Gekkou:Volume 1 Na Lanchonete

From Baka-Tsuki
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[Na lanchonete]

Aprox. 25% completo

No meio do nada Tsukimori veio para minha carteira e disse com um sorriso caloroso como os raios de sol brilhando no meio das folhas de uma árvore e com uma voz suave como uma gentil brisa do verão:

“Devemos ir então, Nonomiya-kun?”

O tempo na barulhenta sala parou. Pelo menos meu trem de pensamento sim.

Todos suspenderam o que ele ou ela estava fazendo e olhou para nós. Usami foi a primeira a recuperar o tempo.

“...eh? Youko-san? Você esta acompanhando o Nonomiya? Por que? Eeh?”

O espanto dela a fez parecer como um daqueles autômatos que pulam para bater no relógio toda hora.

“Eu queria visitar a lanchonete onde o Nonomiya-kun trabalha já que escutei que é bem confortável lá. E como você sabe, estive bem ocupada ultimamente, então estava um pouco cansada e pensei em relaxar lá enquanto desfruto uma xícara de chá. Bem, é por isso que perguntei o Nonomiya-kun!”

Tsukimori obviamente estava levando em consideração que estávamos sendo observados pelos colegas.

“Isso é verdade, Nonomiya?”

Eu já tinha esperado que fosse o próximo alvo para ser questionado.

“É sim.”

De algum jeito, consegui não revelar meu descontentamento.

“Talvez devesse ir junto...”

Eu quase desmaiei ao escutar o sussurro dela. Tsukimori sozinha já era um problema – eu não conseguiria controlar as duas ao mesmo tempo.

“As atividades do seu clube não estão esperando por você?”

Usami estava no clube de vôlei. Ela foi dotada com força em seus braços que não combinavam com seu corpo: o corte dela fazia os caras parecer velho. Eu lembro muito bem de estar aliviado de estar no mesmo time que ela depois de ver o corte dela durante a educação física.

“E-Eu falto!”

“Não. Você não tinha dito recentemente que estava na beira de virar uma jogadora regular? Seria estupidez faltar as atividades do seu clube durante um período importante.”

Usami pressionou seus lábios numa linha e resmungou com um olhar severo.

“Vamos juntos algum outro dia, Chizuru. Hoje vou memorizar onde a lanchonete fica pra você. Okay?”

Tsukimori a repreendeu gentilmente como uma irmã carinhosa, no qual Usami obedientemente acenou “Okay.”

Um problema resolvido. Eu fui então livrar dos problemas que restavam.

“É realmente só você que vem, certo? Se varias pessoas vierem junto, eu recuso pois só iria trazer problema a lanchonete.”

Aquilo foi uma proposta. Eu indiquei a Tsukimori que só ia dar meu consentimento caso ela completar a condição.

“Não se preocupe, nossos colegas são tão gentis, eles nunca iam causar problema a alguém,” ela garantiu com um sorriso elegante, “Até amanhã, todos.”

Ela elegantemente acenou sua mão para os colegas.

Eles teriam pulado naquela chance com certeza. Os caras, incluindo o Kamogawa, e as garotas que admiravam a Tsukimori claramente se mostravam decepcionados. Mas nenhum deles ia pensar em trair a confiança angélica da Youko Tsukimori.

Mas igualmente, eu não era capaz de fazer alguma coisa contra a situação que ela induziu. Eu não tinha outra escolha a não ser acompanha-la contra a minha vontade.

Tsukimori andou com leves passos em direção ao portão frontal.

“O que você deseja?” Eu perguntei a ela sem esconder meu mau humor.

Tsukimori virou para trás, fazendo seu cabelo flutuar no vento.

“Só estou curiosa sobre a lanchonete onde você trabalha,” ela disse sem esconder seu bom humor.

“Responda-me! Você sabe que eu não gosto de chamar atenção.”

“Que é o porquê de eu ter tentado prevenir uma comoção, não foi?”

“Isso não muda o fato que atraímos atenção.”

“Bem, azar.”

“E a culpa é de quem...?” Eu estava irritado com a intensa destemida atitude dela. “Por sinal, quem falou para você que trabalho numa lanchonete?”

“Eu escutei de rumores.”

“Não minta.”

Era bem conhecido que eu trabalhava meio período em algum lugar, mas nunca disse a alguém que estava trabalhando numa lanchonete.

“O que você quer?”

“O que você acha que sou, Nonomiya-kun? Não é estranho querer conhecer mais sobre a pessoa do meu coração, é? Isso é que você chama de coração de uma menina pura?”

“Você diz ser uma menina pura? Risível. Deixe-me afirmar isso para você: você não esta nem perto de ser inocente.”

Eu zuei.

“Sabe, parecer muito matura pode ser um grande problema dependendo da hora. Eu ainda sou uma garota de dezessete anos. Além disso, perdi meu pai recentemente, então penso que você deveria ser mais gentil comigo, Nonomiya-kun,” amuou a Tsukimori. Estava surpreso que ela também poderia fazer expressões infantis.

Mas isso foi mais longe possível. É claro que sentia pena dela, mas no fim não era meu problema.

“Até amanhã.”

Acelerei meu passo e coloquei distancia entre eu e a Tsukimori.

“Onde você esta indo? Ali é o portão traseiro.”

“Diferente de você, eu venho de bicicleta e não de trem. Se puder acompanhar com a minha velocidade, eu devo pegar o problema especial e guiar você até a lanchonete?” Fui intencionalmente frio. Não podia me incomodar para me ajustar com outros. E podia me incomodar ainda menos se alguém entrou no meu território sem autorização.

“Sim, vamos ir com isso. Só espero que minhas costas não machuquem com isso, mas bem, sempre quis fazer isso pelo menos uma vez.”

Porem, Tsukimori era ainda menos inocente do que esperei. Antes de eu saber, ela estava caminhando do meu lado.

“...o que você esta pensando?”

“Eu sempre quis fazer isso pelo menos uma vez! Andar de bicicleta à deux.”

“Quando que eu disse que deixaria você?”

“Não se preocupe. Não devo ser muito pesada.”

“Isso não foi à pergunta.”

Estava irritado. Como ela não mostrou limites, decidi dizer minha parte sem limite também.

“Eu admito que deveria ser mais gentil com você porque perdeu seu pai. Porem, não sinto bem em dançar na sua sintonia, não no mínimo. Não é todo mundo que é atencioso com você, coloque isso na sua cabeça. Pelo menos agora que conheço sua verdadeira natureza, ainda posso sentir pena, mas certamente não favorável para você.” Eu repreendi ela.

“Mmm! É assim que meu Nonomiya-kun tem que ser,” Tsukimori acenou a cabeça fortemente, fazendo meio que uma cara de satisfeita. “Eu gosto dessa atitude sem vergonha.”

Minhas palavras tiveram exatamente o efeito oposto. Querendo espantar ela, acidentalmente atrai ela mais ainda.

Vendo minha perda em palavras, ela mostrou seu ocasional sorriso de irmã mais velha.

“Não vai me dar uma chance? Percebi que minha confissão foi apressada! Como você não conhecia como eu realmente era também ainda não conhecia você muito bem. Acho que é necessário para nós aprofundar a nossa compreensão mutua. Ainda não é tarde para fazer uma decisão depois de conhecer melhor, certo?”

A opinião dela era justa o suficiente.

Mas quando me lembrei das coisas que aconteceram até agora, não sentia bem em acreditar nas palavras dela cegamente.

Espiei nos olhos da Tsukimori.


O que ela estava pensando?