Saijaku Muhai no Bahamut:Volume 17 Prólogo
Prólogo: O Dia que o Herói Nasceu[edit]
Parte 1[edit]
Quando foi o começo de tudo?
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Foi quando foram inventadas as posições sociais que diferenciavam os semelhantes em membros da realeza e plebeus, ou talvez escravos?
Ou talvez tenha sido mais primitivo, já que nasceram duas existências diferentes?
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O Império Arcadia que aceitou o clã Xfer no passado, há mais de um milênio, ascendeu ao topo e reinou soberano com o poder das Ruínas, mas ao mesmo tempo pisou no caminho da destruição.
As pessoas influentes que obtiveram conquistas no início acabaram virando suas presas para seus compatriotas que estavam em uma posição mais fraca.
Elixir.
Ficou provado que as matérias-primas ideais para o medicamento secreto que despertava o potencial adormecido dos humanos e os fortalecia eram humanos com uma estreita relação sanguínea. Desde então começou a exploração da própria vida.
E então até mesmo o povo do Império Arcadia, que foi continuamente oprimido, um dia atingiu o limite de sua paciência e iniciou uma rebelião.
A força de resistência do Império Arcadia.
Essa força foi chamada de “o clã dos traidores” pela família imperial e pela nobreza. Superficialmente, eles eram chamados de “malignos”, que perturbavam a paz do país por causa de sua ganância por riqueza.
Fugil, naquele passado de mais de mil anos atrás, era filho de um certo homem de tal clã de traidores.
A batalha usando Drag-Rides era extremamente horrível para ambos os lados.
Foi uma cadeia de ódio produzida a partir de desejos de vingança.
As pessoas fracas que eram arrastadas.
Dentro do caos que fervia como o caldeirão do inferno, Fugil encontrou uma única garota.
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Parte 2[edit]
E então, atualmente era meio da noite no Novo Reino.
Um único homem estava olhando para o céu negro em um terraço que se projetava do castelo.
“Ei, Fugil. Por que você ajudou aqueles cães e gatos?
O corpo principal do Eclipse Sagrado pertencia à Rainha do Novo Reino, Raffi Atismata.
Mas, agora mesmo, enquanto a consciência da Raffi estava dormindo, a própria figura do Eclipse Sagrado apareceu na frente do Fugil mais uma vez.
“…………”
A figura da Arshalia que ele continuava a ver muitas vezes há mais de mil anos.
A mulher amada que não conseguiu salvar.
O Eclipse Sagrado era um sistema que lia as emoções de um humano e projetava esse sentimento.
Ele simpatizava com o desespero e ressentimento de um humano e concedia-lhes o poder do Elixir.
O Ragnarok humanoide que foi criado por Arshalia para salvar os fracos.
No passado, sentiu e leu o coração do Fugil e se mostrou diante dele muitas vezes.
A expressão da garota, suas perguntas, foram repetidas milhares, dezenas de milhares de vezes, infiltrando-se nos olhos e ouvidos de Fugil.
“Você lutou contra seu próprio desejo e pensamento calculista. Descartou até si mesmo para salvar os fracos. Na verdade, você não é um humano horrível como todos dizem. Na realidade, é uma pessoa gentil que não consegue ignorar alguém em apuros. Acredito que você é alguém que possui a coragem de lutar pelo bem de outra pessoa.”
A existência que foi chamada de heresia até mesmo entre as Princesas Imperiais do Império Arcadia.
Fugil conheceu Arshalia pela primeira vez em um beco da cidade-castelo.
Não, na verdade, ela apenas falou com ele unilateralmente.
Os animais fracos que foram transformados em alvos de violência das massas como saída para a sua insatisfação.
A garota coincidentemente viu de um prédio próximo a figura do Fugil parado no caminho das pessoas para protegê-las.
Mais tarde, quando a garota chamada Arshalia saiu do castelo e voltou, chamou Fugil.
A menina, Arshalia, era a filha mais nova entre as sete Princesas Imperiais da época, mas tinha um talento especial desde criança.
A habilidade de engenharia para ler e compreender a tecnologia avançada possuída pelo clã Xfer, aprendeu-a e depois aplicou suas próprias invenções a ela.
Depois que o Império iniciou seu domínio no mundo, o desenvolvimento das Ruínas estagnou por mais de cem anos. Mas essa garota fez novos desenvolvimentos em menos de alguns anos.
Se ela não fosse a estrela da esperança que estava sobrecarregada com a responsabilidade das futuras gerações da família imperial, sua obstinação em escolher um homem que era originalmente do inimigo, o clã dos traidores, e transformá-lo em seu servo não são seria permitido.
No entanto, Fugil, que foi convocado ao castelo, duvidava da Arshalia.
Ele não conseguia entender seu motivo para colocar ao seu lado o filho de um membro da resistência do clã de traidores.
“—Que mulher tola. Você pretende me salvar devido à sua boa vontade caprichosa? Não consigo entender o que está fazendo.”
O jovem Fugil, que foi levado ao castelo meio que sequestrado, disse isso à Princesa Imperial cujos olhos brilhavam enquanto olhava para ele.
A família imperial e os plebeus eram existências com interesses conflitantes.
Eram existências que odiavam, rivalizavam e matavam uns aos outros.
Fugil, que vivia com uma crença tão inabalável, teve seu olhar roubado pelo sorriso dela.
“É sem sentido? Eu não acho. Então deixe-me perguntar: por que salvou aqueles cães e gatos torturados? Você até arriscou seu próprio bem-estar contra oponentes adultos até que todos foram espancados por isso.”
“Um capricho…… Eu simplesmente não gostei daqueles caras.”
“Me sinto da mesma maneira! Nós combinamos um com o outro.”
Fugil desviou o olhar com uma expressão mal-humorada. Em contraste, a Princesa Imperial chamada Arshalia respondeu com um sorriso brilhante.
“Você… há algo errado com sua cabeça? Deve ser esse o caso… Eu sou seu inimigo, sabe?
“Por quê? Quem foi que decidiu isso? Você é meu servo de agora em diante. Venha agora, vamos nos dar bem um com o outro.”
A garota estendeu a mão calmamente. Em resposta, Fugil suspirou exasperado.
Esse foi o seu encontro com Arshalia, ocorrido há mais de mil anos.
Foi o começo da esperança para Fugil.
—
E então, foi também início de seu desespero interminável—
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