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Toaru Majutsu no Index ~Brazilian Portuguese~:Volume1 Capitulo1
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===Parte 7=== Quando a fumaça e as chamas desapareceram, o lugar ficou parecendo com o inferno. Os corrimões de metal havia se contorcido como esculturas de açúcar e até mesmo os azulejos do piso haviam derretido em uma substância parecida com cola. A tinta nas paredes havia descascado e o concreto estava visível. O garoto não estava à vista. Entretanto, Stiyl ouviu os passos de alguém correndo no corredor do andar de baixo. “...Innocentius,” ele sussurrou e as chamas espalhadas pela área retomaram a forma humana, pularam o corrimão e seguiram os passos. Por dentro, Stiyl estava surpreso. Nada de mais havia acontecido. Logo antes da explosão, no instante em que Stiyl havia cortado através do gigante deus de chamas com as duas espadas de fogo, Kamijou havia largado a cruz e saltado por cima do corrimão. Enquanto ele caia, Kamijou havia agarrado o corrimão do andar inferior e se puxado para o corredor. Ele não tinha nenhuma garantia de sucesso e havia feito isso com pura coragem, então a ação havia sido bastante imprudente. “Mas...” Stiyl deu um sorriso gentil. Kamijou agora sabia a fraqueza das runas graças ao conhecimento dos 103.000 grimórios de Index. Como ela havia dito, a magia rúnica que Stiyl usava era ativada por gravuras cravadas. Isso também significava que se livrar das marcações também negaria sua magia mais poderosa. “E daí?” A expressão de Stiyl não demonstrou nenhum sinal de preocupação. “Você não vai conseguir fazer isso. Pra você é completamente impossível remover as runas cravadas nesse prédio.” ::::::::::::::::::::::::::::::♦ “Eu! Eu realmente achei! Eu realmente achei que ia morrer lá trás!!” Após pular por cima do corrimão no sétimo andar sem garantias de sobrevivência, o coração de Kamijou ainda estava martelando em seu peito. Enquanto ele voava pelo corredor, ele olhou ao redor. Ele não acreditava completamente no que Index havia dito. Ele estava meramente tentando se afastar de Innocentius para poder ganhar tempo e se preparar. “Porcaria! Mas que diabos é isso!?” Kamijou não pode evitar gritar quando ele viu o que estava em sua frente. Ele não precisava se perguntar onde as runas estavam cravadas naquele grande dormitório. Na verdade, ele já havia as encontrado. Elas estavam no chão, nas portas e nos extintores de incêndio. Pedaços de papel do tamanho de cartões telefônicos estavam coladas por todo o prédio como Houichi, o Sem Orelhas.<ref>Houichi, o Sem Orelhas (耳なし芳一, ''Miminashi Houichi'') é o protagonista cego de uma lenda japonesa. Ele vivia no templo budista Amidaji e que era conhecido por ser muito bom em interpretar o Conto dos Heike, particularmente a parte da Batalha de Dan no Ura e a morte do Imperador Antoku. Uma noite Houichi estava tocando seu biwa, instrumento de cordas, na porta do templo quando um samurai o visitou e exigiu que ele tocasse o Conto dos Heike para seu senhor e sua corte. O desempenho de Houichi fez com que todos se emocionassem e o senhor pediu que Houichi voltasse na noite seguinte e tocasse mais uma vez, mas que não revelasse a ninguém para onde ele estava indo. Após um tempo, o sumo sacerdote de Amidaji notou que Houichi estava saindo todas as noites e ordenou que seus servos o seguissem. Os servos do templo encontraram Houichi em um cemitério da família Heiki, onde viram o músico sentado diante do túmulo do Imperador Antoku, rodeado de hitodama (人魂, Alma Humana), bolas de fogo que representam os espíritos dos mortos, que dançavam ao som da música. Os servos, percebendo que Houichi estava em perigo, correram e o levaram de volta para o templo onde o sumo sacerdote explicou para Houichi que sua plateia eram os fantasmas daqueles que haviam perecido na Batalha de Dan no Ura, que eles não estavam felizes com sua performance e que iriam matá-lo e ficar com sua alma. Como medida protetora, o sumo sacerdote pintou o Sutra do Coração por todo o corpo de Houichi para protegê-lo e torná-lo invisível para os fantasmas, apesar deles ainda poderem ouvi-lo. Na noite seguinte, o samurai fantasma procura Houichi, mas ele só consegue ver o instrumento e as orelhas do músico, então ele decide levar as orelhas para seu mestre como prova de que ele fez o melhor que pode para levar o homem. De manhã, os servos do templo encontram Houichi e o sumo sacerdote percebe que ele pintou todo o corpo de Houichi, exceto suas orelhas, por isso elas permaneceram visíveis ao fantasma.</ref> Baseando-se no conselho de Index (ele não gostava de se lembrar daquele rosto mecânico), ele adivinhou que a magia era como um sinal de interferência chamado de barreira e as runas eram como as antenas enviando o sinal. Mas ele conseguiria arrancar aquelas dezenas de milhares de “antenas”? Com o rugido de oxigênio sendo absorvido, um fogaréu em formato humano caiu no lado oposto do corrimão de metal. “Droga!!” Se ele fosse pego de novo, ele não seria capaz de se livrar. Kamijou imediatamente correu para a escadaria de emergência ao seu lado. Enquanto ele descia cada vez mais, ele podia ver pedaços de papel colados nos cantos da escadaria e pelo teto com símbolos estranhos que deviam ser as runas. Elas claramente tinham sido produzidas em massa com uma copiadora. Kamijou quase gritou “Como é que uma cópia porca dessas funciona!?” mas então ele lembrou-se que brindes em mangás shoujo podiam ser usados como cartas de tarô e que até mesmo a bíblia era produzida em massa em gráficas. (Sabe...o oculto não é nada justo.) Ele queria chorar. Provavelmente dezenas de milhares daquelas “gravuras rúnicas” estavam espalhadas por todo o prédio. Ele podia encontrar todas elas? Até onde ele sabia, Stiyl podia estar colando cópias novas neste exato momento. Como se ele quisesse cortar sua linha de raciocínio, Innocentius caiu ainda mais pela escadaria. “Merda!” Kamijou desistiu de continuar descendo pela escadaria e saiu para o corredor ao lado. Quando o gigante deus de fogo atingiu o chão, chamas se espalharam na área e ele avançou pelo corredor como se tivesse quicado no chão. O corredor era reto, e Kamijou não tinha como escapar de Innocentius com pura velocidade. “...!” Kamijou olhou para a entrada da escada de emergência. De acordo com a placa, ele estava no segundo andar. Com um rugido, Innocentius lançou-se para prender a mão direita de Kamijou. “O-ooah!!” Ao invés de usar sua mão direita ou continuar correndo, Kamijou pulou por cima do corrimão do segundo andar. Foi só depois de pular que ele percebeu que o chão lá embaixo era asfaltado e que haviam algumas bicicletas estacionadas lá. “Hwaaaaaaaaaahhhh!!” Ele havia conseguido aterrissar entre duas bicicletas, mas ele ainda caiu no duro asfalto. Ele tentou dobrar seus joelhos para absorver o impacto, mas ele ouviu um som desagradável vindo de seu tornozelo. Ele só tinha pulado do segundo andar e ele não havia sentido ele quebrar, mas ele tinha machucado seu tornozelo do mesmo jeito. Ele ouviu o rugido de chamas queimando o oxigênio vindo de cima. “!?” Kamijou se arrastou pelo chão, chutando bicicletas no processo, mas nada mais aconteceu. “?” Kamijou olhou para cima com curiosidade em seu rosto. Ainda rugindo, Innocentius estava se segurando no corrimão do segundo andar e encarando Kamijou, que estava no chão. Era quase como se houvesse uma parede invisível impedindo que ele seguisse Kamijou. Aparentemente, as runas haviam sido colocadas apenas no dormitório. Kamijou havia conseguido escapar das chamas de Stiyl ao sair do prédio. Ver este aspecto das runas fez com que ele sentisse que agora sabia um pouco sobre o sistema invisível da magia. Ele não estava lutando contra um oponente ridículo como os magos num RPG que podiam fazer qualquer coisa recitando feitiços. Ao invés disso, seu oponente agia baseado num conjunto de regras semelhantes aos usuários de habilidade que Kamijou conhecia. Ele suspirou. Tendo se libertado de qualquer ameaça direta a sua vida, a força fugiu do corpo de Kamijou. Ele sentou-se no chão sem nem pensar. Ele não estava com medo. Pelo contrário, ele foi atacado por um sentimento diferente que era mais parecido com uma exaustão apática. Ele começou a se perguntar se ele podia escapar de qualquer perigo se ele simplesmente corresse. “Já sei. Anti-Skill,”<ref>Em japonês, 警備員 (''Keibi'in'', Guarda) é escrito com a leitura ingles アンチスキル (''Anchisukiru''), então manteremos como “Anti-Skill”.</ref> Kamijou murmurou. Por que ele não tinha pensado nisso antes? A Anti-Skill da Cidade Acadêmica era como uma unidade especial anti-usuários de habilidade. Kamijou podia simplesmente ligar para eles ao invés de arriscar a própria vida. Kamijou procurou em seus bolsos da calça, mas seu celular havia sido esmagado debaixo de seu próprio pé naquela manhã. Kamijou olhou para a rua. Ele estava procurando por um telefone público. Ele não estava fugindo. Ele não estava fugindo. “—''Então você me seguiria até as profundezas do inferno?''” E ainda assim aquelas palavras pareciam apunhalar seu coração. Ele não estava fazendo nada de errado. Ele não estava fazendo nada de errado, e ainda assim... Naquela mesma situação, Index havia voltado por Kamijou Touma. Kamijou não conseguia pensar em ir até o inferno com uma estranha que ele conhecia por menos de meia hora. “Droga. É verdade. Se eu não quero te seguir até as profundezas do inferno,” Kamijou sorriu, “então eu só tenho que te tirar das mãos deles.” Ele pensou que já era a hora de entender isso. Ele não sabia como mágica funcionava, mas ele não precisava saber o que acontecia por trás dos panos. Ele podia mandar um e-mail sem conhecer o diagrama dos circuitos de seu celular. “''...Hm. Quando você entende isso, realmente não parece tão complicado.''” Ele sabia o que ele tinha que fazer, então agora ele só precisava tentar. Mesmo se ele falhasse, ainda seria melhor do que não fazer nada. Um brilhante e laranja corrimão de metal distorcido caiu e Kamijou rolou pelo chão desesperadamente. Ele podia ter se decidido, mas ele ainda tinha que fazer algo sobre Innocentius antes de salvar Index. O problema real eram as dezenas de milhares de runas. Mas ele podia mesmo rasgar todos os pedaços de papel colados no prédio? “...Sabe, eu tô surpreso que o alarme de incêndio não tenha sido ativado com tudo isso acontecendo.” Tinha sido apenas um comentário solto, mas Kamijou Touma congelou quando ele disse isso. O alarme de incêndio? ::::::::::::::::::::::::::::::♦ Os alarmes de incêndio instalados por todo o prédio foram ativados de uma vez só. “!?” No meio daquela tempestade de barulhos estridentes que pareciam tão altos quanto alertas de bombardeio, Stiyl olhou para o teto. Sem um segundo de atraso, os chuveiros automáticos dispararam uma chuva artificial semelhante a um tufão. Já que os bombeiros seriam um incômodo, Stiyl havia escrito ordens para que Innocentius não tocasse nos sensores de segurança. O que significava que Kamijou Touma devia ter apertado o botão pro alarme de incêndio. Ele achava que isso apagaria as chamas de Innocentius? “...” Essa ideia era quase ridiculamente risível, mas o mago pensou que as veias em sua cabeça fossem estourar quando ele pensou que estava ficando encharcado por um motivo tão idiota. Stiyl encarou o alarme de incêndio vermelho na parede com incômodo. Era fácil o suficiente ativar o alarme, mas ele não podia pará-lo. Como eram as férias de verão, a maioria dos moradores do dormitório estava fora, mas podia ser um incômodo se os bombeiros viessem. “...Hm.” Stiyl olhou ao redor e então pegou Index para sair. Seu objetivo era simplesmente recuperar Index, então não tinha motivos para ele se prender em matar Kamijou. Tendo em vista o quanto os bombeiros demorariam a chegar, ele podia deixar Innocentius no piloto-automático e o garoto seria abraçado por chamas que o transformariam em carvão preto ou cinzas brancas. (Isso não quer dizer que o elevador parou, né?) Ele havia ouvido dizer que elevadores eram feitos para parar durante emergências. Isso seria um tanto deprimente para Stiyl. Ele estava no sétimo andar. Mesmo que ela fosse uma garota, carregar uma pessoa inconsciente escadaria abaixo era cansativo. Foi por isso que Stiyl ficou inicialmente aliviado ao ouvir o ''ding'' vindo de trás dele. Mas então ele percebeu. Quem era? Quem estava no elevador? Era uma noite nas férias de verão e ele já tinha conferido para ter certeza que todos os estudantes tinham deixado o dormitório. Então quem era e por que ele precisava do elevador? As portas do elevador bateram enquanto abriam. Um único passo no chão molhado por causa dos chuveiros ecoou por todo o corredor. Stiyl se virou lentamente. Ele não fazia ideia do porque seu corpo estava tremendo por dentro. Kamijou Touma estava lá. (O que? O que aconteceu com Innocentius?) Pensamentos dançaram caoticamente na cabeça de Stiyl. Innocentius era como um míssil de última geração carregado em um caça. Quando ele travava no alvo, ele não podia ser desviado. Não importa o quanto você corresse ou se escondesse, ele usaria suas chamas de três mil graus Celsius para derreter as paredes ou obstáculos, mesmo que eles fossem feitos de metal, e continuaria a persegui-lo. Ele não era algo que podia ser despistada ao correr por um prédio. Ainda assim, Kamijou Touma estava lá. Ele estava lá inabalado, imparável, inatacável e, acima de tudo, um inimigo natural inconfundível. “Parando pra pensar, as runas deviam ser cravadas nas paredes e tetos, né?” disse Kamijou enquanto a fria chuva artificial caía sobre ele. “Sério, você é incrível. Sendo sincero, eu não teria como vencer se você tivesse cravado elas com uma faca. Pode se gabar o quanto quiser.” Enquanto ele falava, Kamijou Touma ergueu seu braço direito e apontou para cima. Ele apontou para o teto. Para o chuveiro automático. “...Você não tá falando sério! Aquelas chamas de três mil graus Celsius não poderiam ser apagadas com isso!” “Não seja idiota. Não foram as chamas. ''Como é que você pôde colocar aquelas coisas nas casas das pessoas''?” Stiyl então se lembrou das dezenas de milhares de runas de papel que ele havia preparado no dormitório. Papel era fraco contra água. Até mesmo uma criança sabia disso. Ao jogar água em todo o prédio com os chuveiros automáticos, não importavam se eram dezenas de milhares de runas. Ele não precisava correr pelo prédio. Ao invés disso, ele podia apertar um único botão e destruir todos aqueles pedaços de papel. Os músculos no rosto do mago tremeram. “Innocentius!” ''No instante em que ele gritou, a porta do elevador atrás de Kamijou derreteu como uma escultura de açúcar e o gigante deus de fogo rastejou para o corredor.'' Sempre que as gotas da chuva artificial atingiam seu corpo de chamas, elas evaporavam com o som da respiração da besta. “Ha ha ha. Ah ha ha ha ha ha! Incrível! Você tem o senso de batalha de um gênio! Mas lhe falta experiência. Papel ofício não é como papel higiênico. ''Molhar ele um pouco não vai dissolvê-lo completamente''!” O mago abriu seus braços enquanto uma gargalhada explodia de sua boca, e então ele gritou, “Mate-o!” Innocentius balançou seu braço como um martelo. “Desapareça.” Kamijou Touma apenas disse isso. Ele nem ao menos se virou. As costas da mão direita de Kamijou tocou o gigante deus de chamas com um golpe e ele explodiu em todas as direções com um barulho incrivelmente patético. “O qu-!?” O coração de Stiyl Magnus verdadeiramente parou por um instante por causa de choque. Após ser apagado, Innocentius não reviveu. Óleo preto foi espalhado pela área como se fossem pedaços de carne e tudo que eles podiam fazer era tremer um pouquinho. “Im...possível... Como...Como!? Minhas runas ainda não foram destruídas!” “E a tinta?” A voz de Kamijou Touma pareceu demorar 5 anos para chegar aos ouvidos de Stiyl. “Mesmo que o papel ofício não tenha sido destruído, a água vai fazer a tinta escorrer.” Kamijou falou de maneira preguiçosa. “Apesar de parecer que isso não destruiu todas elas.” Os pedaços retorcidos de Innocentius desapareceram no ar um de cada vez enquanto a chuva artificial continuava a sair dos chuveiros automáticos. Era como se a tinta nos papéis por todo o prédio estivesse saindo com a chuva um por um, fazendo com que Innocentius perdesse seu poder pouco a pouco. Os pedaços de “carne” desapareceram um a um até que finalmente o último se dissolveu e sumiu. “Innocentius...Innocentius!” As palavras do mago eram como as de um homem gritando num telefone após desligarem na cara dele. “Agora...” Essa única palavra foi o suficiente para fazer o corpo do mago tremer por inteiro. Kamijou Touma deu um passo na direção de Stiyl Magnus. “Inno...centius...” o mago disse...mas nada no mundo o respondeu. Kamijou Touma deu outro passo na direção de Stiyl Magnus. “Innocentius...Innocentius, Innocentius!” o mago gritou...mas nada no mundo mudou. Kamijou Touma finalmente começou a avançar na direção de Stiyl Magnus como uma bala. “A-Ash To Ash, Dust To Dust. Squeamish Bloody Rood!” o mago finalmente rugiu, mas nem ao menos uma espada de chamas apareceu, muito menos um gigante deus de fogo. Kamijou Touma se aproximou de Stiyl Magnus e então continuou a se mover. Ele cerrou seu punho. Ele fechou sua mão direita completamente normal. Ele fechou sua mão direita que não lhe seria útil se não fosse usada em um tipo de poder sobrenatural. Ele fechou a mão direita que não o ajudaria a derrotar nenhum delinquente, que não aumentaria suas notas nos testes e que não o faria popular com as garotas. Mas sua mão direita podia ser muito útil. Afinal, ele podia usá-la para socar o bastardo parado na sua frente. O punho de Kamijou Touma atingiu o rosto do mago. O corpo do mago girou como pirocóptero e sua nuca atingiu o corrimão de metal.
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