Mahouka Koukou no Rettousei:Volume 5 Férias de verão

From Baka-Tsuki
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Férias de verão

"Querem ir para o mar?"

Quem perguntou de repente com essas palavras foi Shizuku.

"Dizendo ao mar, se refere a praia?"

Os sistemas de Telefone-TV modernos, como padrão, podem tornar até 10 chamadas simultaneamente. Enquanto Miyuki usava esse sistema para falar com Shizuku e Honoka assuntos comuns, Shizuku deu uma resposta afirmativa "Sim". Essa resposta foi um pouco curta, mas parece que ressoou em sua amiga desde os tempos de escola primária, Honoka.

"Ah, quer dizer isso?"

"Sim. Isso".

Mas para Miyuki que, só as havía conhecido a cerca de 4 meses, essa conversa era outro nível completamente.

"Quer dizer...o que?

Com isso Shizuku e Honoka perceberam que deixaram Miyuki confusa, embora tarde demais. Elas trocaram um olhar. Dito isto, Miyuki poderia ver em sua tela apenas quando elas olharam para o lado. Honoka foi que fez o contato de olho com Miyuki diretamente.

"Acontece que a família de Shizuku tem um Resort particular reservado em Ogasawara".

"Eh? Shizuku, poderia sua família ser dona de uma praia privada?"

"Sim..."

A questão levantada por Miyuki, Shizuku novamente respondeu de forma breve. Embora desta vez tenha feito com um pouco de vergonha. Recentemente, ter uma propriedade na ilha desabitada de Ogasawara, tornara-se moda entre as pessoas ricas, ainda que isto era reprovados por críticos ignorantes e mal entendidos com a expressão intelectual de "destruição arrogante e caprichosa da natureza".

Estas ilhas desabitadas, onde se encontram os resorts e praias, foram ilhas habitadas, mas foram abandonadas devido as duras condições. Devido ao que, estas moradias emitiam zero emissões poluentes (os recursos energéticos vinham da luz solar, isso incluía os recursos energéticos de fontes puras que tinham 0 de porcentagem de emissões), não eram tão destrutivas e faziam um bom uso e válido das terras. Claro, Miyuki não estava culpando a família de Shizuku sobre isso. É só que, incluindo as famílias que eram consideradas ricas, poucas dentre elas, possuíam uma propriedade com praia particular. Concerteza era algo que Shizuku compreendia, mas mesmo em algum caso de crítica injusta, ela provavelmente iria reter algum senso comum geral e sentiria um grau de culpa inconsciente.

"Meu pai disse 'que por favor convide seus amigos'.Parece que na realidade quer conhecer Miyuki e Tatsuya-san".

As palavras de Shizuku novamente foram projetadas para mudar o ambiente (sendo algo que só quem não as conhecem a tempo não poderiam notar), Honoka murmurou algo.

"Então seu pai estará lá esse ano..."

A expressão dela parecia lembrar de algo, as melhores lembranças de qualquer férias anteriores com Shizuku e seu pai. Talvez no mesmo lugar de onde elas estavam falando.

"Não se preocupe. Ele só estará conosco por um tempo. Parece que tem um monte de trabalho e provavelmente só poderá nos dar atenção por algumas horas."

A face apreensiva de Honoka se suavizou ao ouvir as palavras de Shizuku. Miyuki sentiu curiosidade no que poderia ter acontecido, mas não perdeu de vista suas prioridades.

"Não, nenhum incômodo, mas...a que horas?"

"Parece que ainda não foi decidido. Temos estado pensando na hora que for mais conveniente para Tatsuya-san".

A expressão de Miyuki dizendo "Preciso perguntar a Onii-Sama", Shizuku entendia perfeitamente sua resposta.

                                                ◊ ◊ ◊

"...é o que estávamos conversando".

Tatsuya ouviu o tópico durante café da manhã no dia seguinte.

Primeiro, Tatsuya considerou perguntar "que elas falaram sobre tudo isso até o meio da noite?", mas claro que o que saiu da sua boca era algo completamente diferente.

"Os únicos que participarão serão Shizuku, Honoka e nós?"

"Shizuku disse que também quer convidar Erika, Mizuki, Saijou-kun e Yoshida-kun".

Dito isto, Miyuki vacilou um pouco.

"Mas eles não são tão familiarizados com eles, como nós, então eu me perguntava se fossemos nós que os convidassem".

Talvez ela não quisesse dizer nada que trouxesse transtornos ao seu irmão.

Claro, Miyuki não estava fazendo algo para que Tatsuya fizesse alguma coisa, mas sim que ia ela mesma contatá-los, mas...

"Muito bem. Então farei contato com Leo e Mikihiko. Datas, vejamos..."

Por outro lado, Tatsuya não queria perturbar sua irmã, causando assim em uma harmonia pré-estabelecida.

Tomando um gole de café, Tatsuya repassa mentalmente sua agenda.

“...estou livre na próxima semana de sexta a domingo. Todos os outros dias estarão ocupados".

Férias de verão para Escolas preparatórias de Magia terminavam no final de agosto. (Para a maioria das escolas especializadas em Ciências e Literatura terminavam em meados de Agosto, enquanto as escolas focadas em Educação física e artes, terminavam em meados de Setembro).

Nas férias de verão do ano passado e a anterior a ela, Tatsuya passou treinando com o Batalhão Independente Equipado com Magia.

Além disso, no ano passado a esses ele passou estudando - ou seja, dando aulas particulares a Miyuki.

O primeiro semestre desse ano, tinha sido ocupado pela Competição das Nove Escolas, então as coisas estavam um pouco apertadas.

Ainda tinha de pensar sobre o desenvolvimento e progresso da "Magia de Voo Permanente" que seria revelada no mês seguinte.

Esse ano também não haveria nenhuma "férias" em suas férias de verão.

"Então será de sexta a domingo, três dias e duas noites. Entrarei em contato com Shizuku.

Esta era razão pela qual Miyuki estava tão animada para não perder essa oportunidade. Para ela, era um pouco decepcionante que não teria tempo de ficar sozinha com seu irmão, mas dar-lhe tempo para se atualizar que tinha precedência sobre qualquer um de seus próprios desejos.


◊ ◊ ◊


Parecia que Shizuku realmente ajustava seus planos de acordo com as necessidades de Tatsuya, enquanto ela assentía vigorosamente ao receber a chamada imediata de Miyuki. Shizuku contatou Honoka, Miyuki Erika e Mizuki e Tatsuya Mikihiko e Leo. Tatsuya estava pensando se o fato de que todos estivessem livres seria uma coincidência ou não.

E o dia da viagem havia visto a situação com um espanto incrédulo. Ele tinha sido forçado a acompanhar as meninas para as lojas e departamentos durante as compras, um evento que captava extremamente e perigosamente bem a atenção em uma loja de trajes de banhos numa grande loja. Tatsuya empurrou essa memória para um gaveta trancada nas profundezas de sua mente, portanto não havia memórias vivas desse evento em particular.

Por alguma razão o lugar que deviam se encontrar não era no aeroporto, e sim no porto Hayama.

"Wow...esse é um barco muito bonito".

Desta vez (diferente da época da competição das Nove Escolas) os shorts de Erika Não estavam fora de lugar, ela olhava para o barco branco brilhante enquanto exibia suas pernas suaves macias e bem torneadas com os seus olhos brilhando.

"A família de Erika não tem um iate também?".

Enquanto Shizuku a questionava com uma cara um pouco envergonhada (Tatsuya havia se tornado muito safo em ler as suas expressões), Erika sacudiu a cabeça com um sorriso sarcástico.

"Sim temos um Barco, mas não podemos chamar-lhe de iate. Não quero chama-lo assim. Normalmente eles desligam o estabilizador, por isso é a pior viagem nele".

"Não me diga que é para treinamento?"

"Sim"

"Vocês são muito meticulosos e exaustivos"

Ao lado do murmúrio de Miyuki e sua expressão assombrada, Mizuki não sabia que cara fazer, então ria ambiguamente.

Por outro lado,

"É um sistema de propulsão Fleming... não há nenhuma duto de entrada de ar, para que a potencia não venha das turbinas a gás". Por acaso ele é propulsado por plantas de hidrogênio fotocalíticas e célula de combustível?"

Como envolvido desde a infância com seus interesses voltados para mecânica, Tatsuya murmurava para si mesmo enquanto observava os detalhes da propulsão.

"Há também no caso tanque de armazenamento de hidrogênio a bordo".

Uma resposta inesperada foi ouvida. (Não que a resposta mesma fosse inesperada, mas sim o fato de alguém responder em si). Olhando para cima, o "Capitão" do iate estava lá.

Com um curto chapéu grego posto sob sua face e vestido com uma jaqueta com botões decorativos, ele estava segurando cortezmente em sua boca um cachimbo.

Simplesmente lhe faltava o físico formidável para um capitão.

A obesidade como uma doença devido ao estilo de vida, tinha sido erradicada 20 anos atrás graças aos avanços nos tratamentos de medicinas, por isso se alguém fosse se vestir de capitão, um pouco mais de gordura seria necessária.

Enquanto pensava isso com uma cara curiosa, o "Capitão" estendeu a mão com uma saldação. A propósito, o cachimbo que estava segurando agora em sua mão esquerda, era um clássico, olhando de perto dava pra ver que estava vazio.

"Você é Shiba Tasuya-Kun certo? Sou Kitayama Ushio, pai de Shizuku."

Ele não foi muito eficaz em conter sua confusão para esta personalidade que era mais franca do que esperava, mas Tatsuya tinha muito mais experiência social do que a maioria dos estudantes de ensino médio comuns. Ao invés de desmoronar-se em vergonha ele devolveu perfeitamente bem a saldação.

"Muito prazer, eu sou Shiba Tatsuya. Já ouvi muito sobre você. Juntamente com a minha irmã, estamos felizes em conhecê-lo".

"Prazer em conhecê-lo também".

Tomando a mão oferecida pelo pai de Shizuku, Tatsuya apertou-a para não violar as regras de etiquetas, a qual era sua intenção, mas o pai de Shizuku pressionou a mão de Tatsuya com entusiasmo.

Seu aperto de mão era inesperadamente firme. Comparado com Kazama e Yanagi, suas mãos estavam mais acostumadas a trabalho de escritório. Mas o que chamou a atenção de Tatsuya não foi o aperto de mão em si, mas a força do olhar dirigido em direção a ele. Olhos penetrantes que tiravam suas medidas sem deixar nenhum incômodo. Olhos que se assemelhavam com luminárias dianteiras, os olhos de um líder.

"...não apenas um bom tipo pela inteligência. Não apenas um técnico com técnicas especiais superficiais tampouco. A aparência parece ser magnificamente confiável".

Seu sussurro seria normalmente inaldível. Tatuya mesmo teria de se concentrar conscientemente para ouvi-lo, o volume de sua voz era mais do que silencioso para ser considerado. Mas mesmo que isso tivesse sido dito em um volume normal, Tatsuya não teria considerado isso como uma descortesia. Kitayama Ushio possuía a majestade de medir o valor honestamente de alguém na frente dele.

-Mas

"Sim, parece que os olhos de Shizuku não estavam errados. Enquanto ela é minha filha decerto segue num bom caminho".

Neste comentário inesperado de um pai orgulhoso, Tatsuya ostensivamente manteve sua expressão neutra enquanto suspirava "Então este é o grande 'Kitayama Ushio' eh..." em sua mente.

Quando tinha dito que tinha ouvido falar dele, não era uma mera formalidade.

Atualmente é normal usar um nome de negócios ao invés do seu nome próprio para proteger a sua privacidade. Seu próprio pai não usava o nome de "Shiba Tatsurou", mas "Shiibara Tatsurou" em sua capacidade como líder de um ramo de pesquisa e desenvolvimento da FLT.

Ele tinha ouvido falar por Shizuku que seu pai gerenciava um negócio de passagem, mas depois que ela tinha falado o ramo de negócios se surpreendeu muito em saber que era alguém tão importante.

Casara-se tarde (casar-se com magos requeria inúmeras questões e uma vez superadas, demorava anos)então deveria ter por volta de uns 50 e poucos anos de idade. Mas sua personalidade tão honesta ou seu ar um pouco despreocupado, o faziam aparentar menos de 40.

"-Miyuki!"

Dando um aviso com um olhar a sua irmã, Tatsuya a chama.

Miyuki veio aos trotes, imediatamente avaliou a situação e deu um arco de cumprimento ao pai de Shizuku.

"Prazer em conhece-lo. Sou Shiba Miyuki. Obrigado por ter nos convidado".

"Obrigado por suas palavras tão gentis, bela dama. Eu sou Kitayama Ushio. Como saudação elegante de uma dama tão bela é uma honra inesperada para mim e para meu barco".

Pondo sua mão sobre seu peito e fazendo uma pequena reverencia, Miyuki com um sorriso brincalhão dobra os joelhos suavemente na forma de uma reverencia ocidental.

Frente a frente com a beleza estatura e postura de Miyuki, Ushio não podia evitar de ficar um pouco com a boca ligeiramente aberta.

"Ah pai. Eu acho que não me disse isso quando me conheceu".

"Pai. É indigno se você não consegue fechar a boca".

No entanto, não havia maneira que isso fosse tolerado. A aparência lamentável de Ushio, um ataque inesperado de palavras de duas jovens chegavam a ele enquanto se aproximavam.

"Não, não. Não é como se eu tivesse aberto a boca ou algo assim".

Se ao menos tivesse sido apenas sua filha real, ele talvez teria sido capaz de ter inventado algo, mas confrontado com Honoka a quem ele tinha amado como sua própria filha desde o ensino fundamental, até mesmo esse talentoso homem dos negócios vacilava. (Aliás a razão pela qual Honoka estava tão apreensiva ao ouvir que Ushio iria os acompanhar por um tempo era por que ele a via como filha. Cada vez que se viam ele lhe dava consideráveis quantidade de dinheiro).

Fazendo gestos descontrolados a Erika e aos outros que estavam se aproximando em certa distância, ele obviamente estava tentando distrair todos do assunto que estavam falando.

"-Ooooh". Vocês também devem ser novos amigos de minha filha? Bem vindos, por favor divirtam-se. Infelizmente tenho de ir, mas por favor sintam-se livres para relaxar como se estivessem em suas próprias casas ".

Foi provavelmente fora de sua profundidade lidar com sua filha diferente a seus parceiros de negócios. Sua agitação podia ser vista através das palavras desconexas.

Vê-lo correr para um carro grande com pressa indecente e levantando o chapéu grego em lamentação enquanto ia, Tatsuya murmurou com uma voz que ninguém podia ouvir " Pelo menos eu acho que ele queria viajar com sua filha..."



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Tradução em andamento.