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Toaru Majutsu no Index ~Brazilian Portuguese~:Volume1 Capitulo1
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===Parte 6=== Nos tempos modernos, não dava pra comprar um gyuudon<ref>Um prato japonês que consiste em uma tigela de arroz coberta de bife e cebola cozidos com um molho levemente adocicado feito de dashi (peixe e algas), shouyu (molho de soja) e mirin (vinho de arroz doce). As vezes vem com ovo cru ou cozido, negi (alho-poró), queijo ralado e/ou kimchi. Popularmente no Japão é acompanhado de beni shouga (gengibre picado), shichimi (pimentas amassadas), e um prato de sopa misoshiru (sopa de missô).</ref> grande com apenas 320 ienes. “.............................................Normal, eh?” As garotas que alegremente comiam um bentou<ref>Também chamado de “obentou” (お弁当), é um tipo de marmita japonesa para uma pessoa.</ref> do tamanho de uma light novel provavelmente não entenderiam, mas um garoto em fase de crescimento não conseguia ver um bentou de tamanho normal como algo além de um lanchinho. Depois de se livrar da garota Biribiri, Kamijou tinha ido para um restaurante de gyuudon para comer seu “lanche”. Com apenas trinta ienes<ref>R$0,81 em Abril de 2004</ref> sobrando (incluindo impostos), ele se aproximou do prédio de seu dormitório após o por do sol. O lugar parecia deserto. Era o primeiro dia das férias de verão, então todo mundo devia estar se divertindo na cidade. O prédio parecia com um prédio padrão de kitnets. Fileiras de portas se alinhavam ao longo de corredores numa das paredes. O corrimão de metal não tinha coberturas de plástico impedindo que pessoas espiassem debaixo da saia de garotas, pois este era um dormitório masculino. As portas de entrada encaravam a rua e as sacadas eram construídas no lado oposto, em outras palavras, nos vãos entre os prédios. A entrada do prédio tinha uma trava automática, mas a distância entre prédios era de apenas dois metros. Qualquer um podia invadir o dormitório pulando de telhado para telhado como Index havia feito naquela manhã. Kamijou passou pela entrada com trava automática, passou pelo ''depósito conhecido como o quarto do supervisor do dormitório'' e entrou no elevador. O elevador era mais apertado e sujo do que um elevador de carga de uma fábrica, e o botão “C”, indicando a cobertura, estava bloqueado com uma pequena placa de metal para impedir os Romeus e as Julietas de passarem as noites lá. Com um ''ding'' parecido com o de um forno micro-ondas, o elevador parou no sétimo andar. Kamijou empurrou a porta que travou ao abrir e saiu para o corredor. Ele estava no sétimo andar, mas não tinha vento e parecia estar mais quente e abafado do que antes. “Hm?” Kamijou finalmente percebeu algo. Seguindo o corredor, bem na frente de sua porta, três robôs de limpeza estavam reunidos. Ver três deles era raro. Pra começo de conversa, ele tinha quase certeza que apenas cinco deles trabalhavam naquele dormitório. Do jeito em que eles estavam tremendo para frente e para trás, eles pareciam estar limpando uma bagunça terrível. Por algum motivo, Kamijou teve uma intensa premonição de azar. Cada um daqueles robôs tinha poder o suficiente para arrancar chiclete mascado preso ao chão, então o que estava sendo trabalhoso para três? Kamijou estremeceu ao pensar na possibilidade de seu vizinho, Tsuchimikado Motoharu, ter ficado bêbado enquanto agia feito um delinquente para perder a virgindade e então vomitado em quantidades absurdas, usando a porta de Kamijou como um poste telefônico. “O que aconteceu...?” As pessoas tinham uma tendência infeliz de querer ver coisas terríveis. Depois de dar alguns passos para frente no automático, ele finalmente viu. A misteriosa garota chamada Index havia desmaiado de fome. “...............................................................Ahh.” Ele não conseguia ver ela por inteiro por causa dos robôs, mas alguém vestindo um hábito de freira branco coberto em pinos de segurança estava claramente deitado com a cara no chão. Mesmo que os robôs de limpeza estivessem se chocando contra ela, Index não estava se mexendo. Fazia-a parecer ainda mais patética, como se ela estivesse sendo bicada por corvos da cidade. Pra início de conversa, os robôs de limpeza eram programados pra evitar as pessoas e outros obstáculos, então por que ela estava sendo tratada como lixo por aquelas máquinas? “...Eu acho que isso também é azar.” Kamijou Touma teria se surpreendido se visse seu próprio rosto num espelho naquele momento. Ele tinha um grande sorriso em seu rosto. No fundo ele esteve preocupado. Ele podia não ter acreditado naquela história sobre magos, mas era possível que um culto estivesse caçando a garota por aí. Ele estava feliz em ver ela em seu estado natural(?). E mesmo ignorando essas preocupações, ele simplesmente estava feliz em vê-la de novo. Kamijou então se lembrou daquilo que ela tinha esquecido: o capuz branco que ele não havia devolvido. Ele achou estranho ver aquele capuz como um tipo de amuleto. “Ei! O que você tá fazendo aqui?” Ele a chamou e correu até ela. (Por que correr até lá tá fazendo eu me sentir como uma criancinha que não consegue dormir na noite anterior a uma viagem? Por que cada passo que eu dou me passa a sensação de que eu tô indo pra uma loja no dia de lançamento de um RPG dos grandes?) Index ainda não tinha percebido ele. Kamijou Touma se impediu de sorrir por aquilo ser muito “a cara da Index”. E então ele finalmente notou que Index estava deitada em uma poça de sangue. “...Ah...?” A primeira coisa que ele sentiu foi confusão, não choque. Ele não tinha visto antes por causa dos robôs de limpeza no caminho. Como ela estava deitada com a cara no chão, ele conseguia ver um corte horizontal na parte inferior das suas costas. O ferimento era de uma lâmina, mas ele era tão reto que parecia que alguém havia usado uma régua e um estilete. As pontas de seu cabelo prateado que caia à altura da cintura haviam sido cortadas e aquele cabelo prateado havia sido tingido de vermelho pela substância vermelha saindo da ferida. Por um momento, Kamijou foi incapaz de compreender que aquilo era sangue humano. A diferença na realidade entre o momento anterior e o momento seguinte mandou seus pensamentos para o espaço. Vermelho...vermelho...ketchup? Teria Index usado o restante de suas forças para beber ketchup antes de desmaiar de fome? Com essa figura agradável em mente, Kamijou quase sorriu. Ele quase sorriu, mas ele no fim não conseguiu. Não tinha como ele sorrir. Os três robôs de limpeza continuaram a se mover pra frente e pra trás, fazendo ruídos metálicos a cada colisão. Eles estavam limpando a mancha no chão. Eles estavam limpando a substância vermelha que se espalhava no chão. Eles estavam limpando a substância vermelha que saía do corpo de Index. Como o ato de limpar uma ferida com um trapo sujo, eles estavam drenando tudo de dentro do corpo de Index. “Pa...rem. Parem! Droga!!” Os olhos de Kamijou finalmente retomaram foco na realidade. Ele desesperadamente agarrou um dos robôs de limpeza reunidos ao redor da Index gravemente ferida. Os robôs foram construídos com um peso inacreditável e desnecessário para prevenir roubos e eles tinham bastante potência de locomoção, então ele falhou em afastá-los dela. Claro, os robôs de limpeza estavam apenas limpando a mancha que continuava a se espalhar no chão, então eles não estavam tocando o ferimento de Index. Ainda assim, Kamijou viu eles como insetos reunidos em volta de uma ferida podre. E ainda assim, ele estava tendo dificuldades em mover um daqueles robôs pesados e poderosos, quem dirá três? Enquanto seu foco estava em um deles, os outros dois iriam se livrar da mancha. Ele devia ter o poder capaz de matar até mesmo deus. E ainda assim, ele era incapaz de tirar esses brinquedos do caminho. Index não disse nada. Seus lábios roxos e pálidos estavam tão imóveis que ele não tinha certeza se ela estava respirando. “Droga, droga!!” Kamijou gritou em confusão. “O que aconteceu? O que aconteceu, porra!? Caralho! Quem foi o desgraçado que fez isso com você!?” “Hm? Fomos nós, os magos.” A voz que vinha detrás dele não era de Index. E foi exatamente por isso que Kamijou girou o corpo inteiro como se ele fosse socar a pessoa. Um homem estava parado lá, ele tinha vindo do...não, não do elevador. Parecia que ele tinha vindo da escadaria de emergência próxima ao elevador. O homem branco tinha mais de dois metros de altura, mas seu rosto parecia mais jovem que o de Kamijou. Sua idade era...provavelmente quatorze ou quinze anos, assim como Index. Sua altura era característica de estrangeiros. Suas roupas eram...uma versão completamente preta dos hábitos vestidos por padres nas igrejas. Entretanto, era improvável que você encontrasse alguém que chamaria aquele homem de padre, mesmo que você rodasse o mundo inteiro. [[Image:Index v01 085.jpg|thumb]] Podia ser por que ele estava contra o vento, mas Kamijou conseguia sentir o cheiro do perfume nauseantemente doce dele apesar dele estar a mais de quinze metros de distância. Seu cabelo loiro na altura dos ombros havia sido tingido de vermelho como o por do sol, anéis prateados brilhavam em seus dez dedos como se ele estivesse usando um soco-inglês, ele tinha brincos venenosos em suas orelhas, uma alça de celular podia ser vista em um de seus bolsos, um cigarro aceso movia-se no canto de sua boca, e pra finalizar, ele tinha uma tatuagem semelhante a um código de barras debaixo de seu olho direito. Não dava pra o chamar de padre, mas também não dava pra o chamar de delinquente, para ser preciso. O ar ao redor de onde aquele homem estava parado no corredor era claramente estranho. Era como se a área estivesse sendo governada por regras completamente diferentes das que Kamijou havia usado até aquele ponto. Aquela sensação estranha se espalhou na área como tentáculos gelados. O que Kamijou sentiu primeiro não foi medo nem raiva. Foi confusão e desconforto. Era uma solidão desesperadora, como se sua carteira tivesse sido roubada em um país no qual ele não conhecia a língua. O a sensação de “tentáculos gelados” se espalhou pelo seu corpo e congelou seu coração, mas então Kamijou percebeu algo. ''Isso é um mago''. ''Este se tornou um mundo diferente onde coisas estranhas como magos existem''. Ele podia dizer com confiança. Ele ainda não acreditava em magos... Mas ele podia dizer que este era definitivamente um habitante de um lugar além do mundo em que ele vivia. “Hm? Hm, hm, hm. Ela pegou ela de jeito.” O mago olhou ao redor e o cigarro no canto de sua boca balançou enquanto ele falava. “Eu soube que a Kanzaki cortou ela, mas isso... Eu achei que não havia motivos para me preocupar pois não tinha um rastro de sangue...” O mago olhou para os robôs de limpeza reunidos atrás de Kamijou Touma. Possivelmente, Index havia sido “cortada” em outro lugar e conseguido escapar até aqui com vida antes de desmaiar. Ela devia ter deixado um rastro de sangue fresco no caminho, mas os robôs de limpeza haviam coberto seu rastro. “Mas...por que?” “Hm? Você pergunta por que ela voltou pra cá? Quem sabe. Talvez ela tenha esquecido algo. Parando pra pensar, ela estava com seu capuz quando eu atirei nela ontem. Ela o perdeu em algum lugar?” O mago parado na frente de Kamijou havia dito “voltou”. Em outras palavras, ele havia seguido os passos de Index durante todo o dia. E ele sabia que ela havia perdido o capuz de sua Igreja Ambulante. Index havia dito algo sobre os magos procurando o poder mágico da Igreja Ambulante. Isso significava que os magos estavam seguindo Index ao detectar o poder sobrenatural de sua Igreja Ambulante. Eles saberiam que a Igreja Ambulante havia sido destruída quando o “sinal” desapareceu...Index havia mencionado isso também. Mas Index também deveria saber disso. Ela tinha que saber, mas parece que ainda assim ela contou com os poderes defensivos da Igreja Ambulante. Mas por que voltar, então? Por que ela precisava recuperar uma porção da destruída, e portanto inútil, Igreja Ambulante? A mão direita de Kamijou havia inutilizado toda a Igreja Ambulante, então não fazia sentido recuperar o capuz. “—''Então você me seguiria até as profundezas do inferno?''” De repente, tudo se encaixou. Kamijou lembrou-se de algo. Ele nunca tocou no capuz da Igreja Ambulante que havia sido deixado em seu quarto. Em outras palavras, o capuz ainda tinha poder mágico. Ela deve ter pensado que os magos poderiam detectá-lo e ir até lá. E então Index havia enfrentado o perigo para “voltar”. “...Sua idiota.” Não havia necessidade para fazer isso. Tinha sido a falta de tato de Kamijou que destruiu sua Igreja Ambulante, e ele havia percebido que ela havia deixado seu capuz no seu quarto e ainda assim ele o deixou lá. E acima de tudo, Index não tinha nenhuma obrigação, dever ou direito de proteger Kamijou. Mesmo assim, ela não conseguiu evitar e voltou. Kamijou Touma era um completo estranho que ela conhecia há menos de meia hora. E ainda assim ela não pode evitar, arriscou sua vida e voltou para impedi-lo de se envolver naquela luta com magos. “Sua idiota!!” As costas imóveis de Index o irritou por algum motivo estranho. Index havia dito a Kamijou que seu azar era por causa de sua mão direita. Aparentemente, sua mão direita estava negando inconscientemente até mesmo os leves poderes sobrenaturais em coisas como a proteção divina de deus e o fio vermelho do destino. E se Kamijou não tivesse a tocado tão desleixadamente e destruído sua Igreja Ambulante, ao menos ela não teria voltado. (Não. Essas desculpinhas não importam.) Sua mão direita e a destruição de sua Igreja Ambulante não era a razão pela qual ela havia voltado. Se Kamijou não tivesse desejado por aquela conexão... Se ele tivesse devolvido o capuz caído dela naquele momento... “Hm? Hm, hm, hm? Vamos, não olhe pra mim desse jeito.” O cigarro no canto da boca do mago balançou quando ele falou. “Não fui eu que cortei ela, e eu duvido que a Kanzaki tenha planejado que isso virasse algo sangrento. A Igreja Ambulante devia ser uma defesa absoluta, afinal. Sério, ela não devia ter sido ferida por aquilo. ...Sinceramente, que tipo de reviravolta do destino fez com que aquilo fosse destruído? A não ser que o Dragão de São Jorge tenha retornado, eu não vejo como uma barreira de classe papal poderia ser destruída.” Aquela última parte ele falou para si mesmo e seu sorriso desapareceu. Entretanto, isso foi por apenas um instante. O cigarro no canto de sua boca moveu-se para cima como se ele tivesse repentinamente lembrado-se de sorrir. “Por que?” Kamijou perguntou apesar de não esperar uma resposta. “Por que? Eu não acredito na magia dos contos de fadas e eu não entendo magos ou o que quer que você seja. Mas não existem os tipos bons e maus entre vocês? Não existem magos que protegem coisas e pessoas?” Ele sabia muito bem que ele não tinha o direito de ser moralista. Quando Index saiu, Kamijou Touma havia a deixado ir e voltou para sua vida ordinária. E mesmo assim ele não pode evitar que as palavras escapassem de sua garganta. “Vocês encurralaram essa garotinha, caçaram ela por todos os lugares, e então feriram ela desse jeito. Você pode dizer que é justo com essa realidade te encarando!?” “Como eu disse, foi a Kanzaki que fez isso, não eu.” O mago parou por um segundo. As palavras de Kamijou não tinham o afetado de jeito algum. “E ferida ou não, nós temos que recuperá-la.” “Recuperá-la?” Kamijou não entendeu o que o mago quis dizer. “Hm? Ah, entendi. Você conhecia a palavra ‘mago’, então eu assumi que você tinha sido bem informado sobre a situação. Acho que ela teve medo de te envolver.” O mago exalou fumaça do cigarro. “É, temos que recuperá-la. Se bem que, tecnicamente, não é dela que precisamos; é dos 103.000 grimórios que ela possui.” ...Lá estavam aqueles 103.000 grimórios de novo. “Eu entendo. Esse país não é muito religioso, então eu acho que você não compreende,” disse o mago numa voz que parecia entediada apesar dele estar sorrindo. “O Index-Librorum-Prohibitorum<ref>Em japonês, isso está escrito desta maneira, ao invés do uso de kana. Do latim, Índice de Livros Proibidos.</ref> é a lista criada pela Igreja com todos os livros malignos que vão manchar sua alma ao serem lidos. Mesmo que você anuncie que esses livros estão por aí, as pessoas ainda podem conseguir um por acidente se elas não souberem seus títulos. Então, ela se tornou algo parecido com um cadinho de livros venenosos com 103.000 desses livros. Ah, e cuidado. Ler apenas um desses livros que ela possui transformaria alguém de uma nação irreligiosa como essa num vegetal.” Apesar do que ele disse, Index não tinha consigo nenhum livro. As linhas de seu corpo eram bem visíveis naquele hábito de freira, então estaria na cara se ela estivesse escondendo algo dentro de suas vestes. Sem levar em conta que ninguém poderia andar por aí carregando cem mil livros. Isso era o equivalente a uma livraria inteira. “D-deixa de palhaçada! E onde é que estão todos esses livros!?” “Ah, eles estão ali. Na memória dela,” o mago disse como se isso fosse óbvio. “Você sabe o que é uma Memorização Perfeita?<ref>Em japonês, 完全記憶能力 (''Kanzen Kioku Nouryoku'', Habilidade de Memorização Perfeita); é, de alguma forma, diferente de 映像記憶 (''Eizou Kioku'', Memória Eidética), 写真記憶 (''Shashin Kioku'', Memória Fotográfica) e 直観像記憶 (''Chokkan-zou Kioku'', Memória de Imagem Intuitiva). Como “habilidade” é uma palavra normalmente associada ao Lado da Ciência, resolvemos ocultar ela por ser mencionada por um personagem do Lado da Magia.</ref> Parece ser a capacidade de memorizar tudo que você vê num instante e nunca esquecer uma única frase ou letra. Em termos leigos, ela te transforma numa escaneadora humana.” O mago sorriu de maneira desinteressada. “Não tem nada a ver com o nosso oculto ou a sua ficção científica. É uma condição natural. Ela esteve no Museu Britânico, no Museu do Louvre, na Biblioteca Apostólica Vaticana, as ruinas de Pātaliputra,<ref>Pāṭaliputra(पाटलिपुत्र, Paataliputr) foi uma cidade da Índia Antiga, atualmente é a cidade Patná, capital do estado de Bihar.</ref> o Castelo de Compiègne, a Abadia do Monte Saint-Michel e todos os outros lugares com grimórios que não podem ser retirados de onde estão selados. Ela ''roubou eles com seus olhos'' e armazenou eles como uma biblioteca de grimórios.” Kamijou simplesmente não podia acreditar. Ele não conseguia acreditar na existência desses grimórios, ou que ela tinha uma Memorização Perfeita. Mas o que importava não era se isso era correto. O que importava era que alguém ''acreditava'' que isso era verdade e havia aberto as costas de uma garota. “Bem, ela não tem a capacidade de refinar poder mágico, então ela é inofensiva.” O cigarro no canto da boca do mago moveu-se alegremente. “Mas já que essa trava foi colocada, a Igreja deve ter suas preocupações. Não que isso tenha a ver com um mago como eu. De qualquer forma, esses 103.000 grimórios são bem perigosos, então eu vim proteger ela antes que ''alguém que possa usá-los'' venha pegá-la.” “Proteger...ela?” Kamijou Touma estava abismado. O que aquele homem havia acabado de dizer na frente de uma cena tão sangrenta? “É, isso mesmo. Proteger ela. Não importa o quão sensível e gentil ela seja, ela não pode resistir torturas e drogas. O mero pensamento de entregar uma garota para pessoas como eles faz meu coração doer, sabe?” “...” O corpo de Kamijou estava tremendo. Não era puramente raiva. Arrepios percorreram seu braço. O homem na sua frente via suas ações como corretas. Ele vivia ignorando os próprios erros. Tudo isso combinado mandou calafrios pelo corpo de Kamijou como se ele tivesse sido enfiado numa banheira com dezenas de milhares de lesmas. O termo “culto insano” preencheu seu cérebro. A ideia de magos que caçavam pessoas baseados em crenças sem fundamento fez com que ele sentisse como se as terminações nervosas em seu cérebro fossem explodir. “Porra, quem você pensa que é!?” Sua mão direita parecia ter esquentado em resposta a sua raiva. Seus pés que estavam plantados no chão moveram-se antes que ele sequer pensasse em mexê-los. Seu corpo espesso cheio de carne e sangue avançou contra o mago como uma bala. Ele cerrou seu punho direito com tanta força que ele sentiu que quebraria seus próprios dedos. Sua mão direita era inútil. Ela não o ajudaria a derrotar nenhum delinquente, ela não aumentaria suas notas nos testes e ela não o faria popular com as garotas. Mas sua mão direita podia ser muito útil. Afinal, ele podia usá-la para socar o desgraçado em sua frente. “Eu preferiria me introduzir como Stiyl Magnus, mas pelo visto terei que ir com Fortis931.” Entretanto, o mago estava completamente imóvel com exceção do cigarro balançando no canto de sua boca. Após murmurar algo para si, ele falou para Kamijou como se estivesse introduzindo um gato preto de estimação no qual ele tinha orgulho. “Este é o meu nome mágico. Não está familiarizado? Parece que nós, magos, não podemos usar nosso verdadeiro nome quando usamos magia. É uma tradição antiga, então eu mesmo não a entendo.” Havia 15 metros entre eles. Kamijou Touma cobriu metade dessa distância com apenas três passos. “Fortis...Eu acho que em japonês, isso seria 'o forte'. Bem, a etimologia não importa tanto assim. O que importa é que eu lhe dei o nome. Para nós, magos, isso não é exatamente um nome que usamos para praticar magia, tá mais pra...” Kamijou Touma deu mais dois passos no corredor. Ainda assim, o sorriso do mago não se desfez. Ele parecia dizer que Kamijou não era um oponente digno a altura dele. “...um nome de assassinato, eu acho.” O mago chamado Stiyl Magnus pegou o cigarro em sua boca e o jogou para o lado. O cigarro aceso voou horizontalmente, sobre o corrimão de metal, e atingiu a parede do prédio vizinho. Uma linha laranja se formou no caminho trilhado pelo cigarro e faíscas voaram quando ele atingiu a parede. “Kenaz.”<ref>Aqui Stiyl diz “炎よ” (''Honou yo'', Chamas), mas a pronúncia apresentada é ケナズ (''Kenazu'').</ref> No instante que Stiyl murmurou isso, a linha laranja explodiu. Uma espada de fogo apareceu numa linha reta como se alguém tivesse ateado fogo numa mangueira de incêndio cheia de gasolina. A tinta na parede lentamente mudou de cor, como uma foto sendo queimada por um isqueiro. Ele não estava tocando as chamas, mas parecia que seus olhos estavam sendo queimados só de ver tudo isso, então Kamijou parou de correr instintivamente e ergueu suas mãos para proteger seu rosto. Kamijou parou tão abruptamente que parecia que seus pés haviam sido pregados no chão. Uma dúvida repentina entrou em sua mente. Imagine Breaker podia negar qualquer tipo de poder sobrenatural com um toque. Nem mesmo a Railgun daquela Biribiri Level 5 que podia destruir um abrigo nuclear numa tacada só era uma exceção. Mas... Kamijou ainda não tinha visto um poder sobrenatural que não era de origem científica. Em outras palavras, ele nunca tinha testado. ''Ele nunca tinha testado o Imagine Breaker em magia''. ''Sua mão direita funcionaria no poder estranho conhecido como magia''? “Purisaz Naupiz Gebo.”<ref>Mais uma vez, em japonês é dito 巨人に苦痛の贈り物を (''Kyojin ni kutsuu no okurimono o'', Dê o presente da dor aos gigantes), mas a leitura é プリサズ・ナウピス・ゲボ (''Purisazu Naupisu Gebo'').</ref> Além das mãos cobrindo seu rosto, Kamijou pôde ver o mago sorrindo. Enquanto sorria, Stiyl Magnus brandiu a espada de chamas ardentes horizontalmente na direção de Kamijou Touma. No instante em que ela o tocou, ela perdeu sua forma e explodiu em todas as direções como um vulcão em erupção. Ondas de calor, flashes de luz, barulhos explosivos e fumaça negra espalharam-se em todas as direções. “Talvez eu tenha exagerado.” Stiyl coçou a cabeça diante do que lhe parecia o resultado de um bombardeio. Apenas para ter certeza, ele olhou ao redor para ver se alguém havia aparecido para ver o que estava acontecendo. Era o primeiro dia das férias de verão, então a maioria dos residentes do dormitório daquele garoto estariam fora. Entretanto, seria ruim se um recluso sem amigos estivesse em um dos quartos. Ele não podia ver muito bem o que estava a sua frente por causa de uma cortina de chamas e fumaça. Entretanto, ele não precisava checar. Aquele golpe havia criado chamas infernais de três mil graus Celsius. Em temperaturas acima de dois mil graus Celsius, o corpo humano derreteria antes mesmo de queimar, então o garoto possivelmente pareceria com um corrimão de metal que havia derretido como uma escultura de açúcar. Ele provavelmente estava espalhado pela parede do dormitório como um pedaço de chiclete. Stiyl deu um suspiro enquanto refletia sobre sua decisão de afastar aquele garoto de Index. As coisas teriam sido um pouco mais complicadas se o garoto houvesse usado o corpo de Index como um escudo. Mas ele não podia recuperar Index desse jeito. Stiyl suspirou mais uma vez. A parede de chamas bloqueava seu caminho para o outro lado do corredor onde Index se encontrava. Se houvesse outra escadaria de emergência do outro lado do corredor, ele poderia chegar lá, mas a situação dificilmente seria engraçada se Index pegasse fogo enquanto ele dava a volta. Stiyl, incomodado, balançou a cabeça e falou enquanto encarava a fumaça uma última vez como se pudesse ver além dela. “Obrigado, ótimo trabalho, e que pena. Bem, nesse nível você não venceria nem se tentasse mil vezes.” “Você tem certeza que eu não posso vencer não importa quantas vezes eu tente?” Por um momento, o mago congelou ao som daquela voz saindo das chamas infernais. Com um rugido, a parede de chamas e fumaça rodou e desapareceu. Era como se um tornado tivesse aparecido no meio das chamas e da fumaça e soprado elas para longe. Kamijou Touma estava lá. O corrimão de metal havia sido derretido como uma escultura de açúcar, a tinta no chão e nas paredes havia descascado, e as lâmpadas fluorescentes haviam derretido e estavam pingando com o calor intenso, mas aquele garoto permanecia intacto no meio daquelas chamas infernais e do calor ardente. “Sinceramente, do que eu tinha tanto medo?” disse Kamijou com os cantos de sua boca torcidos em desinteresse. “''Essa é a mesma mão direita que destruiu a Igreja Ambulante da Index.''” Kamijou verdadeiramente não entendia nada sobre o que era conhecido como mágica. Ele não sabia como ela funcionava ou as mecânicas por trás dos panos. Provavelmente, ele apenas entenderia metade dela se tudo lhe fosse explicado do começo ao fim. Mas tinha algo que até um idiota como ele sabia. No fim, ela era apenas um poder sobrenatural. A chama carmesim que ele havia dissipado não havia sido completamente extinguida. Em um círculo perfeito em volta de Kamijou, as chamas ardentes continuavam a queimar. Mas... “Sai da minha frente.” Com uma frase, Kamijou tocou nas chamas mágicas de três mil graus Celsius com sua mão direita e o resto das chamas desapareceu. Era como se as velas de um bolo de aniversário tivessem sido apagadas de uma só vez. Kamijou Touma olhou para o mago parado na sua frente. O mago ficou tão nervoso quanto qualquer ser humano normal diante essa reviravolta inesperada estaria. Na verdade, ele ''era'' um ser humano normal. Se você o socasse, ele sentiria dor, e se você o cortasse com uma faca barata, ele sangraria vermelho. ''Ele era um mero ser humano''. As pernas de Kamijou não estavam mais travadas de medo e seu corpo não estava mais congelado de nervosismo. Seus braços e pernas se moveram normalmente. Ele se moveu! “...Quê-?” Enquanto isso, Stiyl quase deu um passo para trás em choque diante daquele fenômeno incompreensível a sua frente. Vendo o que havia acontecido com os arredores, aquele ataque não podia ter fracassado. Isso queria dizer que aquele garoto era poderoso o suficiente para suportar três mil graus Celsius? Não, sendo esse o caso ele não seria mais humano. Kamijou Touma não ligou para a confusão de Stiyl. Ele cerrou seu punho direito aquecido tão forte quanto uma pedra e deu um passo na direção de Stiyl que estava com as pernas bambas. “Tch!!” Stiyl balançou sua mão direita na horizontal. A espada de chamas que apareceu voou com força na direção de Kamijou. Ela explodiu. Chamas e fumaça voaram. Mas após as chamas e a fumaça desaparecerem, Kamijou Touma continuava lá. “...Ele está usando mágica?” Stiyl murmurou para si, mas imediatamente rejeitou a ideia. Não podia haver magos naquele país que conhecia mais sobre o Natal do que sobre mágica e que apenas conhecia o Natal como um dia de encontros e sexo. E... E também, se Index, que não tinha poderes mágicos, tivesse se unido a um mago, ela não teria precisado fugir. As memórias de Index eram perigosas desse jeito. Aqueles 103.000 grimórios estavam num nível completamente diferente de possuir uma bomba nuclear. Todas as criaturas vivas eventualmente morreriam, uma maçã largada de cima cairia para baixo, e 1+1=2. Você poderia pegar essas regras naturais e imutáveis do mundo, destruí-las, reescrevê-las e criar novas. Você poderia fazer com que 1+1=3, com que uma maçã largada de baixo caísse para cima e com que todas as criaturas mortas eventualmente vivessem. Magos chamavam um ser assim de Deus Mágico. Não o deus do reino dos demônios,<ref>Em japonês, 魔神 (''Majin'', Deus Mágico) pode ser escrito como 間神 (''Majin'', Deus Demônio).</ref> mas um mago que havia dominado a magia ao ponto de entrar nos domínios de um deus. Um Deus Mágico. Mas Stiyl não conseguia sentir nenhum poder mágico vindo do garoto em sua frente. Ele saberia com um olhar se ele fosse um mago. O garoto não tinha o “cheiro” de alguém do mesmo mundo que ele. Mas então por quê? “!!” Pra esconder o tremor se espalhando por seu corpo, Stiyl criou outra espada de chamas e atacou Kamijou. Dessa vez, ela nem ao menos explodiu. Kamijou golpeou a espada de chamas com sua mão direita como se ela fosse uma mosca e a espada de chamas se quebrou como se fosse vidro e desapareceu no ar. Ele estilhaçou aquela espada de chamas de três mil graus Celsius com uma mão direita que não tinha nenhum tipo de reforço mágico. “...Ah.” Repentinamente, verdadeiramente repentinamente, algo surgiu no fundo da mente de Stiyl Magnus. O hábito de freira de Index, a Igreja Ambulante, era de classe papal e sua proteção rivalizava uma catedral de Londres em poder. Era absolutamente impossível destruí-la a não ser que o lendário Dragão de São Jorge aparecesse. Mas a Igreja Ambulante de Index claramente havia sido destruída já que Kanzaki havia sido capaz de corta-la. Quem havia a destruído? E como? “.........................................................” A essa altura, Kamijou Touma já havia andado até Stiyl. Com mais um passo, ele estaria perto o suficiente para socar o mago. “MTWOTFFTO. (És a chama do grande início.) IIGOIIOF. (Um dos cinco elementos que constroem o mundo.)”<ref>Aqui, o autor pega sentenças escritas em japonês, traduz para outro idioma (desconhecido, muitas vezes inglês) e pega as iniciais de cada palavra pra construir um “notariqon”: um método de derivação de uma palavra, usando cada uma das suas letras inicial ou letras finais para dar suporte a outra, para formarem uma frase ou ideia ausente na sentença.</ref> Um suor desagradável começou a fluir por todo o corpo de Stiyl. Era por causa da criatura vestindo um uniforme de verão diante dele havia tomado a forma de um humano. A coluna de Stiyl tremeu com a sensação de que abaixo da pele daquele garoto não havia carne e sangue, mas algo estranho e pegajoso. “IIBOLAIIOAE. (És a luz da graça que nutre a vida e a luz do julgamento que pune o mal.) IIMHAIIBOD. (Trazes uma felicidade serena, mas ao mesmo tempo destrói a escuridão fria.) IINFIIMS. (Teu nome é Fogo, seu papel é uma Espada.) ICRMMBGP! (Apareça, devore meu corpo e use-o como poder!)” O hábito de padre de Stiyl estufou-se e o poder dentro dele estourou os botões em seu peito. Com um rugido de chamas queimando o oxigênio, uma grande massa de fogo saiu de suas vestes. Não era uma mera massa de chamas. As ardentes chamas carmesins tinham algo preto e derretido, como óleo, em seu núcleo. Sua forma era a de um humano, mas a coisa parecia uma ave que havia sido coberta de petróleo após um incidente numa plataforma e que queimava eternamente. Seu nome era “Innocentius”.<ref>Em japonês, 魔女狩りの王 (''Majogari no Ou'', Rei da Caça às Bruxas) possui a leitura イノケンティウス (''Inokentiusu'') que é baseada na tradução japonesa nome latino Innocentius (インノケンティウス, ''In'nokentiusu''), portanto manteremos o nome como “Innocentius”. É provável que o nome seja uma referência ao Papa Inocêncio VIII, que intensificou a caça às bruxas no Século XV.</ref> Seu significado era “morte certa”. Aquele gigante deus de chamas que carregava o significado de morte certa abriu seus braços e avançou na direção de Kamijou Touma como uma bala. “Saia do meu caminho.” Kamijou golpeou com as costas da mão, com a atitude incomodada de quem afasta uma teia de aranha em seu caminho. Kamijou Touma estourou a última carta na manga de Stiyl Magnus. Como se ele tivesse furado um balão de água com uma agulha, o óleo preto em formato de humano que representava o gigante deus de chamas explodiu e se espalhou pela área. “...?” Kamijou Touma não tinha um motivo real para não avançar naquele momento. Era simplesmente por que Stiyl ainda estava parado e sorrindo apesar de sua carta na manga ter sido destruída. Aquela expressão era o suficiente para fazê-lo hesitar antes de dar um último passo descuidado. O som de um líquido viscoso se movendo pode ser ouvido ao seu redor. “Que—!?” Kamijou deu um passo para trás em surpresa, as manchas pretas voltaram de todas as direções, reuniram-se no ar e então reconstruíram o formato humano. Se Kamijou tivesse dado aquele último passo, ele certamente teria sido coberto pelas chamas em todas as direções. A mente de Kamijou entrou em confusão por causa da cena diante de seus olhos. Se sua mão direita podia fazer o que ele sempre disse que ela podia, ela podia negar até mesmo os sistemas de deuses vistos em mitos com um único golpe. Se aquilo era o poder sobrenatural conhecido como mágica, ele devia ter sido capaz de negá-lo com aquele único toque. E ainda assim... O óleo dentro das chamas se contorceu, mudou de forma e agora parecia estar segurando uma espada com ambas as mãos. Não, não era uma espada. Era uma cruz gigante com mais de dois metros de comprimento, do tipo usado para crucificar pessoas. Ele ergueu a cruz com ambas as mãos e balançou-a contra a cabeça de Kamijou como se ela fosse uma picareta. “...!!” Kamijou imediatamente ergueu sua mão direita para receber o impacto. Sem contar com sua mão direita, Kamijou era um simples estudante do ensino médio. Ele não tinha as habilidades de combate necessárias para ler o ataque e desviar dele. A cruz e sua mão direita se chocaram. Dessa vez, ela nem ao menos desapareceu. Como se ele estivesse segurando numa massa de borracha, Kamijou sentiu que iria ser o perdedor naquele confronto. Seu oponente estava usando ambas as mãos enquanto ele podia apenas usar sua mão direita. A cruz flamejante se aproximava do rosto de Kamijou, milímetro por milímetro. Apesar de sua confusão, Kamijou conseguiu perceber uma coisa. O conjunto de chamas conhecido como Innocentius estava definitivamente reagindo ao seu Imagine Breaker. Entretanto, ele estava sendo revivido assim que era aniquilado. Possivelmente, o atraso entre a aniquilação e a ressurreição era menos do que um décimo de segundo. Sua mão direita havia sido selada. Se ele largasse aquela cruz, ele provavelmente seria transformado em cinzas por Innocentius no mesmo instante. “Runas.” Kamijou Touma ouviu algo. Devido o perigo em sua frente, ele não pode se virar, mas ele certamente ouviu a voz de alguém. “Os vinte e quatro caracteres usados para indicar mistérios e segredos tem sido usados como um idioma mágico por tribos germânicas desde o segundo século e são encontradas nas raízes do Inglês Antigo.” Entretanto, Kamijou não podia acreditar que aquela era a voz de Index apesar de saber que era ela. “O qu—?” ''Estando tão machucada e ensanguentada, como ela conseguia falar de maneira tão tranquila''? “Atacar Innocentius não trará resultados. A não ser que as runas cravadas nas paredes, chão e teto sejam eliminadas, ele será revivido quantas vezes forem necessárias.” Kamijou Touma agarrou seu pulso direito com sua mão esquerda e, de alguma forma, conseguiu impedir que a cruz avançasse mais ainda. Kamijou ''timidamente'' virou a cabeça. De fato, a garota estava caída lá. Mas Kamijou era incapaz de chamar “aquilo” de Index. Como uma máquina, seus olhos não tinham nenhum traço de emoção. Com cada palavra que ela falava, mais sangue saía da ferida em suas costas. Ela ignorou isso e parecia não passar de um sistema criado para explicar magia. “Você é... Index, né?” “Sim. Eu sou a biblioteca de grimórios que pertence à Necessarius<ref>Em japonês, 必要悪の教会 (''Hitsuyouaku no Kyoukai'', Igreja do Mal Necessário) possui a leitura latina ネセサリウス (''Nesesariusu''), então manteremos como Necessarius.</ref>, 0ª Paróquia da Igreja Anglicana. Adequadamente, meu nome é Index-Librorum-Prohibitorum, mas isso pode ser abreviado para Index.” Com o jeito que a biblioteca de grimórios chamada Index estava agindo, Kamijou quase se esqueceu do gigante de chamas tentando matá-lo. Ele sentiu um frio vindo dela. “Com minha introdução completa, eu vou retomar minha explicação de magia rúnica. De maneira simplificada, é como um reflexo da lua num lago durante a noite. Não importa quantas vezes você atinja a superfície do lago com uma espada, nada acontecerá. Se você quer atingir a lua na superfície do lago, você deve primeiro apontar sua espada para a lua real flutuando no céu noturno.” Após ouvir aquela explicação, Kamijou finalmente se lembrou do inimigo em sua frente. Ela queria dizer que o que estava diante dele não era a ''forma verdadeira'' daquele poder sobrenatural? Era como uma foto e seu negativo, e que ele continuaria a se reconstruir até que ele destruísse um poder sobrenatural diferente que estava criando o deus de chamas gigante? Mesmo assim, Kamijou não acreditou completamente nas palavras que Index estava dizendo. O que estava acontecendo ao seu redor não importava, o senso comum de que mágica não existe se recusava a deixá-lo. Mas com Innocentius selando sua mão direita e o impedindo de se mover, ele não podia testar nada. E seria difícil pedir a ajuda de Index devido o estado ensanguentado dela. “Ash To Ash...”<ref>Em japonês, 灰は灰に (''Hai ha hai ni'', Cinzas às cinzas) é escrito em inglês com letras ao invés de kana.</ref> Kamijou olhou para cima em choque. De trás do gigante deus de chamas, uma espada de fogo apareceu na mão direita de Stiyl. “...Dust To Dust...”<ref>Em japonês, 塵は塵に (''Chiri ha chiri ni'', Pó ao pó) é escrito em inglês com letras ao invés de kana.</ref> E outra. Uma espada flamejante branco-azulada se estendeu silenciosamente de sua mão esquerda. “...Squeamish Bloody Rood!”<ref>Em japonês, 吸血殺しの紅十字 (''Kyuuketsu-goroshi no Kurenai Juuji'', Cruz Vermelha Assassina de Vampiros) é escrito em inglês com letras ao invés de kana.</ref> Com aquelas palavras cheias de poder, ele balançou as duas espadas de chamas horizontalmente para que elas cortassem o gigante deus de chamas pelos lados como uma tesoura gigante. Com sua mão direita selada por Innocentius, Kamijou não podia bloquear mais nada. (Droga... Eu preciso fugir!!) Antes mesmo que Kamijou Touma pudesse gritar, as duas espadas de fogo atingiram o deus gigante de chamas e tudo virou uma enorme bomba que explodiu.
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