Editing Date a Live:Volume 2 Epílogo (section)

===Parte 1===

—Que.......que merda é estaaaaa?!

Faziam dois dias desde que os poderes de Yoshino haviam sido selados.

Com os exames feitos, Shidou e Tohka finalmente puderam voltar para casa. Naquele dia ao acordar, logo do lado da residência dos Itsuka, algo semelhante a um prédio residencial estava ali.

No terreno que era báldio, até agora, de repente *don*, estava ali.

Era como se tivesse sido enganado por uma raposa ou um guaxinin.

—Que... eu não te disse antes? Nós vamos fazer um condomínio especial, apenas para o uso dos espíritos.

E de trás, Kotori sonolenta falou enquanto esfregava os olhos:

—...! Não me diga que era disso que você estava falando...?

—Sim. Mesmo que se pareça um apartamento normal, a resistência física é cem vezes maior que o normal, já que o Realizer também está funcionando, a resistência a mana também é perfeita. Mesmo se tiver um pouco de violência, nada irá acontecer.

—Não, não é disso que estou falando...! Quando foi que construíram isso...?! É impossível em apenas 1 ou 2 dias!

—Bem. Até o time de reconstrução de desastres da JGDSF, pode consertar prédios em uma noite também.

—Que...?!

Parecia ser verdade depois de ouvir aquilo. Devia ser os efeitos do Realizer ou algo assim.

—...Que significa, que a informação do prédio ser construído logo, foi apenas um grande jogo de palavras.

—Não fale mal dos outros. Eu disse para você que era um período de teste para a Tohka viver do lado de fora.

—...Nu.

Haviam várias coisas que ele não podia engolir, mas era inútil continuar discutindo.

Kotori voltou, e caminhou em direção a casa.

—Ah, com isso, Tohka vai se mudar para o prédio a partir de amanhã. Eu já a avisei, ela deve estar fazendo as malas agora.

—Ah, aah... eu, entendo. Tá certo...

Shidou coçou o queixo.

Bem, ela iria morar aqui até a área residencial ficar pronta no começo, e a saúde mental de Shidou finalmente ficaria estável por causa disso mas... Quando o dia chegou, não era como se ele não fosse se sentir solitário.

—'Ara', o que foi Shidou? Você quer viver junto com a Tohka por mais tempo?

—! Não, não é bem esse o caso...

—Que medo! Recuar recuar.

Enquanto Shidou gritava com o rosto vermelho, Kotori pulou para dentro de casa.

—...Sério, aquela Kotori.

Shidou coçou sua cabeça aliviado e suspirou antes de botar os pés para dentro de casa. 

Mas.

—Un...?

Shidou inexperadamente franziu suas sobrancelhas.

Havia uma garota usando um vestido fofo, e na sua cabeça, um capuz cobrindo seu rosto. Ela correu como se pulasse, aproximando-se dele.
 
—! Yoshino?!

Shidou chamou o nome da garota. O Astral Dress não estava cobrindo o seu corpo, mas não havia erro.

De qualquer jeito, era porque havia um fantoche de coelho na sua mão esquerda.

—Ya-ha, Shidou-kun.

Enquanto o fantoche *meche* *meche* mexia sua boca, uma voz animada ecoou.

—Eu finalmente te encontrei. Me desculpe, eu não lhe agradeci por ter me salvado antes.

—Ah, não...está tudo bem. E você, o que está fazendo aqui? Os exames foram todos bem?

—Un——, foi apenas o primeiro exame. Mesmo que tivessem mais, eu disse a eles que queria agradeçer ao Shidou-kun, então consegui uma permissão especial para sair.

Depois de dizer isso, o fantoche olhou para o céu como se observasse o <Fraxinus>.

—Bem, com isso explicado, se todos os exames correrem bem, vamos em um encontro de novo, certo?

—Ah, aah...certo.

—Fufu, bem, então nos vemos na próxima.

O fantoche balançou suas pequenas mãos.

Então, Yoshino contraiu e balançou seus ombros e hesitantemente olhou para Shidou.

—Un...? O que houve?

———Ah, er...

Então, quando Shidou ouviu aquela voz seus ombros se ergueram.

Aquela não era [Yoshinon] mas sim, sem nenhum engano, a voz natural de Yoshino.

—Está tudo...bem, se eu vier... e me divertir...de novo?

Falando aquilo, ela olhou timidamente para Shidou.

—O...ou, pode vir quando quiser!

Quando Shidou respondeu aquilo, o rosto de Yoshino se animou, ela abaixou a cabeça e fugiu.

—Fufu, muito bem. Você se esforçou.

—...Un.

Tal conversa foi feita com o fantoche.

—....haha.

Shidou suspirou e na ponta de seus lábios, se formou um sorriso.

Falando nisso, esta deve ser a primeira vez que Yoshino estava falando com o fantoche na mão.

Mesmo não sabendo porque, ele estava feliz.

—Bem então...

Depois de se esticar um pouco, ele entrou na casa.

Ele subiu as escadas, e quando estava para entrar no seu quarto, ele ouviu uma leve voz.

A porta do quarto de visitas localizada, no fundo do corredor, se abriu lentamente e dali, metade do rosto de Tohka estava olhando na direção de Shidou.

—...O qu- o que foi?

—...

Shidou falou aquilo com as sobrancelhas quase juntas enquanto Tohka, permanecera silenciosa. Botou sua mão no vão da porta, *swish* *swish* fez um sinal com a mão para ele se aproximar.

—Você quer que eu vá aí?

—...

Tohka então balançou a cabeça em concordância a pergunta e daquele jeito ela voltou para dentro do quarto.

—Errr...

Depois de uma expressão aturdida flutuar no rosto de Shidou, por um momento, ele calmamente andou até o quarto de Tohka.

E então, *Bate* *Bate* ele bateu apenas em caso, antes de abrir a porta.

Tohka estava logo do lado direito do quarto, parada na frente das estantes na parede, para ficarem de frente um para o outro, ele continuou caminhando até o meio do quarto.

—Aconteceu alguma coisa? Tohka?

Quando Shidou perguntou, ela mordeu os lábios e levantou o rosto.

—...Un. Você já deve ter ouvido por Kotori, mas a partir de amanhã, eu vou viver aqui ao lado.

—Ah, aah... parece que sim.

—Então...uhmm tem algo que eu quero falar enquanto eu ainda tenho tempo, Shidou.

—Falar?

—...Umu.

Era como se Tohka tivesse algo complicado para dizer, então ela delicadamente olhou para outro lado.

—Ontem, durante os exames, eu ouvi um monte de... Kotori e Reine.

— ———!Errrrrr... por um monte você diz...?

—Un.... era sobre Kotori e os outros, como eles estavam tentando nos salvar, os espíritos... e que Shidou estava ajudando.

Depois de Tohka respirar fundo e acalmar seu coração, ela fixou seu olhar em Shidou.

—A conversa que eu me referia, está relacionado a isso, Shidou. Eu lhe imploro, a partir de agora, se espíritos como eu e Yoshino aparecerem, eu quero que você os salve.

—Eh...?

Shidou arregalou os olhos.

—Pelo que Kotori disse, parece que o número de espíritos ainda não é confirmado. Dentro deles, devem haver espíritos como eu, aqueles que não querem lutar, mas ainda são arrastados para dentro disso. Este tipo de coisa é lamentável.

Tohka falou aquilo, enquanto fazia um sorriso triste.

—Por isso eu lhe peço, usando o seu poder, Shidou, por favor, salve esses espíritos... Como daquela vez que você me salvou.

—...

Shidou engoliu sua saliva e olhou novamente para Tohka.

—...Err, como eu posso dizer? Uhmmmmm...

<nowiki>*Kon*</nowiki> Shidou bateu na sua nuca.

Por causa do que aconteceu a Tohka e Yoshino, ele já havia feito sua cabeça, mas por alguma razão, ele estava hesitante para por em palavras. Shidou balançou sua cabeça e abriu a boca.

—Aaah. Eu planejo fazer isso.

—...

Mesmo que Tohka tivesse recebido a resposta que queria, por alguma razão, ela estava com uma expressão complicada.

—Uhn... Estou em divida com você. Tem...mais uma coisa, está bem?

—Sim, o que é? Tente dizer.

—Uhn...

Enquanto Tohka balbuciava algo, ela imediatamente olhou para baixo.

—Eh? O que você disse?

Ela parecia ter dito alguma coisa, mas ele não pôde ouvir.

Enquanto Shidou tentava ouvir mais claramente, ele andou na direçã de Tohka e———

—...Uh?!

No momento depois de uma breve hesitação, Tohka, lentamente juntou seus lábios com os de Shidou.

Seu cérebro ficou em desordem com o súbito ato.

Ele estava dentro de algum sonho ou algo assim; Se fosse o caso,''"Que tipo de metáfora é este sonho, Freud-sensei?!"'' ou algo assim; Correram diversos pensamentos, inevitáveis pensamentos, em um instante.

Mas sem a ajuda de beliscar a bochecha para confirmar se era realidade, os órgãos sensorias implantados no corpo de Shidou continuaram lhe dizendo: AQUILO ERA REALIDADE!!

A exclusiva fragrância doce, que apenas as garotas têm, fluía na sua cavidade nasal. O rosto de Tohka bem na sua frente. O peso confortável no seu corpo. E membros leves que fazia o querer abraçá-la.

No entanto, a sensação dos lábios não podia ser descrita com palavras e o gosto dos fluídos que não pertenciam a ele.

Com tudo misturado, a mistura de sensações esmagou os neurônios de Shidou.

Incapaz de resistir ou se adaptar a situação, 10 segundos se passaram.

—Puhaaa.............

Parecia que durante o beijo, ela havia parado a respiração. Como se estivesse respirando fundo, Tohka exalou.

E enquanto montada, ela olhou dentro dos olhos de Shidou.

—To-Tohka..... o que você.........?

Quando Shidou falou aquilo, Tohka continuou olhando no mesmo lugar.

—.........Eu vou ter isso como pagamento desta vez.

—Eh..............?

Shidou fez uma voz plana e respondeu. Tohka olhou para o lado em constrangimento.

—......Eu imagino porque. É apenas um ato de juntar os lábios.......mas não é ruim. E misteriosamente eu não quero com ninguém além de Shidou...... Junto com isso..... eu não sei se está certo ou errado mas......  quando Shidou.....err, dentro do prédio ou alguma coisa e estava beijando a Yoshino, como eu posso dizer...... eu me senti mal.

Enquanto Shidou estava sem resposta, Tohka continuou envergonhada.

—Por isso que. Errr, a respeito disso... não faça isso com ninguém além de mim.

—.............Eh? Errrr——

Parece que Tohka não foi avisada do método utilizado para selar os poderes dos espíritos. Que pedido mais contraditório. O conteúdo do pedido era algo impossível.

—Responda!

—S.......Sim.

Shidou estava dominado por Tohka e acidentalmente concordou com ela.