Saijaku Muhai no Bahamut:Volume 19 Prólogo

From Baka-Tsuki
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Prólogo: A Maldição do Herói[edit]

“Agora, responda-me, meu sábio irmão mais novo. O que você deseja daqui em diante?”

O palácio imperial do Império Arcadia estava envolto em crescentes faíscas de chamas.

Dois <Bahamut> estavam frente a frente. O céu noturno adornado pelas cores preto e vermelho atuava como pano de fundo.

No castelo imperial, há cinco anos, o Imperador tomou Airi como refém e a revolução de Lux falhou.

Mas Fugil, que até então fingia ser incapaz de lutar como um Drag-Knight, erradicou os soldados imperiais presentes e contou a Lux sobre sua missão de mudar o mundo usando o <Artefato>.

Os humanos governariam outros humanos e gradualmente formariam um sistema tirânico e assim o equilíbrio do mundo gradualmente sairia da ordem. Fugil esteve secretamente manobrando nos bastidores por mais de mil anos para corrigir o equilíbrio em ruínas.

Não, Lux não sabia se os feitos de Fugil poderiam realmente ser chamados de manobras secretas.

Fugil desejava genuinamente salvar este mundo.

Ele salvava pessoas. E então, os sucessores das pessoas que ele salvou acabavam por se tornar atrevidos e orgulhosos, e começavam a oprimir o povo mais uma vez. Quando esse momento chegava, Fugil agia como o punidor que destruiria o sistema que falhou.

Ele disse a Lux para massacrar todas as pessoas importantes do Império Arcadia, a família imperial e os principais vassalos, a fim de acabar com tudo.

As pessoas não mudam sua maneira de pensar depois de terem sido infectadas pelo veneno chamado autoridade.

Ele declarou que o método de Lux, que desejava incitar essas pessoas a mudarem, não seria capaz de mudar nada.

Mas Lux não cedeu mesmo depois de ouvir isso.

“Mesmo assim, eu…”

Lux olhou para trás e pensou.

Dentro do Antigo Império, Lux e Airi não foram infectados pelo veneno da autoridade e foram mantidos à distância pelas pessoas no poder. Em tal situação, eles foram salvos por Fugil.

Sem a força de Fugil, Lux não seria capaz nem de subir no palco para afirmar sua vontade.

Certa vez, as pessoas que não sabiam de nada decidiram unilateralmente que Lux era mau só porque era da realeza e o odiavam. Elas até abandonaram sua mãe, resultando em sua morte. Isso o fez odiar o mundo.

Mas, agora, depois que Philuffy o salvou, não conseguia odiar as pessoas.

Fugil dizia que a família Arcadia e as pessoas que estavam ao seu lado, nem mesmo um deles tinham compaixão pelas massas. Mas—

“Eu acredito que você está errado.”

“Hou…”

O dever de um Herói era descobrir o que é mal e destruí-lo sem falhar.

Fugil afirmou que continuou a destruir tais males até agora. Em resposta, Lux olhou diretamente nos olhos dele.

“Você não deveria deixar isso para outras pessoas, deveria liderá-las você mesmo! Se tem o ideal de que deseja que as pessoas se entendam, então…!”

“Mas você é incapaz de transformar seus ideais em realidade.”

Fugil sorriu com desdém para Lux e respondeu.

Lux e o Conde Atismata foram enganados pelo Imperador. A revolução deles terminou em fracasso.

“Você é incapaz de julgar o mal e salvar o bem. Fazer tal coisa é impossível mesmo com meu poder. Um poder igual a um deus seria necessário para isso. Você não tem a determinação e a qualificação para controlar tal poder. É o mais fraco que não consegue nem saber o que deve ser salvo e o que deve ser descartado. Alguém assim…”

Depois do Fugil murmúrio de Fugil <Ouroboros> se contorceu atrás dele e emitiu luz radiante de sete cores.

Logo depois disso, os dois sacaram a espada como se estivessem se espelhando e avançaram.


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