Editing Nekomonogatari Branco ~Brazilian Portuguese~/Tigre Tsubasa/058

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Significava 'cavalo'.
 
Significava 'cavalo'.
   
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[continua..]
Foi bem vergonhoso permitir que a palavra 'trauma' ficasse em minha cabeça desse jeito, assim como ficou a Senjougahara-san com sua piada, mas quase todos contos folclóricos eram feitos brincando com palavras, como no caso em que ''Hinoe Uma'' veio de como 'um fogo deixa um cavalo louco'.
 
 
O tigre e o cavalo — juntos, 'trauma'.
 
 
Dano psicológico.
 
 
"Ao que posso supor, isso me dá muito o que pensar — mas não posso fazer conclusões ainda."
 
 
Porém, eu tenho a sensação de que estarei vendo uma em breve.
 
 
O problema, então, era se eu podia encarar essa conclusão — por mais forçados que os palpites pareciam, eu não pude deixar de me sentir aflita com a possibilidade do apartamento da Senjougahara-san ou da casa do Araragi-kun serem queimados.
 
 
Sim, certamente.
 
 
Era ora de por um fim nisso.
 
 
A essa história de fogo — a essa história minha.
 
 
"...Hum, com licença."
 
 
A distância entre a casa dos Hanekawa (destroços) e a do Araragi-kun era tal que eu poderia ter pego um ônibus, mas no final, acabei indo a pé mesmo sem usar nenhum tipo de transporte público.
 
 
Por terem me dado uma cópia da chave, eu podia entrar sem usar o interfone (confiavam bastante em mim) mas eu estava naturalmente nervosa sobre isso. Eu não poderia agir dessa maneira mesmo após dizerem para eu tratar esse lugar como minha própria casa.
 
 
Afinal — 'minha própria casa'?
 
 
Eu nem mesmo conhecia o que era isso.
 
 
Pior ainda,
 
 
eu não sabia nem conhecia a mim mesma.
 
 
E também, vendo os lugares onde durmo sendo queimados um após o outro, eu duvido que deveria retornar à casa do Araragi-kun, mas tendo ficado aqui por uma noite, pelo jeito já era tarde demais — o que torna tudo bem eu voltar, essa lógica retorcida que se apoderou dentro de mim disse.
 
 
...Mas,
 
 
o fato de que eu precisava de um motivo lógico para retornar ao meu alojamento, a miséria do meu coração, me fez querer morrer um pouco por dentro.
 
 
"Bem vinda de volta, Tsubasa-san. Você está bem atrasada! Aonde você foi?"
 
 
Enquanto estava tirando meu sapatos, Karen-chan apareceu da sala para me receber. Porém, eu me sentia meio incomodada por não ter palavras para responder ao seu 'Bem vinda de volta'.<ref>Provável consequência da conversa com a mãe de Araragi, há alguns capítulos.</ref>
 
 
"Numa praça perto daqui. Fui lá um pouco."
 
 
"Aah."
 
 
"Teve algum contato por parte do Araragi-kun?"
 
 
"Não, nada. Ele realmente não sabe quando parar de jogar sua vida fora. Quando ele voltar eu vou dar uma surra nele. Ele vai voar."
 
 
Enquanto ela dizia isso, Karen-chan realmente fez um gesto de chute.
 
 
Foi um desnecessariamente esplêndido chute duplo.
 
 
Parece que mesmo que o Araragi-kun resolvesse seu caso atual e voltasse para casa são e salvo, haveria um ou dois problemas aqui para ele resolver.
 
 
Bem, não posso falar como se não tivesse nada a ver comigo.
 
 
Eu também — gostaria muito de colocar em palavras minhas reclamações a ele,
 
 
algo que eu só conseguiria fazer se eu conseguisse resolver meus próprios problemas antes.
 
 
Eu, também,
 
 
queria oferecer um problema para ele resolver.
 
 
"Bem, quem se importa com aquele irmão que ninguém se importa, de qualquer forma? Eu estava te esperando, Tsubasa-san. Poderia dizer até que estava ficando cansada de esperar. Ou talvez eu estivesse ficando exausta de esperar."
 
 
"As duas coisas parecem a mesma coisa pra mim, na verdade."
 
 
"Tsukihi-chan também voltou, então vamos jogar alguma coisa! Nós já temos um baralho na mesa da sala."
 
 
"Cartas?"
 
 
"Não jogos de videogames?"
 
 
Isso foi bem inesperado.
 
 
"Ah, mas me desculpe, Karen-chan, eu tenho algumas coisas para pensar sozinha, em meu quarto —"
 
 
"Vamos, esqueça isso."
 
 
Quando acenei com minha mão em uma tentativa de recusar seu convite, Karen-chan pegou meu braço à força e começou a me arrastar para a sala de estar.
 
 
"Mas, eu não posso só —"
 
 
"É melhor para as pessoas se elas não pensa em nada, sabe?"
 
 
"Que tipo de lógica é essa?!"
 
 
"Logica e tal, tudo só faz sua cabeça doer não? E daí que 'o homem é uma relva que pensa'<ref> Frase do filósofo Pascal </ref>? E se nós formos relvas que não pensam?"
 
 
"Essa é uma opinião muito forte!"
 
 
Mas 'gramas que não pensam'?! Isso não faria de você só uma relva qualquer?
 
 
Você está contente com isso?!
 
 
"Ah, vamos, depressa. Não pense que pode resistir a mim!"
 
 
"Espere, certo, entendi, entendi, deixe, só deixe eu tirar meus sapatos! Nós jogaremos, nós jogaremos cartas!"
 
 
"Yay!"
 
 
Karen-chan festejou.
 
 
Quão inocente era ela.
 
 
Realmente não havia tempo para eu brincar com cartas, não quando haviam coisas nas quais eu queria pensar, ou melhor, coisas que eu tinha que pensar — então talvez eu deveria ter recusado a ela de qualquer forma, independente do quão forçado foi o convite.
 
 
Porém, eu não o fiz, porque eu descobri a insignificância de pensar sozinha — não, obviamente, que eu concordasse com a teoria da perspectiva "relva que não pensa" da Karen-chan.
 
 
Seria horrível, ser só uma grama.
 
 
Mas — da mesmíssima forma, era horrível que eu estaria exatamente da mesma forma seja pensando ou não.
 
 
Afinal, não importa o quanto eu pensasse sobre,
 
 
o quanto eu fosse pensar, ou o que quer que eu fosse perceber — quando esse algo fosse inconveniente para mim, eu simplesmente poderia desviar os olhos, cortar do meu coração, acabar esquecendo, e depois me tornando incapaz até mesmo de lembrá-la.
 
 
Nesse caso, assim como Senjougahara-san fez por mim — eu poderia me aproximar disso com uma cabeça limpa, esperando captar algo em meio a uma conversação ou diálogo.
 
 
A sensibilidade me dizia que eu não deveria envolver colegiais como Karen-chan ou Tsukihi-chan, mas vendo como eu já estava sendo inconveniente neste exato momento, qualquer timidez esquisita agora seria contrária ao esforço — e mais que tudo, se estávamos para discutir sobre fogo, então de certa forma, não haveria ninguém mais viável.
 
 
Elas eram as Irmãs do Fogo de Tsuganoki Nº2.
 
 
Estava em seus nomes.
 
 
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