autodepreciação, que era melhor que pude fazer para encobrir minha irritação.
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| Incapaz de manter a conversa fluindo, nós dividimos alguns segundos de silêncio.
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| Logo Mirai-san perdeu o interesse e desapareceu pela cozinha, procurando pelo espaço de sua afiliação: - Saruwatari!
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| Tsukimori, contudo, havia se afastado de mim e permanecia quieta; uma atitude indecisa que não batia com a imagem que eu tinha dela.
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| Da minha parte, eu ainda estava desconfortavel, sentido um amargo residuo na minha l´´ingua mesmo depois da conversa ter acabado.
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| Essa não era uma irritação gerada por causa do "levar a sério com a Usami" que a Mirai-san havia mencionado.
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| Com toda certeza, uma parte de mim não gostava quando uma pessoa imprudentemente metia o nariz nos assuntos amorosos dos outros. Porém, essa situações eram comune e, nem de longe, raras, e eu teria sido capaz de me esquivar ou me adaptar de acordo, escondendo meus sentimentos tão firmemente como fiz até agora.
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| Dessa vez, contudo, tinha evergonhado a mim mesmo expondo meus sentimentos, que não é algo que eu faria, afinal. Essa era provavelmente a primeira vez que tive esse tipo de experiência.
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| Por que eu estava tão irritado? Aquilo era uma sensação desagradável, apesar de saber que ela estava lá, eu não sabia o motivo.
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| Naquele momento, ouvi um mumúrio.
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| - ...Eu sinto muito - Suspirou Tsukimori num diminuto, uma voz que foi facilmente abafada pelo barulho da loja. Não pude ver a face dela pois as suas costas ainda estavam me encarand, mas de algum modo senti que suas palavras não eram de "desculpas" mas sim de "remorso".
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| Eu nuca teria pensado que Tsukimori se arrenpederia tanto de suas p´roprias palavras. Simultâneamente a minha surpresa, também senti uma forte sensação de paz.
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| Tinha encontrado a fonte do meu irritamento. Ainda não entendia claramente o porque, mas parecia que o motivo era a Tsukimori.
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| Por que eu estava tão irritado com ela?
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| Outra quetão surgira.
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| Decidi então esuqecer os meus sentimentos e levar o pedido de Usami até ela, achei que seria apenas desperdicio de tempo ficar perdido em um labirinto de pensamentos.
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| Entretanto, havia uma coisa que eu tinha descoberto, um novo tipo de sentimento relativo a Tsukimori estava nascendo.
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| Mas, apesar de tudo, eu ainda não sabia o nome dessa emoção.
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