Risou no himo seikatsu: Capítulo 3

From Baka-Tsuki
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Capítulo 03: Casamento, depois a vida de recém-casados


Demorou alguns minutos que Yamai Zenjirou se transferiu com segurança para um mundo diferente. Vestido como ele estava, Zenjirou foi escoltado para o palácio interior. Toda as coisas que ele comprou, aparentemente, seria levada para o palácio interior mais tarde pelos confiáveis guardas do castelo.

Isso significava que não apenas tudo em cima do tapete mágico, mas também sua mochila que possuía no ombro.

Era óbvio demais o que pretendiam fazer. Mas Zenjirou compreendia, era natural do ponto de vista deles, então confiou sua bagagem aos guardas sem reclamar. Nem precisaria dizer que ele os lembrou de explicitamente ter cuidado extra com os aparelhos elétricos. Como o gerador de energia hidrelétrica no carrinho de mão, a geladeira, o ar condicionado ou as lâmpadas de assoalho, dizendo-lhes que eram frágeis e apontando para cada um deles em seguida.


"É claro que eles querem verificar se há algo perigoso quando de repente eu trago um monte de coisas estranhas para o palácio."


Zenjirou murmura isso depois que senta na cadeira de madeira lindamente tecida.

Na pior das hipóteses, julgariam o aparelho como perigoso e o descartariam, mas Zenjirou continuava otimista. Afinal, de uma forma ou outra, possuía a permissão da rainha para trazer esses bens consigo. Mesmo que identificassem um dos bens como perigoso por engano, ele certamente teria a chance de explicá-lo em pessoa.


“Eu acho que me abstive de trazer qualquer coisa que eles confundissem como algo perigoso ou estranho. Mas você nunca sabe, é um mundo diferente afinal de contas…”


Tudo dito e feito, ele ainda estava preocupado quando suspirou e temporariamente se levantou da cadeira. Tirou o paletó como se estivesse lembrando de algo e pendurou-o no encosto da cadeira.

Então ele puxou o nó da gravata com o dedo indicador, liberando a garganta com um puxão, e abriu o botão de cima de sua camisa branca.


"... Fuh."


Agora ele se sentia um pouco melhor.

Este mundo era realmente quente. No Japão, já era o começo do verão, de modo que as temperaturas subiam acima dos trinta graus ao meio-dia, mas aqui se parecia pior que no verão japonês. Temperaturas em torno dos trinta e cinco ou mais.


"Ainda aguento esse calor, mas se ficar mais quente não ficarei tão mais confiante."


Zenjirou dizia a si mesmo que era necessário encontrar contramedidas a esse calor de uma vez. Naquele exato momento, uma batida ressoou na porta e uma voz a seguiu depois.


"Desculpe-me, Zenjirou-sama."

"Sim."


Zenjirou ficou surpreso por um momento, pois era uma voz calma de uma mulher desconhecida. Mas ele de alguma forma conseguiu responder sem mostrar qualquer surpresa.


“Eu gostaria de apresentar as empregadas de espera do palácio interior. Posso pedir um pouco do seu tempo, Zenjirou-sama? ”

“…. Ehm.”


Por um momento, Zenjirou ficou perplexo, mas obviamente não tinha razão para recusar o pedido. Enquanto suas ações eram restritas no momento, ele não estava muito preocupado. Isso devido ao nervosismo de ter se transferido para um mundo diferente, contudo como não havia nada para fazer agora, deixava-o incrivelmente entediado.


“- Sim, entre.”


Ele se levantou reflexivamente da cadeira e convidou as criadas que aguardavam do outro lado da porta. Após seu consentimento, mais de dez criadas de espera entraram na sala uma após a outra. Todas as empregadas usavam basicamente o mesmo estilo de roupa, embora com pequenas diferenças.

Em suas roupas o branco e rubi eram cores predominantes, poderiam ser encaradas como roupas exclusivas de empregada. Pode ser mais fácil entender as descrevendo como uma mistura de uma roupa de meia manga da Índia ou do Oriente Médio com uma minissaia. Especialmente com o pano em forma de xale ao redor de suas cabeças acabava por lembrar uma das típicas roupas indianas, o sari.

Pelo menos as roupas aqui eram tão refinadas que até Zenjirou, que não sabe nada sobre moda, ficou encantado com elas.

As empregadas de espera formaram três fileiras diante de Zenjirou como se tivessem decidido a ordem de antemão e esperaram. Nove jovens empregadas alinharam-se uma ao lado da outra na traseira, enquanto quatro empregadas de espera, na casa dos 30 e 40 anos, compunham a fila intermediaria. E na da frente estava uma mulher esbelta, perto dos 40 anos, como uma representante delas e falando.


“Então me permita apresentar todas as empregadas que cuidarão de você de agora em diante Zenjirou-sama. Em primeiro lugar, me chamo Amanda, sou a empregada supervisora de todos os atendentes do palácio interior. Eu sou responsável por todos em sua residência, o palácio interior. Então, por favor, venha até mim quando houver alguma coisa te incomodando[1].”


Dizendo isso, a empregada da frente, a supervisora Amanda se curvou educadamente.

Seu tom e comportamento prestativo davam a ela a aura de uma "mulher capaz". Escusado seria dizer que não era uma “aura”. Todas as mulheres servindo no palácio interior deveriam ser competentes.

(Cara, eu aposto que óculos retangulares ficariam muito bem nela.)[2]

Zenjirou automaticamente imaginou essa ideia descortês, a imaginando como uma "zeladora de dormitório" de um internato feminino que ele havia lido num mangá para garotas há muito tempo.


“Amanda-san, tudo bem. Prazer em conhecê-la."


Com sua resposta, a supervisora Amanda contorceu o rosto por um instante, como se quisesse dizer algo, mas imediatamente se pôs séria outra vez, curvando-se educadamente.


"... Sim, Zenjirou-sama."


No mundo dos negócios, Zenjirou aprendeu a ler o estado mental de seu oponente a partir de suas expressões até certo ponto. Logo percebeu a reação de Amanda.

(Eu fui educado demais? Tecnicamente sou o mestre aqui e a Amanda-san uma empregada.)

Ser humilde quando se encontra com alguém sem ter uma compreensão precisa de sua relação, era um o princípio básico da etiqueta japonesa. mas agora pensando nisto, aqui neste mundo diferente, neste reino, ele era da realeza.

Quando fosse muito educado, poderia gerar confusão. Dando um olhar mais atento, até as outras criadas em pé atrás da empregada supervisora, demostraram mais ou menos expressões de surpresa ou perplexidade.

Aparentemente, sua maneira de falar foi uma má escolha. A razão pela qual elas hesitaram em repreendê-lo com “Você não precisa se dirigir a nós assim, Zenjirou-sama” seria por causa de suas diferentes posições como realeza e empregados?

Se assim for, então é preocupante para ele. Como alguém de um mundo diferente, ele não sabia de nada aqui. Então, se ninguém lhe mostrar seus erros, ele permaneceria ignorante sobre certos detalhes neste mundo.

(… acho que vou consultar a Aura-san mais tarde.)

Enquanto tais pensamentos perpassaram sua mente, a supervisora Amanda continuou as apresentações.


“Em seguida, apresentarei as chefes de cada departamento. Primeiro, a encarregada da limpeza, Inês. -

“Meu nome é Inês.”


Uma criada que parada à direita na segunda fileira deu um passo à frente e fez uma reverência profunda.


“A próxima da fila é Vanessa, encarregada da cozinha.”

“Meu nome é Vanessa. Por favor, deixe a cozinha para mim.”

“Continuando, temos Emília, encarregada da jardinagem.”

“É um prazer conhecê-lo, Zenjirou-sama.”

“Por último, há Olsha, encarregado dos banhos.”

“Me chamo Olsha. Por favor, sinta-se à vontade para me chamar quando estiver tomando banho, Zenjirou-sama.[3]

“Essas quatro são as mais graduadas no palácio interior.”

“Ao seu serviço.”


Sob as ordens da supervisora Amanda, as quatro apresentadas baixaram suas cabeças em uníssono.


“O- Ok.… Não, quero dizer… estou aos seus… Não, estou esperando que vocês trabalhem duro ”.


Zenjirou inconscientemente estava prestes a responder educadamente de novo, mas corrigiu seu tom hesitante para soando o mais exaltado possível. Para ele, parecia ser desnecessariamente arrogante, a ponto de ser engraçado. mas aparentemente era uma atitude correta.

As empregadas de espera curvaram-se com um “Entendido” obviamente aliviadas.

Ao ver essa cena, Zenjirou sentiu vontade de colocar a cabeça entre as mãos.

(Uwah, parece que esse tipo de tom é o apropriado depois de tudo. Eu tenho que consultar Aura-san mais tarde sobre como lidar corretamente com os atendentes.)

Ignorando o conflito interno de Zenjirou, a supervisora Amanda procedeu com as apresentações.


“Agora nós temos as nove empregadas de espera na parte posterior. Elas serão responsáveis por quaisquer outros trabalhos imediatos. Por favor, peça a elas diretamente por qualquer questão menor, em vez de chamar as chefes de departamento ou a mim. Existem várias outras empregadas para tarefas diversas, mas estas nove estarão sempre disponíveis ao seu chamado. Meninas, apresentem-se.”


Após seu chamado, as nove empregadas que aguardavam na terceira fileira começaram a se apresentar uma após a outra.


“Meu nome é Karina. Por favor, me peça qualquer coisa, Zenjirou-sama.”

“Eu sou Keyshia.”

“Kristel é o meu nome.”

“Eu sou Kate…”


Nesta hora, as capacidades medianas de memória de Zenjirou atingiram seu limite. A empregada supervisora mais os quatro chefes de departamento, num total de cinco pessoas de certa forma conseguiu se esforçar para lembrar de seus nomes e rostos. Mas se ele soubesse que haveria mais nove, ele teria se rendido desde o início a situação.


“… Meu nome é Dolores. Eu farei o meu melhor para atendê-lo de todo o coração, Zenjirou-sama.”


No momento em que as nove terminaram sua simples apresentação, Zenjirou abandonou qualquer ideia de lembrar os nomes e rostos de todas presentes.

(Oh, céus. Vou lembrar delas de qualquer forma enquanto estivermos juntos no palácio interior. Por enquanto, vou apenas manter os nomes das mais importantes em mente, como a empregada supervisora e as chefes de departamento.)

Zenjirou teve a sua quota de visita a negócios em empresas, então ele não era exatamente ruim para lembrar rostos ou nomes. Mas treze pessoas ao mesmo tempo, era certamente impossível. Ele só tinha vagas lembranças de todas, exceto da supervisora e das chefes de departamento.

(De qualquer forma ...)

Observando as treze empregadas de espera, Zenjirou pensou consigo mesmo.

(Elas se encaixam perfeitamente em duas categorias. Talvez haveria dois critérios de aprovação? capacidade e boa aparência.)

As criadas à sua frente se encaixavam muito bem nas duas condições gerais que ele inadvertidamente levantou. Para ser claro: “velhas e não muito bonitas empregadas” e “jovens e bonitas empregadas”.

Não precisaria explicitar que a Empregada Supervisora Amanda e as quatro chefes de departamento pertenciam à categoria “velha e não muito bonita”, enquanto as outras nove criadas de menor status pertenciam à “jovem e bonita”.

A empregada supervisora Amanda e a chefe do departamento de limpeza, Inês, ainda eram esbeltas, mas as três chefes de departamento restantes eram todas mulheres de meia-idade com muita carne na área do abdômen, a típica “distribuição de meia-idade”.[4]

Por outro lado, entre as nove criadas de espera, apresentadas como subordinadas, não havia uma sequer que possuísse essas características. A possível impressão de Zenjirou sobre pessoas capazes e de boa aparência pode não estar necessariamente errada.

No entanto, as nove deles eram todas bem diferentes uma das outras. Suas aparências por exemplo: Uma poderia ser chamada de “fofa”, outro mereceria a descrição de “bonita”. Havia algumas altas, outras baixas. Assim como algumas possuíam grande busto, outras eram quase tábuas. Apenas uma garota tinha cabelos curtos, talvez devido a restrições culturais. Mas os penteados das outras, eram extremamente variados e de grande tamanho.

Mas não podia ser imaginação de Zenjirou já que no geral, havia mais garotas altas do que garotas baixas e mais garotas com seios grandes do que garotas com seios pequenos? Especialmente em relação a bustos, sete das nove possuíam um tamanho de que as qualificaria como “seios enormes”. Entre elas, uma pessoa excepcionalmente poderia até se gabar de ter um tamanho maior que Aura.

(Agora Lembrando, Aura também tem um porte bastante alta e grandes seios para os padrões japoneses. Talvez as mulheres neste país sejam mais altas e tenham seios maiores em comparação com a média japonesa?)[5]

Zenjirou forçou seu olhar para ver por cima dos seios das empregadas. Enquanto ele ponderava, a realidade era bem diferente.

Essas jovens empregadas de espera foram cuidadosamente escolhidas por Aura como as “garotas que Zenjirou poderia colocar suas mãos num futuro próximo”. Havia mais garotas altas porque ele expressara grande interesse por sua altura. A maioria das garotas de grandes seios foi baseada no olhar de Zenjirou nos volumosos seios de Aura quando jantaram juntos antes.

Em outras palavras, a suposição de Zenjirou de que as jovens criadas foram escolhidas com base em “boa aparência” estava absolutamente correta.

Naturalmente, elas foram escolhidas cuidadosamente de uma série de pessoas com habilidades apropriadas para o Palácio Interior, através do critério “olhada de Zenjirou”.

Zenjirou, não sabendo nada sobre isso, não teve tempo de admirar essas lindas empregadas, já que ele estava preocupado com o nervosismo de ter chegado ao mundo diferente há não muito tempo atrás.


"OK. Espero que todas vocês trabalhem arduamente.”


Tudo o que estava em sua mente era “acabar com isso em paz.”


* * *


Enquanto Zenjirou, que havia ido em frente para o palácio interior, e se viu em apuros com a “familiarização” com as criadas que espera, a Rainha Aura de Carpa, a Primeira, fez seus subordinados verificarem as “ferramentas de dote” que Zenjirou trouxe, uma a uma em uma sala do Palácio.


“Abra tudo e examine de perto. Entretanto, se você não puder abri-lo, não o force e apenas coloque uma marca nele. Vou perguntar a Zenjirou-dono sobre isso mais tarde. Traga quaisquer objetos perigosos ou estranhos para mim, sem exceção.”

“Sim, Alteza!”

“Entendido.”


Os soldados vestidos com armaduras de couro branco e as empregadas que usavam aventais brancos sobre suas roupas exóticas de empregada, obedeceram às ordens da rainha e começaram a abrir a bagagem de Zenjirou com cuidado. Uma abriu a geladeira de cinco portas verificando de alto a baixo o interior. Tentou-se olhar dentro do ar-condicionado com olhares de perplexidade. Um deles abriu a caixa de plástico meio transparente com roupas, espalhando todas as camisetas e cuecas boxer de Zenjirou, uma a uma e as dobrando de novo.

Os soldados e as criadas de espera trabalhavam por toda sala combinado as forças. Uma grande quantidade de "objetos suspeitos" foi subitamente trazida ao palácio. Tinha que ser verificado, mesmo pertencendo ao futuro marido da rainha. Para não danificar ou sujar as mercadorias por acaso, o trabalho foi realizado com uma extrema cautela.

Devido a isso, havia dez pessoas designadas ao trabalho, mas houve pouco progresso.

No entanto, sua tarefa continuou e uma pessoa tendo notado algo preocupante, relatou a Aura.


“Sua Alteza, o conteúdo desses recipientes transparentes parece ser álcool. Tem um selo único então não sabemos como abri-lo. Mas podemos confirmar um cheiro alcoólico dos que estão quebrados ”.


As garrafas de álcool, que Zenjirou trouxe como presente para Aura, devem ter caído na convocação. Uma garrafa de saquê e de vinho japoneses, que tinham garrafas relativamente finas, estavam quebrados e seu conteúdo estavam encharcando o carpete. Nem precisava avisar já que a Rainha tinha notado que havia álcool entre as malas de Zenjirou pelo cheiro, então ela assentiu com a cabeça brevemente.


“Pegue as garrafas restantes para adega subterrânea. E traga os quebrados para mim. Ah, tenha cuidado com o manuseio, esses recipientes parecem tão frágeis que nem se pode compará-los à barris de madeira."


Ela ordenou aos soldados e às criadas de espera.


"Sim, sua Alteza."

"Entendido.”"


Os soldados levaram cuidadosamente cada garrafa com as duas mãos e saíram da sala com elas. Enquanto isso, as empregadas que estavam pegando as garrafas quebradas as levaram para Aura.

Era uma garrafa branca de saquê japonês e uma garrafa transparente de vinho tinto escuro. Recebendo os dois pedaços quebrados, Aura olhou através deles para o sol que brilhava da janela e alçou uma voz surpresa.


"…maravilhoso. Parece que é feito de cristal. Essa ferramenta é comum no mundo do meu futuro marido?”


O Reino Carpa não sabia da fabricação de vidro. O conjunto de garrafas feitas na Terra moderna parecia mais uma obra de arte do que ferramentas para as pessoas deste mundo. Ainda mais com as garrafas de uísque e conhaque, que tinham um design elaborado.[6]


“Sua Alteza, isso parece ser louça. Os copos e os pratos também não são feitos de madeira ou prata, mas do mesmo material transparente que os recipientes de álcool e algumas pedras brilhantes. Alguns deles também quebraram durante a convocação.”


Os talheres de mesa que Zenjirou trouxe eram de conjunto comum de porcelana do Japão e os copos e garrafas de vinho ou uísque eram todos de vidro.

Zenjirou especialmente trouxe estas coisas frágeis com ele, por ele ter notado em seu jantar anterior aqui, que todos os utensílios de mesa eram feitos de madeira ou prata. Não o incomodava tanto que esse fato, mas como ele estava acostumado com louça de porcelana e vidro, com certeza se sentiu desconfortável. Não sabendo o motivo, a principal razão para seu sentimento de desconforto eram os copos de água ou álcool. A prata não influenciava o sabor tanto quanto os outros metais, mas isso não significava que era completamente insípido.

Zenjirou não se sentia tão desconfortável com os garfos ou colheres, já que eles eram feitos de aço inoxidável no Japão. Mas a questão era diferente com os copos. Num exemplo, seria como a diferença de sabor quando se experimenta beber chá de uma garrafa pet, uma lata ou em um copo de vidro.

Quando Aura pegou a garrafa de vinho transparente e incolor, ela deu um peteleco com os dedos fazendo um som peculiar.


“Isso é impressionante. Seria um bom presente para nobres que gostam de colecionar artefatos ”.


Claro, que eles pertenciam a Zenjirou e Aura, mesmo que ela fosse sua esposa, não tinha o direito de fazer o que quisesse. No entanto, seu futuro marido era uma pessoa compreensiva e gentil, se ela fosse perguntar a ele, certamente cederia. Aura balançou a cabeça enquanto imaginava o rosto de espanto dos nobres e voltou seus pensamentos para a situação atual.


“Você achou mais alguma coisa?”

“Sim, Sua Alteza. Por favor, olhe isso. Acreditamos que essas podem ser 'armas'.”


Falando isso, os soldados trouxeram uma longa caixa retangular azul com varas metálicas, uma pequena bolsa com muitos cravos pequenos e torcidos e um estranho objeto pontiagudo que tinha uma lâmina interna na ponta.


"Deixe-me ver. Mhm… não, isso não são armas. Eles são provavelmente algum tipo de ferramentas. Para armas, elas são muito pouco práticas.”


Aura respondeu depois de olhar para o “conjunto de chaves de fenda”, “parafusos” e “cortador de tubos” que ela recebeu.

Todas essas ferramentas eram necessárias para montar o ar condicionado. Havia muitas outras ferramentas desconhecidas para um residente deste mundo alinhadas. Como uma “broca de percussão”, uma “bomba a vácuo” ou “medidor a vácuo”, e com este conjunto completo, seria possível montar o ar condicionado. No entanto, isso só se aplica aos profissionais.

Em sua pesquisa na Internet, Zenjirou ficou sabendo que um amador mal tinha chance de montar um ar-condicionado com apenas um manual, mas na época já comprara o grande ar-condicionado.

Ele trouxe uma versão impressa de toda a instrução de montagem da página inicial do site com ele, e não tinha a intenção de desistir de seu "estilo de vida com ar condicionado no mundo diferente". Mas consideração também comprou um "ventilador elétrico" e uma "bacia de metal grande o suficiente para se colocar o freezer”. Provando que ainda lhe restava um pouco de realismo consigo.

Em seguida, um soldado carregando um dispositivo de utilização desconhecida avançou a frente de Aura.


“Sua Alteza, eu diria que isso é uma arma. Por favor dê uma olhada. À primeira vista, parece ser uma caixa simples, mas há várias lâminas dentro delas e elas rapidamente giram quando você gira a alavanca ao lado.”

“Oho, bastante intrigante. Um mecanismo interessante, de fato. No entanto, duvido que seja uma arma. Como você atacaria alguém com isso?

"Gire a alavanca depois de colocar a mão do seu oponente dentro ... Talvez?"


As palavras do soldado sumiam, quando notou a incredibilidade delas no meio da frase, e Aura deu-lhe um sorriso irônico.


“Então não é uma arma, mas um instrumento de tortura. Bem, dependendo de sua utilização, pode ser perigoso. Mas certamente não foi construído com a intenção de machucar. Coloque-o de volta.”

“Sim.”


“O triturador de gelo” de Zenjirou, quase rotulado de instrumento de tortura ou arma, foi seguramente colocado de volta no lugar.

Mesmo depois disso, as descobertas de objetos desconhecidos, como a reserva de sabão, as escovas de dentes ou o repelente do mosquito, continuaram. Pelo menos na aparência, as várias lâmpadas em pé de LED de um mesmo modelo assemelhavam-se às grandes velas deste mundo. Por sua possível utilização se adivinhou, mas não havia lugar para colocar uma vela ou um pouco de óleo, por fim permaneceram objetos misteriosos.

Enquanto isso, não apenas as coisas no carpete foram verificadas, mas uma empregada de espera também confirmou o conteúdo da mochila que Zenjirou tinha no ombro, e ela se aproximou de Aura com a mochila aberta em uma das mãos.


"Sua Alteza, o conteúdo aqui consiste principalmente de água, comida, um cobertor e uma muda de roupa."

“Água e comida? …ah entendo. Eu acho que ele se preparou para qualquer tipo de emergência. Afinal, esqueci de explicar a ele o que acontece quando minha convocação falha.”


Quando a convocação falha, a própria magia não se ativa. Portanto, a precaução de Zenjirou foi completamente desnecessária, mas de qualquer forma, foi um erro de Aura.


"Nada bom. Fiz com que meu futuro marido se preocupasse à toa. Tenho que me desculpar depois. … Mh? Qual é o problema? Há algo mais?


Aura notou o estranho comportamento da empregada que estava pálida, com a mochila e a questionou. A criada, ainda pálida, respondeu “Sim” com uma voz baixa.


"P- Por favor, olhe isso."


Dizendo isso, tirou duas pequenas bolsas do bolso lateral da mochila e estendeu-a para Aura.


"Ah, isso é ...!?"


Depois de abrir as bolsas casualmente e olhar dentro, Aura abriu seus olhos castanho avermelhados e ficou sem palavras. Uma das duas bolsas que Aura abriu, estava cheia de “jóias coloridas” e transparentes do tamanho de um dedo. A outra tinha inúmeros “grãos pequenos”, irradiando em várias cores com um buraco no meio.

Para simplificar, eram “bolas de gude” e “miçangas”.

Esta também era uma das “contra medidas para ocasiões imprevistas” de Zenjirou. Para o caso improvável de ser transferido para outro lugar do mundo diferente do palácio, Zenjirou tinha pensado em um item que não seria volumoso e que poderia facilmente ser trocado por dinheiro no outro mundo. Resultando em “bolinhas de gude” e “miçangas”. para sua escolha.

Zenjirou os escolhera quando se lembrou que o palácio não tinha uma só janela com vidro ou taça de vidro. Para ele parecia que estava tratando as pessoas daqui como “nativos de uma região atrasada”, o que não era muito agradável.[7]

No entanto, ele não tinha alternativas. Se uma única bolinha de gude pudesse pagar um quarto a uma pousada por uma noite e um par de bolinhas pudesse ser trocada por uma refeição, ele não poderia pedir mais. No mínimo, Zenjirou havendo imaginado isso é preciso afirmar que seu valor real era muito diferente. Mesmo se fossem “brinquedos” no Japão moderno, essas “pérolas de vidro” com uma forma perfeitamente redonda que dificilmente até bolhas de ar conseguiriam ter, não tinham valor para “pequenas trocas” como Zenjirou imaginava.

Francamente.... elas seriam tratadas como "joias".

Na verdade, um tipo de pérolas de vidro conhecidas como “contas de vidro” fora negociado por mais de um milhão de ienes a peça, devido a seu valor histórico, mesmo na Terra. É claro que as bolinhas e miçangas de Zenjirou não eram tão valiosas. Elas não eram nada além de brinquedos, custando algumas centenas de ienes por bolsa, mas este mundo não conhecia a fabricação de vidro, então seu valor excedeu em muito o palpite de Zenjirou.


“Cuidadosamente coloque-os de volta.”

“S- Sim…!”


Acatando o pedido, a empregada de espera pegou as duas bolsas das mãos de Aura e as colocou de volta no bolso da mochila com uma cautela de quem manuseia explosivos. A longa verificação da bagagem de Zenjirou finalmente chegou ao estágio final. No momento em que o número de soldados e empregadas de serviço em pé perto da parede, não incomodando os outros, superava o número de pessoas que ainda trabalhavam, Aura se dirigiu a todos.


“Você não tem mais nada para relatar?”


Ela já havia recebido relatórios sobre a maioria das mercadorias.

Perguntando por precaução, mesmo ela já estando meio certa de que não haveria mais relatórios, desviou o olhar para um soldado que estava abrindo uma caixa de roupas.

Naquele momento o soldado em questão obviamente tremeu o corpo como arrepio e rapidamente tentou colocar algo que segurava na caixa.


"Espere! O que você está escondendo ai? Fique quieto, e lentamente tire a mão direita da caixa!”


flagrando-o, Aura alça uma voz enérgica.

(O que foi isso? Ele escondeu algum veneno nos pertences de meu futuro marido?)

Os guardas reais tinham passado por seleções muito rigorosas, mas haveria um traidor entre eles?

Aura lança ao soldado suspeito um olhar feroz e severo.


“Sua alteza! Eu não fiz nada de errado…!”

“Guarde suas desculpas para si! Estou dizendo para você ficar quieto e tirar a mão.


O soldado começa a tentar explicar surpreso, enquanto Aura grita para ele uma feroz repreensão.


“…sim.”


Como ele imaginou que seria em vão protestar diante da atitude ameaçadora de Aura, o soldado lentamente retirou sua mão direita da caixa de roupas. Assim como Aura suspeitava, havia um pano vermelho brilhante na mão.


"O que é isso? Vire-se e mostre o pano com as duas mãos.”

“Sua Alteza, isso, uhm ...”

“ Faça isso.”


Aura ordenou ao soldado, que ainda tentava se opor, com uma voz avassaladora. Preparando-se para qualquer eventualidade, os outros soldados observando o curso dos acontecimentos, pegaram seus escudos pequenos encostados na parede, e de espadas na mão e cercaram o soldado interrogado à distância. As criadas de espera interromperam o trabalho por enquanto e recuaram para a parede, escondendo-se atrás dos soldados sob tensão.


“… ..”


Uma atmosfera tensa. Um silêncio doloroso. Alguém poderia ser ouvido engolindo a saliva ansiosos.

Com a atenção de todos na sala, o soldado deu um longo suspiro, como desistindo de algo precioso e mostrando amplamente o pano em sua mão direita na frente da rainha.

Era um “negligee” fino e vermelho. Nem precisaria dizer que é para uma mulher.[8]


“… ..”


Aura olhou para o rosto envergonhado do soldado através do pano vermelho. Sim, "através do pano". A expressão do soldado era visível para Aura através do tecido que ele segurava na frente do rosto.

Um tipo de roupa da qual você não poderia esperar qualquer proteção contra os olhares dos outros.

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“..…”


Permanecendo em silêncio, Aura ficou olhando para o negligee transparente por um longo tempo, então lentamente questionou o soldado.


"Isso estava na caixa de roupas do meu futuro marido?"


Como ele não podia mentir para a rainha a quem jurou lealdade, o guarda real respondeu de maneira breve e precisa.


"... Sim."

"..."


A atmosfera diminuiu, mas o silêncio ainda era doloroso. Alguém poderia ser ouvido engolindo a saliva com um pouco de excitação erótica. Em meio a isso, Aura tinha de início baixado os olhos para suportar alguma coisa, mas finalmente chegou ao seu limite quebrando o silêncio com uma gargalhada.


“Hahahaha… vejo agora. Bem, me perdoe. Suspeitei falsamente de você."


A rainha, tendo duvidado de seu soldado, admitiu o próprio erro e lhe deu um pedido de desculpas.


"Não, eu estou as suas ordens.""


Como soldado, ele só poderia responder assim. Num exame mais detalhado, ele tentou esconder de repente algo dos olhos da Rainha. Era natural que tivesse dúvidas. Enfim, foi um desastre.

Roupas lascivas, obviamente para mulher, foram encontradas nos pertences do príncipe consorte. Não precisava ser gênio para descobrir a quem o proprietário dessas roupas queria dar e por que motivo.


“Peço desculpas por me comportar de maneira tão imprudente e levantar suspeitas.”


Ainda segurando a camisola transparente na mão direita, o soldado baixou a cabeça fielmente, o que só estimulou mais o riso de Aura.


"Está bem. Não deixe que isso te incomode. Como eu disse antes, foi meu erro, então deixe como está. Ainda assim, vendo que meu futuro marido tem tal peça. … hahaha.”


Aura continuou a rir consigo com os ombros trêmulos. Lágrimas surgiram em seus olhos de tanto rir e as enxugou, resmungando.


“Meu futuro marido é um “homem”, afinal de contas.”


Apesar de estar na frente de seus subordinados, Aura continuava rindo.


* * *


A noite no mesmo dia.

Em um dos quartos do palácio interior, para onde todos os seus pertences foram carregados, Zenjirou estava sentado num sofá de couro preto, um paradigma de luxo, em frente à Aura.


“Então todas as minhas coisas foram permitidas no palácio interior?”


Aura havia dito a ele o resultado da vistoria, então Zenjirou mostrou um claro alívio no rosto enquanto ela confirmava isso.


"Sim. Existem alguns objetos que precisam de verificação sobre sua utilização, mas tudo deve estar aqui até amanhã. Exceto, que tomei a liberdade de armazenar o álcool na adega já.”


A rainha Aura, calmamente cruzou as pernas em sua frente, respondendo com um aceno de cabeça generoso. A luz vermelha brilhante do sol brilhava através da janela aberta tingindo o cabelo ruivo da Rainha ainda mais escarlate.

Capturado por sua aparência, Zenjirou expressou uma pergunta de repente.


“Claro, não me importo. O álcool só estragaria se fosse mantido aqui. Mas quem 'traz as mercadorias aqui'? Se bem me lembro, "nenhum homem é permitido" no palácio interior além de mim, certo?"


Coisas como a caixa de roupas ou o computador não seriam problema, mas a geladeira e o gerador de energia hidrelétrica de dois metros de altura certamente estavam além das forças de uma mulher. Talvez houvesse uma espécie de "empregada de enérgica" para trabalhos físicos?

Aura negou com a mão sua pergunta e a respondeu como se fosse insignificante.


“Naturalmente, alguns membros confiáveis da minha guarda real vá lidar com isso. Embora seja verdade que "os homens são proibidos" de entrar no palácio interior, uma certa flexibilidade da regra é possível para uma entrada temporária. Caso contrário, precisaríamos empregar "pedreiras" e "carpinteiras" no palácio. Afinal de contas, a construção do palácio interior e da fonte de água no jardim não foram construídas para durar eternamente.”


Zenjirou consentiu com um “Oh, está bem.”, para as palavras levemente provocadoras da Rainha. Não importava como o mundo funcionasse, ainda havia coisas que a força de uma mulher não poderia resolver sozinha. Se alguém inflexível insistisse em “nenhum homem é permitido” em um momento, o palácio interior se tornaria um lugar tolo e desconfortável.

Ainda assim, eram boas notícias para Zenjirou. Se ele pudesse obter a ajuda de outros homens, havia algo que ele queria fazer o mais rápido possível.


“Nesse caso, poderia me emprestar alguns homens nesta ocasião? Na verdade, eu trouxe uma coisa chamada "Gerador Hidrelétrico". Eu quero instalá-lo no jardim de alguma forma e obter água para ..."


Quando o sol começou a se pôr, o palácio estava mal iluminado e Zenjirou explicou a Aura seu plano enquanto se inclinava para frente no sofá.


* * *


A razão pela qual Yamai Zenjirou foi convocado para este mundo foi se casar com a Rainha Aura. Por causa disso, ele transferiu-se com segurança para o outro mundo e passou uma noite na ridiculamente grande cama num palácio interior desconhecido. O que recebeu na manhã seguinte foi seu inevitável destino de dias intermináveis de preparativos para a cerimônia de casamento.

A cerimônia estava programada para começar em quinze dias e durar cinco dias, durante toda a noite. Para um casamento real, o período tanto para planejamento quanto para a cerimônia em si era anormalmente curto.

Provavelmente os preparativos já haviam começado há um mês, quando Zenjirou aceitou a proposta de Aura, mas ainda assim, juntando esse mês e quinze dias, são apenas quarenta e cinco dias para tudo. Seria um período curto e excepcional para se preparar a “cerimônia de casamento” da rainha governante.

Em um reino tão grande quanto o Reino Carpa, o período de preparação, por si só seria normalmente de pelo menos um ano quando se tratava do casamento de um descendente direto da família real. A realeza e a nobreza do país e estrangeira seriam notificadas com tempo suficiente de folga e um cronograma seria escrito de forma que o máximo de pessoas importantes pudessem comparecer, realizando a mais luxuosa cerimônia para mostrar o prestígio do país.

Um casamento real era mais que uma simples celebração. Era uma ocasião adequada para se reunir pessoas influentes de perto e longe, fazendo diplomacia pelos bastidores.

No entanto, com apenas um mês e meio para se preparar, o melhor que poderiam fazer seria reunir a influente nobreza do próprio país, porém a realeza e a nobreza de outros países provavelmente não encontrariam tempo de comparecer. Espera-se que a maioria deles enviasse representantes com um status muito inferior na melhor das hipóteses. Em outras palavras, essa cerimônia de casamento não daria chance para negociações secretas. Para ser contundente, uma oportunidade "desperdiçada".

A razão pela qual Aura tentou fazer o casamento em tão pouco tempo apesar de saber disso, era que ela temia que alguém interviesse se dessem o tempo normal. Afinal de contas, é o primeiro casamento de uma rainha do reino de Carpa.

Como não havia precedentes, poderiam encontrar tantas falhas quanto quisessem. Era um fato inegável que o casamento da Rainha complicaria a hierarquia e, pior ainda, Zenjirou herdou o sangue real com força suficiente para que pudesse transmitir a "Magia de Espaço-Tempo" para a próxima geração, mesmo que fizesse uma criança com alguém diferente de Aura.

Se o julgamento de Aura estivesse correto, Zenjirou tinha o potencial de usar a “magia de espaço-tempo” se aprendesse magia por livros, então sua linhagem era bem próxima de um descendente direto.

Se as notícias sobre o sangue de Zenjirou se espalharem para os influentes nobres da nação, um ou dois certamente surgirão com um esquema audacioso de manter Aura como governante fantoche por mais algum tempo e colocar o filho de Zenjirou e sua filha próximo ao trono.

Aura não considerava suas habilidades políticas tão fracas que fosse superada por táticas tão tortuosas, mas impedir que qualquer problema ocorresse para começar era a melhor escolha. Com essas especulações se chegou à conclusão de que sua cerimônia de casamento deveria ter um período de preparação anormalmente curto para um casamento real e inevitavelmente ser “em pequena escala”.


“… isso é “em pequena escala”, é”.


Tendo ouvido essas circunstâncias de Aura na noite passada, Yamai Zenjirou de forma inconsciente transpareceu aquela expressão.


“Mh? Você disse alguma coisa, Zenjirou-sama?”


Zenjirou sentou-se em uma cadeira de hera e algumas empregadas ficavam afoitas ao seu redor, alegremente tentando escolher entre vários tecidos coloridos e joias deslumbrantes falando “Não esse... esse não também”.

Como ele já tinha percebido pelo vestido de noite de Aura e dos uniformes das empregadas, o Reino de Carpa também possuía uma moda ao estilo ocidental.[9] Mas aparentemente essa cultura foi introduzida por outro país nos últimos anos e eventos públicos como cerimônias de casamento ainda pediam vestuário tradicional. Atualmente, as empregadas estavam escolhendo o tecido para o turbante de Zenjirou que usaria na cerimônia, junto com um alfinete.

A cerimônia de cinco dias incluía um desfile pelas ruas da capital em uma carruagem real junto de Aura. Era típico dos nobres deste país usar um turbante em volta da cabeça ao ficar do lado de fora.

Ao pensar nisso, ele já não estava com sorte quando perguntou à empregada supervisora Amanda “Qual roupa seria adequada?” Como ele não tinha ideia sobre a moda deste mundo e ela prometeu “Deixe tudo comigo”.

As empregadas de espera entusiasmadas, tinham um olhar alucinado dizendo "Por favor, deixe isso conosco", mantendo Zenjirou ocupado por um longo tempo depois.


“Não, nada. Vão em frente.”

“Sim, certamente. ”


Já fazia pouco mais de uma hora desde que se sentou na cadeira. Não havia a menor indicação de que a seleção do turbante terminaria em breve. Além disso, as suas costas, as empregadas encarregadas dos acessórios que usaria nos dias marcados, uma “espada de bronze decorativa” e uma “faixa maravilhosa”, já esperavam ansiosamente.

Muito provavelmente, ele levaria todo o dia só com isso.

(Aura-san me emprestou alguns soldados, então quero instalar o gerador de energia hidrelétrica o mais rápido possível e voltar a minha vida com eletricidade ...)

Zenjirou sentou-se imóvel em sua cadeira para deixar as empregadas trabalharem livremente, e suspirou por dentro .

Só se havia passado apenas um dia no palácio interior até agora, mas esse estilo de vida inconveniente sem a cultura moderna já deixava seu coração em grande turbulência. No entanto, as empregadas de espera, incapazes de ouvir a voz interior de seu mestre, queriam satisfazer suas expectativas, e como ele lhes confiara tudo, selecionavam um turbante e o alfinete com todo o seu esforço

Seus esforços pareciam dizer que a vergonha de seu mestre seria a delas. Logo ele não conseguia dizer "Eu tenho outras coisas para fazer, então não demore tanto e escolha o que quer que fique bem".


“O alfinete de dragão voador com rubis nos olhos parece ser a melhor escolha, afinal. E, na minha opinião, um turbante branco manterá um bom equilíbrio com o outro vestuário do dia ”.


Elas finalmente conseguiram se contentar com alguma coisa. Zenjirou reprimiu um suspiro de alívio e respondeu: "Ok, vamos tentar isso". Ele ainda não se sentia confortável nessa atmosfera, mas estava melhor agora, já que não precisava usar um tom forçado e exagerado como o de ontem.

Depois de consultar com Aura na noite anterior, ela aprovou que ele em ocasiões públicas à parte, pudesse falar de maneira despreocupada dentro do palácio interior. Mas dirigir-se aos atendentes de forma respeitosa já teria ido longe demais.

De acordo com Aura, o palácio interior era a câmara privada da realeza e com isso “colocaria a carroça na frente dos bois”, se o mestre se esmera se em ser atencioso com os atendentes.

Zenjirou ficou muito grato com o decreto de sua Alteza.

De pronto, já começou a falar normalmente, consciente de não falar de forma respeitosa. As empregadas de espera ficaram perplexas de início, mas com o tempo elas se acostumariam com sua maneira de falar e começariam a conversar com ele de maneira descontraída.


"Sim muito bem. Desculpem-me.”


A empregada que aguardava revelou sua alegria por ter sua ideia aceita e envolveu o pano em volta da cabeça de Zenjirou com uma mão experiente.

(Wow. É quase como mágica.)

Zenjirou teve essa impressão ao ver como um simples pano longo estava enrolado em volta de sua cabeça, em nenhum momento vendo através do espelho em cima da mesa. A empregada terminou de enrolar o turbante com muita facilidade e, por fim, colocou um alfinete dourado na parte central acima da testa. Então ela disse com orgulho.


“Como ficou, Zenjirou-sama?”


Diante da pergunta, Zenjirou virou a cabeça para a esquerda e para a direita inúmeras vezes em frente ao espelho e vislumbrou a posição do turbante sob vários ângulos.


“… ..”


O espelho retangular, mostrando o reflexo de Zenjirou, também refletia como as jovens empregadas de espera eram recuadas pelas empregadas mais velhas pela curiosidade de querer dar uma olhada.


"... Sim, parece bom."


Tendo testemunhado aquela cena pelo espelho, Zenjirou reprimiu uma gargalhada e respondeu sem ser afetado.

Falando em espelhos, este mundo só conhecia espelhos metálicos como pratos de prata ou bronze polidos ou um jarro de metal cheio de água. De modo que o espelho de vidro que Zenjirou trouxe consigo deve tê-las impressionado muito.

Ele havia intencionalmente comprado um espelho para se barbear e escovar os dentes, de modo que facilmente refletia seu rosto inteiro. Era difícil imaginar quanto custaria fazer um espelho de bronze tão grande quanto este, quanto mais um de prata. Um espelho metálico não permitia distorções ou arranhões, então o preço disparava só aumentando um pouco o tamanho.

E acima de tudo, a imagem refletida de espelhos metálicos e de vidro estava em níveis diferentes. Para as pessoas, acostumadas ao reflexo vago de um espelho metálico, parecia de outro mundo a imagem em um espelho de vidro.


"Muito bem. Então faremos uso desse turbante e colocaremos este alfinete na cerimônia. ”


A empregada de espera, se recuperando da recusa, disse isso e as criadas que estavam de pé no banco de trás sorriram como se concordassem. Quando as lindas empregadas de espera, com exceção de algumas, sorriam em uníssono isso relaxava e muito o ambiente.


“Agora, eu gostaria de passar para a seleção da faixa e da espada que você usará na cintura durante a cerimônia. Está tudo bem com isso.”

“Claro. Vão em frente.”


Graças a seus sorrisos, Zenjirou de alguma forma conseguiu acenar com um sorriso para o veredicto de “ser uma boneca de vestir por mais uma hora”.


* * *


Assim como durante o mês antes de sua transferência, seu tempo ocupado aqui passou em um flash. Fazia quinze dias, desde que Zenjirou chegou ao outro mundo e antes que ele percebesse, ele enfrentou o dia de sua cerimônia de casamento.

O reino Carpa tinha um salão de banquetes especial no palácio que era usado apenas para "cerimônias de casamento" da realeza ou de parentes nobres de alto rank. Seu nome: Sala do Rei Dragão.

O chão inteiro estava coberto por um único carpete que mostrava um dragão antigo desenhado com muito vermelho. Suas fibras eram tão compridas que você submergiria se estivesse sobre ele descalço. Uma relíquia do passado, quando as pessoas ainda se sentavam diretamente no chão.

Hoje em dia, após a introdução cultural das cadeiras e mesas do continente setentrional o costume de se sentar direto no chão havia desaparecido quase que por completo. Mas os tapetes como “assento de conforto”, remanescentes dos velhos tempos tornaram-se um critério para se identificar e riqueza. poder.

Com isso em mente, com um tapete tão exagerado de grande e de longas fibras, tornava a “Sala do Rei Dragão” mais do que apropriado para local de realização da cerimônia de um casamento real. Evidentemente só nobres escolhidos certas de casas com status foram autorizados a estar presente neste impressionante salão.

Várias mesas redondas estavam neste grande salão e os nobres sentavam-se com os seus. Não parecia haver uma etiqueta estrita, embora a comida ainda não tenha sido servida, todos os tipos de bebidas levados aos nobres em suas mesas, onde desfrutavam de algumas conversas pueris.

O tema de suas conversas era é claro, as estrelas da cerimônia de casamento de hoje: a rainha Aura e o misterioso príncipe consorte Zenjirou.


“Devo dizer que Sua Alteza é muito ousada. Pensar que ela tomaria um homem convocado de um mundo diferente como seu marido.”

“Sim, de fato. Eu me pergunto que tipo de homem será ele.”

“como não há mais realezas colaterais no Reino de Carpa, ninguém vai se opor a esse casamento de qualquer forma…[10]

“ A questão é, quanto poder mágico ele possui? ”

“Rumores dizem que é tanto que não envergonharia a família real.”

“Oho!? Se isso for verdade, ele é um acidente maravilhoso.”

“Sim. Se as circunstâncias permitirem, também será possível espalhar o sangue real com outras mulheres além de Sua Alteza, e que sejam recebidas no palácio interior mais tarde ...”


Enquanto os nobres se engajavam em tal conversa, um jovem vestido de oficial civil, apareceu da sala adjacente. O jovem oficial civil aproximou-se do grande gongo de bronze no canto do corredor, pegou a baqueta de madeira pendurada ao lado e bateu com força no centro do gongo. O barulho alto silenciou as pessoas e chamou sua atenção. O oficial civil então falou em voz alta e clara.


“Agora vamos conduzir a cerimônia de casamento entre o governante absoluto do sempre forte Reino Carpa. Nossa compassiva e sábia Rainha, Sua Alteza Aura I e Sua Alteza Zenjirou Yamai. Ai vem o casal!”


Estas palavras declararam a entrada de Aura e Zenjirou.

Em resposta, todos os nobres presentes mudaram seus olhares para a entrada com expressões vigilantes.

Então, que tipo de pessoa seria o “marido da rainha”?

Os grandes nobres, com seus olhos avaliadores e o resto com olhos curiosos aguardavam ansiosamente a chegada daquela pessoa. Em pouco tempo, um homem e uma mulher apareceram na entrada. A luz do sol das janelas iluminava o caminho da entrada até o altar como um corredor não por acaso.

A “Sala do Rei Dragão” era uma sala preparada para cerimônias de casamento por natureza e a programação também foi ajustada para que o par de noivos entrasse exatamente quando a luz do sol brilhar no corredor.

Zenjirou deu um passo para luz do sol e resistiu em fechar os olhos por reflexo e caminhou lentamente pelo caminho iluminado.

(Uwah, isso não é bom. Se eu olhar em volta, vou ficar louco de nervosismo ...!)

Zenjirou sentia os olhares de todos os nobres no salão sobre ele, e deliberadamente mantinha seu olhar apenas no caminho à frente. Acabou por se sentir grato à luz do sol. Graças a isso, ele não podia ver bem os nobres.

Sob a forte luz do sol do continente meridional, Aura e Zenjirou se aproximaram do altar, passo a passo com os braços ligados. Aura estava vestida com um vestido de noiva e Zenjirou usava um traje preto formal com uma faixa e uma espada de bronze decorativa em sua cintura.

Um observador atento notaria que o par nupcial prestava muita atenção para que nenhum deles assumisse a liderança e avançaram em perfeita sincronia. Se Aura assumisse a liderança, daria a péssima impressão de que era uma “mulher que segurava as rédeas” e se Zenjirou assumisse a liderança, criaria a imagem de que ele era um “homem que assumiria o controle da Rainha”. .

Até mesmo a Realeza deveria se importar com a maneira como eles andam. No entanto, se você não prestasse tanta atenção, só perceberia Aura como uma mulher feliz num belo vestido de noiva no momento.

Como noiva, Aura trajava um vestido branco sem mangas. Sua saia não era comprida o suficiente para arrastar uma cauda, mesmo que tivesse uma luva alongada havia flores brancas recém-colhidas costuradas nele, em vez de renda. Alguns detalhes eram diferentes, mas dava para passar como um “vestido de noiva” da Terra.

(Lembrando-me, a cor é sempre branca, quer seja um quimono de casamento japonês, ou um vestido de casamento ocidental)

Seria senso comum que transcendia mesmo mundos, não apenas as fronteiras do país, que tornava a cor branca estimada para um vestido de noiva? Zenjirou pensou em tais coisas para se distrair dos olhares curiosos e penetrantes de todos os lados, pelo menos um pouco. Aura tinha a mão direita cruzada ao seu braço esquerdo.

Como o noivo, o traje de Zenjirou era o tradicional traje cerimonial preto que trouxe consigo por via das dúvidas. Ao lado de Aura, que usava um vestido de noiva extravagante junto com uma coroa de realeza, Zenjirou parecia um pouco humilde, mas havia uma boa razão para isso.

A consciência de que “um homem era o chefe da família” estava profundamente entranhado no povo deste país, e o casamento da rainha atual governante não tinha precedentes. Uma variedade de opiniões sobre Zenjirou, como traje e o comportamento do marido na cerimônia literalmente reverberaram e, para ser preciso, não havia nenhuma norma.

Os costumes de Carpa exigiam que Zenjirou, o noivo, usasse roupas mais dignas do que Aura, a noiva. No entanto, como a atual rainha, Aura tinha que assistir à cerimônia com uma coroa para mostrar seu direito soberano.

Embora Zenjirou fosse o marido, se ele se vestisse com roupas mais dignas do que a rainha, isso elevaria a questão do caráter absoluto de sua reivindicação de poder. Dito isto, se o noivo aparecer com roupas menos dignas que a noiva, as pessoas culpariam a realeza por ignorar as tradições do país.

No final, Aura encobriu o problema fazendo uso do nascimento de Zenjirou em outro mundo, argumentaria que "em relação ao marido", ela permitiria que "o noivo se vestisse com a roupa apropriada de seu mundo".

As roupas pretas formais que Zenjirou trouxe com ele de seu mundo teriam sido apropriadas se ele comparecesse à cerimônia como convidado normal, mas não seriam destinadas para um “noivo” usar. Dito isso, apenas Zenjirou sabia disso, de modo que se ele ocultar, a história deles não vazaria. O que incomodava ele agora, era o óleo perfumado que cobria seu cabelo curto e jogava para um lado.

A cerimônia de hoje seria realizada dentro de um recinto o tempo todo, então ele não precisava usar turbante, mas com certeza o incomodava que seu cabelo estivesse encerado com óleo perfumado.

(Argh, ele coça e fede. Eu quero lavá-lo no banho o mais rápido possível ...)

Como seu nervosismo desaparecia, esse desconforto começou gradualmente a corroer a sua consciência, começando no canto da cabeça. Enquanto resistia à vontade de coçar a cabeça ou fechar os olhos para a luz do sol ofuscante, ele lentamente, mas de forma constante caminhava pelo corredor. Os nobres presentes de todos os lugares não concentraram sua atenção na conhecida Rainha Aura, mas em seu futuro marido, a quem estavam vendo pela primeira vez.

(Oho, é ele)

(Ele certamente tem um incrível potencial mágico)

(Parece que a "magia de linhagem" será passada perfeitamente)

(Não só isso, nós também podemos esperar por uma criança que herde a "magia de linhagem" de uma mulher além de Sua Alteza)

(Nesse caso, o Palácio Interior vai realmente se converterá em ...)

(Não, não, ainda é muito cedo para dizer isso. O problema é seu caráter)

(Ouvi dizer que na metade de um mês em que ele esteve aqui, se fechou no palácio interior e raramente se mostrou)

(Você quer dizer, ele é um marido “útil” para Aura-sama?)

(Quem sabe)

(Se ao menos soubéssemos suas preferências, teríamos uma pista para conhecê-lo)

(Isto é apenas um rumor, mas o noivo parece gostar de vermelho, visto através da ...).

Zenjirou concentrava sua mente apenas no calor do corpo de Aura em seu braço esquerdo, a ponto de ignorar os olhares daqueles que o rodeavam e seguir em frente em passos firmes. Quanto mais ele chegava, mais perto ficava a distância dos nobres.

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Gostando ou não, seu nervosismo aumentou com os olhares curiosos à queima-roupa.

(Merda, estou tão nervoso, não sinto mais os pés…!)

Ele nem sabia se estava andando no chão do carpete ou mármore. Nunca teria imaginado que apenas seguir em frente fosse uma tarefa tão difícil.

(Droga, eu vou tropeçar! Estou tropeçando de verdade!)

Zenjirou franziu o rosto e começou a suar frio, mas a crise foi evitada por sua futura esposa ao lado dele.

(Oh !?)

Aura notou que ele tinha perdido o equilíbrio e fingiu segurar seu braço esquerdo com a mão direita, mas em verdade ela esteve apoiando o braço dele de baixo o mantendo em equilíbrio para que não tropeçasse.

(C-Crise evitada ...)

Aura era a atual rainha, que vinha sendo exposta à atenção do público como descendente direta da realeza desde o nascimento. Considerando por outro lado Zenjirou, era um mero assalariado com tinha uma vida muito comum até agora. Era natural que Aura estivesse acostumada a tais situações e ele não, mas certamente parecia um pouco patético ter sua noiva ajudando-o a andar para frente.

Ainda assim, aparentemente conseguiu aquietar seus pensamentos.

Zenjirou esqueceu-se temporariamente do olhar em torno dele enquanto se preocupava com seus pensamentos e de uma forma ou de outra, recuperou um mínimo equilíbrio necessário para continuar caminhando.

A religião no continente sul era "animista" em praticamente todos os países. Como os "espíritos" davam as bênçãos em forma de "magia", realmente existiam, não havia espaço para outras religiões.

Algumas pessoas depositam sua fé na “raça do dragão antigo” que supostamente existiu há muito tempo, mas eram minoria no reino de Carpa. Ainda assim, a influência do “animismo” era bem visível, já que não havia uma organização religiosa em grande escala em nível supra regional.

O papel principal dos sacerdotes era realizar cerimônias importantes como esta.


“Que a bênção dos espíritos esteja sempre com eles. Mesmo que haja momentos de dificuldades, ouça a voz dos espíritos ancestrais. O marido protegerá a esposa em tais circunstâncias e a esposa apoiará o marido em tais circunstâncias ...”


No altar, as amáveis palavras do sacerdote continuaram.

Esse tipo de “sermão de bênção” não parece diferir muito do meu mundo. Zenjirou tentou ouvir a "bênção", já que ele achava que isso realmente poderia ter um efeito, considerando que esse mundo sabia de magia, mas esse não era o caso.

Devido ao seu nervosismo, ele não conseguia acompanhar bem as palavras do sacerdote, mas a “cerimônia de casamento” progrediu suavemente mesmo sem isso.


* * *


Na noite nesse mesmo dia.


"Fuh, finalmente acabou ..."

"Fufu, você sem dúvida parece exausto. Bem, o mesmo vale para mim também.


Zenjirou e Aura estavam sentados em sofás, frente a frente com uma mesa no meio de uma sala do palácio interior, e consolavam a fadiga um do outro.

Depois que a cerimônia de casamento de três horas terminou, eles participaram de outro rito chamado “cerimônia de aparição” por mais de duas horas como atrações principais. A cerimônia de casamento visava fazer sua estreia para os nobres de alto status, enquanto a “cerimônia de aparção” destinava-se aos nobres de status médio e baixo, que não podiam comparecer ao primeiro.

Eles simplesmente tinham que acenar da sacada do palácio para a assembleia no jardim da frente, que foi conduzida em forma de uma festa em pé. Porém fazê-lo por duas horas é certo que prejudica sua resistência e força de vontade.

Desnecessário dizer que Zenjirou estava completamente exausto agora, já que ele não estava acostumado com tais festividades, mas Aura também estava já que ela também teve que encobrir suas faltas. Zenjirou estava tão exausto que nem teve energia para recusar a oferta da empregada que o aguardava em “ajudá-lo no banho”, o que ele normalmente rejeitaria categoricamente. Ou melhor, seria certo dizer que a empregada encarregada dos banhos não permitiria que ele tomasse um sozinho quando visse o rosto chupado de seu amo.

Enquanto o banho no palácio interior poderia ser espaçoso e luxuoso, não era um lugar refinado como no Japão moderno. Não tinha chuveiro nem espelho e o chão de mármore parecia realmente bonito, mas era extremamente escorregadio quando molhado pela espuma. Era perigoso tomar banho sozinho completamente exausto.

De qualquer forma, depois de terminar o banho com segurança, Zenjirou e Aura se recostaram nos sofás com roupas casuais, livres do traje formal que usavam desde o meio dia.

Aura estava vestida com um vestido vermelho de noite com um corte profundo até a cintura, enquanto Zenjirou usava um pijama listrado branco e azul de seu mundo. Eram roupas extremamente confortáveis, mas eles já entraram no ritmo de um casamento. O casal agora teria sua primeira noite juntos, então não haveria problema em se expor dessa forma um para o outro.

Dito isso, toda vez que Aura a sua frente cruzava as pernas que saiam da fenda, Zenjirou não podia deixar de ficar consciente disso. Hoje à noite, ele finalmente colocaria em seus braços essa mulher glamourosa, voluptuosa e linda.

(Droga. Eu não posso dizer se estou mais excitado ou nervoso)


“Eu- está muito quente. Você quer beber alguma coisa, Aura-san?”


Ele disse isso para esconder seu nervosismo e se levantou.


“Sim, eu vou tomar um copo, uma vez que me oferece.”

“Ok. Então eu vou abrir um vinho. O vinho tinto infelizmente quebrou na convocação, mas o vinho branco e rosé está são e salvo.[11]


Zenjirou dirigiu-se a geladeira no canto da sala que emitia uma vibração silenciosa. Durante o tempo de sua transferência para este mundo até agora, o micro gerador de energia hidrelétrica foi colocado em segurança no pátio do palácio interior.

Como esperado, a produção do gerador era um pouco menor em comparação com a vez em que um profissional montou no Japão, mas mesmo assim, fornece eletricidade o suficiente para executar todos os dispositivos mais importantes ao mesmo tempo. A geladeira no canto. A TV ao lado da parede. E os seis suportes de LED que atualmente iluminavam a sala. No momento, todas funcionavam sem problemas ao mesmo tempo.

Tirou uma garrafa de vinho da geladeira, pegou dois copos de vidro do aparador ao lado e voltou para o sofá onde sua nova esposa esperava.

(Oh Deus, não é coisa de se orgulhar, mas eu não tenho uma namorada desde o meu segundo ano na universidade. Eu não tenho a menor ideia de como criar um bom clima).

Mais precisamente, sua experiência com mulheres foi limitada a uma mulher solteira que ele namorou por um ano, de seu segundo ano na universidade até seu terceiro ano. Graças a isso, sua idade já não era igual a seu tempo sem namorada e já perdeu a virgindade, porém é um fato inegável que ele tinha pouca experiência com mulheres.


“Aqui.”


Depois de derramar o vinho branco nos copos, Zenjirou deu um a frente de Aura. Ele estava prestes a voltar para o outro sofá enquanto segurava o outro copo quando Aura o chamou.


"Zenjirou-dono, se você não se importa, você se sentaria aqui em vez disso?"


Dizendo isso, Aura deu uma palmada no sofá em que ela estava sentada. Surpreso, Zenjirou respondeu afobado com o copo de vinho branco ainda em sua mão.


"Eh? B- Bem, mas isso ...”

“ Por que a hesitação? A partir de hoje, somos um casal. Não há necessidade de ser tímido em nos aproximarmos...."


Pareceu-me errado hesitar depois que ela disse tudo isso. E Zenjirou assentiu.


"OK. Então me desculpe.”


Dizendo isso com antecedência, ele se sentou ao lado de Aura e suas coxas se tocaram.


“… ..”

“… .”


(Oh merda, isso é definitivamente muito perto)

Ele se sentou no sofá que tinha espaço suficiente para cinco pessoas adultas de forma que suas pernas estavam juntas. Era um pouco estranho, mas se ele ousasse se mexer agora, pareceria que estava sensível a ela e isso seria ficaria mais estranho. Como Aura dissera há pouco, eles já eram um casal. Este era um espaço privado deles e não havia razão para evitar contato físico.

(O que agora, eu deveria dizer alguma coisa ...!)

Enquanto tomava seu vinho, ele impacientemente procurou por um tópico, enquanto Aura falava com ele em seu habitual modo descontraído.


“Devo dizer que esses 'eletrodomésticos' que você trouxe são verdadeiramente fascinantes. Essa luz e esse refrigerador, sinto que estou no Reino Gêmeo de Sharrow e Jilbell."

Aura olha para as lâmpadas de LED que iluminavam a sala enquanto dizia isso. As lâmpadas no assoalho eram lâmpadas de LED e eram tão altas quanto uma pessoa. Zenjirou trouxe oito suportes no total, que usavam três lâmpadas LED cada, neste mundo diferente.

Atualmente, seis suportes foram colocados na sala e dois no quarto.

Se todas as dezoito lâmpadas fossem acesas, até o amplo salão do palácio interior poderia ser iluminado tão intensamente quanto a noite no Japão moderno.

Mas é claro que como a luz não viria do alto e de várias fontes, sua cobertura não seria total.

Agora, apenas duas lâmpadas perto do sofá estavam ligadas para criar o clima. E Zenjirou sorriu ironicamente sobre a consideração de Aura ao começar este tópico,


“Sim, trabalhei duro para isso. Além dos preparativos para a cerimônia, usei todo o meu tempo para instalar os aparelhos elétricos.”


Ele disse isso com um pouco de orgulho.

Na realidade, era mais correto dizer que tudo o que ele fez desde que chegara ali era simplesmente instalar o gerador de energia hidrelétrica no pátio interno e passar o cabo de força até a sala. Vale salientar que foram os soldados de Aura, que realmente carregaram o gerador, desviaram a água da fonte no pátio para o tanque de água, afastar as pedras da parede e abriram um buraco para o cabo.

No entanto, Zenjirou traçou um plano para transportar o gerador com segurança, explicando e instruindo os trabalhadores em temperaturas acima de 30 ° C todos os dias (medido por um termômetro que ele trouxe consigo), que seria pleno verão para as medias japonesas.

Considerando a razão pela qual Aura o escolheu como parceiro, ele sabia que deveria abster-se de entrar em contato ou comandar um grande grupo como aquele, mas dessa vez ele não teve escolha. Não era algo que ele pudesse confiar aos outros.

O gerador de energia hidrelétrica convertia a energia da queda d’água em eletricidade, então o tanque de água teve que ser colocado bem mais alto que o gerador. Para isso, o tanque de água foi colocado em um solo elevado, para a água não fluir para a fonte quando eles conectassem a mangueira.

Um problema resolvido, o próximo surgiu. Depois de tentativas e erros quando finalmente conseguiram um fluxo de água suficiente para gerar a eletricidade necessária, Zenjirou gritou “Claro que sim!” Com uma pose de vitória, ignorando os que o rodeavam.

Mas o esforço valeu a pena e agora a geladeira, as lâmpadas de LED e seu computador estavam funcionando sem falhas.


“É fato, que valeu o esforço. Sim, beber álcool frio também não é tão mal assim."


Aura esvaziou seu copo de vinho branco em pouco tempo e colocou o copo de volta na mesa sem som.


"Fufu"


Ignorando seu nervosismo ou não, pegou seu braço direito com as duas mãos e apertou-o entre o decote, apoiando a cabeça no ombro dele.

A sensação de seus seios macios envolvendo seu braço, o calor em seu ombro e na nuca com sua respiração úmida e quente. A doce fragrância cítrica de seu cabelo escarlate vinha do xampu que ele trouxe.

Essas sensações e sua doce fragrância fez com que Zenjirou ficasse tonto.


“Ah, hã, ah, certo, me lembrando, o que é mesmo esse 'Reino Gêmeo' que você mencionou anteriormente? É o mesmo que este país?"


Aura soltou uma risada do fundo da garganta em reação à gagueira hesitante do marido, depois respondeu com simpatia.


“Oh, o Reino Gêmeo de Sharrow e Jilbell. É um vasto país no meio do continente meridional, onde duas famílias reais, a família Sharrow com sua "magia de outorga" e a família Jilbell com sua "Magia de Cura", governam lado a lado de forma excepcional. A "magia de outorga" faz dela o único reino, onde "Ferramentas mágicas" podem ser criadas, e seu palácio real é iluminado por "joias de luz" à noite e resfriado por "joias de vento" quando está quente. Bem como é aquecido por "joias de fogo". ' quando está frio. Bem, você aprenderá sobre essas coisas no seu tempo. Zenjirou-dono? Algo tem me incomodado há um tempo, você vê.”

Aura de repente agarrou suas bochechas com as mãos e virou sua cabeça em direção a ela.


"O....Oque...O que é, Aura-san?"


Zenjirou, incapaz de lidar adequadamente com tudo, respondeu com uma gagueira intensa enquanto olhava ao rosto de Aura a uma distância tão próxima que não precisava seus olhos entrarem em foco.


“Isso precisamente. Você adiciona “san” ao meu nome como se eu fosse uma estranha. Você não pode fazer algo sobre isso? Eu duvido que você só fale assim. Poderia ser antes, mas a partir de hoje somos um casal. Estou ciente de que não é razoável pedir-lhe para mudar sua atitude de repente, mas em pouco tempo, nosso relacionamento terá de se acostumar com tal sensação de proximidade. Então, por favor, você falaria comigo com um tom mais coloquial?”


Assim como Aura havia apontado, Zenjirou vinha deliberadamente usando uma maneira formal de falar. Ele se recompôs e respondeu.


“Agora que você mencionou ..., eu poderia dizer o mesmo sobre você, Aura ... -san.”

“Este é o meu tom usual. Não estou me humilhando. Mas você tem um ponto. Chamar meu marido de 'Zenjirou-dono' toda vez seria excessivamente formal. Posso chamá-lo simplesmente de Zenjirou também?"


Aura perguntou-lhe com um sorriso gentil, um sorriso gentil com olhos sinceros. Sem desviar o olhar nem por um momento, Aura esperou silenciosamente a resposta de seu marido recém-casado.


"Ah sim. Espere, quero dizer ... Sim, claro. Vamos em frente.”

“Obrigado, Zenjirou.”


Após sua resposta, Aura deu sorriso feliz e chamou-o pelo seu nome imediatamente.


"Agora você me chame pelo meu nome também, Zenjirou."


Como esperado de uma rainha acostumada negociar. Ela surpreendentemente empurrou sua vontade como um ponto de barganha, mesmo que ele não tivesse concordado com nada ainda.

Oprimido por isso, Zenjirou respondeu.


"A-Aura ..."

"Zenjirou".

“Aura."


Num intervalo onde eles poderiam sentir a respiração um do outro, o casal aproximou seus rostos, chamando um ao outro por seus nomes. Ambos estavam preparados para passar esta noite juntos desde o começo.

Quem dará o primeiro passo para os lábios do parceiro?


“…. Mm.”

“… Mh, Mm.”


De qualquer forma, seus lábios se sobrepuseram como se fosse a coisa mais natural que já existiu. Ao mesmo tempo, os braços de Zenjirou se entrelaçaram as costas de Aura e ela colocou seus braços ao redor do pescoço dele.


"Mm, Mmm, Mhm ..."

"Ah ... Mh ... Mm."


Em um abraço carinhoso, seus lábios se uniam loucamente.


“Aha”

“… Fuh”


Eles terminaram esse longo e apaixonado beijo quase ao mesmo tempo também. Mas enquanto o beijo terminou, o abraço ainda não. Depois de separar os lábios, Aura colocou o seu queixo no ombro de Zenjirou, e depois abraçou-o com mais força e sussurrando em seu ouvido com uma voz baixa que fazia cócegas.


“Eu vou para o quarto primeiro. Mulheres têm muito que preparar, então siga-me depois que você contar lentamente até cem.”

“ Eh? Ah ...”


Deixando essas palavras para trás, Aura saiu de seus braços e se levantou do sofá.


"A- Aura?"


Zenjirou, por reflexo, estendeu a mão, então Aura olhando por cima do ombro mostrou-lhe um sorriso encantador.


“Não temas, não fugirei. Então conte até cem, ok?


Com essas últimas palavras, ela desapareceu para o quarto ao lado.


"... Fuh"


Aura, indo na frente para o quarto fechou a porta atrás dela e respirou fundo antes de tudo. Ela foi direto para o lado da cama e ligou o suporte da lâmpada LED aí. Zenjirou lhe ensinara como fazê-lo, mas quando ela acendeu as luzes sozinha ficou admirada mais uma vez.

A lâmpada LED para o quarto não estava emitindo seu branco usual, mas uma luz laranja. De acordo com Zenjirou, esta “adequando-se melhor ao quarto”, mas Aura não podia realmente perceber a diferença. Em meio à luz laranja, Aura lembrou-se de suas palavras e comportamento anteriores, corando as bochechas e contorcendo seu corpo sinuoso.


“Isso foi bem estimulante. Todos os casais fazem coisas tão embaraçosas e felizes todas as noites?[12]


Aura abraça seu corpo vestido com a camisola vermelha, seu coração batia rápido como um sino de alarme e todo o seu corpo, da cabeça aos pés, parecia quente como se estivesse em chamas.


“Eu espero que Zenjirou-dono não tenha percebido isso. N- Não, nós compartilhamos um abraço tão afetuoso, então ele deve ter notado. … O que eu faço?”


Ela havia mencionado isso antes, mas agora ela estava chamando-o com honorífico novamente. Que ela não percebeu isso mostra como ela estava agitada. Bem, não era de admirar. Aura certamente viveu mais e sobreviveu a mais banhos de sangue que a Zenjirou, contudo sua experiência essencial com o sexo oposto era ainda menor que o “caso único” do marido. Em outras palavras, "zero". Uma autêntica virgem.

Ao contrário dos machos do sangue real, de que se esperavam espalhar fartamente suas sementes de vez em quando, esperava-se que as mulheres de sangue real recebessem a semente da melhor linhagem em seus ventres e geralmente tivessem um forte senso de castidade. Devido a isso, mulheres solteiras de sangue real eram equiparadas a inexperientes, o que era verdade de toda forma.

Na cultura do Reino de Carpa, era típico que um homem assumisse a liderança na relação. Portanto, não havia problema em contar a verdade a Zenjirou e confiar-lhe seu corpo, mas a razão pela qual ela ainda fingia estar em vantagem era sua dignidade de rainha e seu orgulho como a mais velha.

De qualquer forma, Aura tirou o vestido vermelho da noite e ficou nua, exceto por um pequeno short. Quando ela tentou entrar na cama king size, de repente percebeu.


"A luz ... está um pouco brilhante demais."


Mesmo sendo uma lâmpada LED, iluminava a cama muito bem. Acostumada a velas e vasilhames de azeite, Aura não pôde deixar de se sentir envergonhada e hesitante em receber sua noite de nupcias sob uma luz tão brilhante.


“…. Me pergunto se isso servirá?"


Ela cobriu a lâmpada de LED com sua camisola vermelha que tinha tirado até pouco. Como esperado o brilho diminuiu um pouco, mas através do pano vermelho, dava uma atmosfera bastante erótica.


“Bom, não posso me preocupar muito com isso.”


Se ela continuasse meditando, seu marido apareceria. Uma Aura resoluta subiu na cama e se posicionou no meio dela.


“Fuh, Hah… Fuh, Hah.”


Então ela respirou profundamente para relaxar sua respiração e batimentos cardíacos, de modo que ela aparecesse calma pelo menos por fora, continuando esse esforço de ser amada por um tempo.

O silêncio foi quebrado por uma batida na porta.


“!”

“Ouça, posso entrar agora?”


Ouvindo a voz de seu marido além da porta, Aura respirou fundo mais uma vez, então respondeu com sua voz habitual.


"Sim, você pode entrar. Estou te esperando, Zenjirou."

"E- Desculpe-me então ...!"


Zenjirou entrou timidamente pela porta aberta como se estivesse se esgueirando para o quarto quando viu Aura iluminada pela luz laranja, ele inconscientemente engoliu em seco. Aura estava deitada esparramada na cama com a parte superior do corpo descansando no travesseiro.

Sua parte inferior deslizava sob um pano fino como um cobertor feito de toalha, mas ele podia perceber a linha de seu corpo nu. Quanto à parte superior do corpo, exceto pelos bicos de seus seios volumosos, que mal eram cobertos por seus cabelos ruivos, tudo estava à vista.


“Oh, quanto tempo você ficará aí, Zenjirou? Não precisa ser tímido. Venha aqui. Vamos passar uma noite apaixonada juntos.”


No comportamento de Aura, tentar Zenjirou com um sorriso encantador, não era mais que um fragmento da adorável agitação de antes.


* * *


"Fuh ..."


Tendo terminado a noite nupcial bem, Zenjirou deitou seu corpo suado e nu na cama. A cópula nessa noite abafada deixou o corpo de Zenjirou de fato exausto, mas sua mente estava nas alturas. Ele iria para uma segunda rodada de uma só vez se seus corpos permitissem. A relação sexual com sua nova esposa era uma experiência muito cativante.


"Hah, Hah, Hah, Hah ..."


Por outro lado, a Rainha respirava sem folego do lado além, sem compostura para encará-lo.

Normalmente, o sexo era mais desgastante para o homem do que para a mulher, exceto em algumas posições, mas a tensão de sua primeira vez a fez ter descartado essa teoria.

Aura deveria ter muito mais resistência do que Zenjirou, mas ela ainda estava grogue. O desejo de Zenjirou ainda era alto, mas como esperado sua mente tinha esfriado depois de ejacular uma vez.

Mesmo quando estava cativado pela aparência erótica de sua esposa, com seus seios extra-grandes subindo e descendo a cada respiração que ela dava, ele não se atrevia a ir uma segunda rodada imediatamente. Sem levantar-se, estendeu a mão pegando o lenço de algodão leve e a toalha laranja que havia colocado ali com antecedência. Depois de limpar sua área genital com o lenço, ele limpou o corpo de Aura com a toalha laranja enquanto ela ainda estava sem fôlego.


“Hah, Hah, Ah? Oh ... obrigada.


Enquanto seu suor era retirado de seu corpo com a toalha fofa do Japão moderno, Aura finalmente abriu um pouco os olhos agradecendo ao marido por sua dedicação.


"Sem problemas. Você está bem? Fui muito rude?”


Zenjirou secou o corpo inteiro do suor enquanto perguntava isso.

Quando ele limpava seus seios macios ou a linha cativadora de suas partes intimas, ele ficou ciente de que já estava pronto para outra novamente, mas tentou suportar isso por hora. Mesmo casados, causaria pequenas desavenças se ele forçasse sua esposa exausta para uma segunda rodada logo depois que eles terminassem a primeira.

Enquanto isso, Aura soltava gemidos doces de “Kuh” ou “Hau” toda vez que seus mamilos ou partes íntimas eram enxugadas, seu corpo ainda estava sensível do ato que fizeram a pouco, e com isso a toalha fazia cócegas.

Mas quando Zenjirou terminou de limpar todo o seu corpo, Aura já se recuperou o suficiente para de alguma forma encará-lo e conversar.


"... Enfim, eu acho que acabamos, certo?"


Virando um pouco a cabeça para ele no travesseiro, Aura o perguntou, e então Zenjirou, ainda reclinado, descansou sua bochecha em sua mão e respondeu.


“Sim, terminamos, em grande parte. Então, como ... foi?”


Zenjirou, ciente agora de que tinha sido um pouco rude antes, timidamente perguntou a Aura. Em meio à luz laranja, Aura mostrou um sorriso que era uma mistura de sorriso uma pitada de gracejo.


"Bem, o que eu posso dizer. Certamente foi uma sensação desconhecida, eu já passei por muitas batalhas, seja na guerra ou na política, mas essa foi a primeira vez comigo que considerei a 'capitulação'.”


Ela declarou isso um tom levemente acusativo.


"U-Ugh, ehm ... Desculpe."

“Não, não há razão para se desculpar. Eu posso não parecer, mas eu não tinha experiência nisso. Mas eu apreciaria se você puder se segurar um pouco.”

“Ah, sim… eu me esforçarei na próxima.”


Ele sentiu vergonha das palavras de sua esposa, mas não achava de que ele manteria sua promessa. Mesmo desta vez, ele não teve nenhuma intenção de ficar tão animado no começo. Para ser honesto, era bem provável que ele tornasse a repetir o mesmo erro na próxima vez.

Aura intensificou seu sorriso ao ler seus pensamentos interiores e encolheu os ombros nus.


"Fuh ... Oh bem, isso é dever de uma esposa também. De qualquer forma, Zenjirou, você é o único homem com quem eu estive, então não posso compará-lo com os outros e, portanto, darei minha opinião subjetiva.”

“Mh? O que?"


Ele estava ansioso sobre o que ela diria.


"Você é surpreendentemente 'agressivo'.[13]"


Aura descreveu francamente a conduta do marido com um tom sem papas na língua.


“Agh…!”


Zenjirou não podia negar isso quando reviu o ato em sua mente. No fim, ele não objetou e enterrou o rosto nos lençóis, contorcendo-se como uma criança por um tempo.


"Já se acalmou?"

"... Sim, de alguma forma."


Depois de um tempo, Zenjirou conseguiu se recuperar de início do momento "pervertido agressivo", levantou a cabeça dos lençóis e encarou Aura novamente. Enquanto se afogava na vergonha, Aura apoiou a bochecha no braço direito e sua fadiga mental e física diminuía observando a cena muito interessada.

A maior parte de seu suor também havia desaparecido. A temperatura hoje à noite estava em torno de 25 a 30 ° C. Dormir nu não era um problema, desde que limpasse o seu suor.


“Então vamos dormir? Nós temos algo amanhã na parte da manhã?”


Olhando o marido que finalmente a encarava nos olhos, Aura pediu sua opinião.

Sua noite de núpcias foi concluída sem problemas. O principal evento da cerimônia de casamento também foi concluído hoje, mas a partir de amanhã, ainda havia outras coisas a serem feitas. Como o desfile na carruagem real pelas ruas da capital e eles não podiam se dar ao luxo de reduzir seu tempo de sono.


"Sim, certo ..."


Ele se lembrou desses planos futuros. Mesmo enquanto mirava nos volumosos seios de sua esposa com um olhar arrependido ele concordou, mas de repente ele se lembrou de algo importante.


“Oh! Eu esqueci completamente !!”

“Zenjirou?”


Levantando -se do nada, Zenjirou saiu da cama, com Aura o chamando surpresa.


"Espere um momento, eu vou estar de volta bem rápido!"


Ele correu para fora do quarto com estas palavras até a sala de estar.


"…O que é que foi isso?"


Aura, ainda nua, sentou-se na cama e inclinou a cabeça. Pouco tempo depois, Zenjirou, também nu, voltou da sala de estar. Ao contrário de antes, ele agora segurava uma pequena caixa de tecido de veludo azul na mão direita.

Aura de repente se lembrou de que Zenjirou havia pedido a ela que lhe emprestasse um anel para o dedo anelar esquerdo antes de retornar ao mundo dele uma vez.


"Então, isso é ... entendo."


Era fácil adivinhar o que havia dentro daquela caixa quando ela se lembrou. De volta ao quarto, Zenjirou tirou as roupas de Aura da lâmpada LED e o quarto se iluminou novamente.


"Aura. Você pode sair da cama e ficar na minha frente? Não demorará muito.”

“Ok.”


Ela obedientemente fez o que ele disse, mesmo que ela já soubesse que iria conseguir algo, ainda era emocionante quando se tratava de um presente.

Um tipo diferente de excitação do contato anterior pois acelerado seus batimentos cardíacos enquanto ela estava de frente a ele.

Os dois nus, se confrontaram em frente à lâmpada LED laranja. Zenjirou pegou o anel com três diamantes da pequena caixa.

Era o ritual da troca de anéis.

Normalmente, o rito era conduzido em um vestido de noiva e smoking enquanto um padre o abençoava, mas desde que a cerimônia de casamento deles foi realizada no costume do Reino de Carpa, não pôde mencioná-lo. No entanto, seria um desperdício fazê-lo depois que todo o cerimonial de cinco dias terminasse, então ele achou que poderia ser um bom momento entregá-lo depois da primeira noite juntos.

Com isso em mente, Zenjirou chegou a Aura a um passo de distância com o anel na mão.


“É um costume do meu mundo. O noivo e a noiva colocarem anéis no dedo anelar um do outro durante a cerimônia e jurar amar um ao outro para sempre. Aura, me dê sua mão esquerda."

"Assim?"


Aura obedientemente estendeu a mão esquerda diante do peito, Zenjirou pegou essa mão esquerda e colocou o anel no dedo anelar com a mão direita.


“Prometo-lhe amar, respeitar, consolar e ajudá-la nos bons e maus momentos, na doença e na saúde, na riqueza e na pobreza, até que a morte nos separe. Eu faço este juramento sob este anel.”


Junto com o juramento de amá-la para sempre, o anel foi colocado no dedo anelar esquerdo da Rainha.


“....”


Como o anel amarelo-dourado estava mais frio do que ela esperava, Aura estremeceu um instante, mas não deixou demonstrar reação quando foi colocado em seu dedo anelar.


“Posso te pedir para fazer o mesmo? Aqui.”

“Sim, sim.”


Zenjirou agora entregou à Aura um anel um pouco maior, mas com o mesmo desenho que o anel de seu dedo.


"..."


Com o anel na mão, ela permaneceu em silêncio por um momento enquanto pensava em algo, mas em pouco tempo, ela colocou o anel em seu dedo esquerdo da mesma maneira que ele fez.


“Está tudo bem?”

“Sim, obrigada. Agora terminamos.”


Zenjirou segurou o anel que ela tinha colocado contra a lâmpada LED e sorriu feliz. Para um terráqueo, essa troca de anéis definitivamente parecia mais como “casamento” do que a cerimônia de um mundo diferente.

De qualquer forma, ele havia feito o que precisava ser feito.


“As juras das 'alianças de casamento', mhm. Um costume interessante, se nós o espalharmos o suficiente, pode se tornar popular aqui também.”

“Haha, isso seria ótimo. Isso nos faria o primeiro casal a trocar anéis.”

“Sim, isso soa doce. ”


Eles naturalmente voltaram para a cama em seus “trajes”.


“Boa noite, Aura.”

“Sim, boa noite. Perdoe-me, mas eu realmente vou dormir. Se fizermos mais, isso afetará os eventos de amanhã.”

“Eu não vou, é sério! Eu também vou dormir.”


Aura notou a expressão levemente desapontada do marido e considerou provocá-lo um pouco mais. mas se ela fizesse isso diminuiria o tempo de sono deles também, então ela se manteve calada.

"Ok, vou desligar a luz."


Quando Zenjirou desligou a lâmpada LED, o quarto com a porta de madeira fechada caiu em escuridão absoluta.


“… Aura.”

“… Mm, Zenjirou.”


No meio da grande cama, o casal nu buscava naturalmente dar as mãos. O quarto estava quente o suficiente para perturbar o sono de uma pessoa, mas o calor de seus corpos parecia estranhamente confortável.


“… ..”

“… ..”


Em pouco tempo, Aura e Zenjirou começaram a emitir sons de sono tranquilo em um abraço, mesmo que ninguém em particular tivesse se aconchegado no outro.



Referências[edit]

  1. Aqui poderia se pressupor que a Amanda supervisiona também outros trabalhadores que não sejam as empregadas. Até funcionários homens, porém tenho minhas dúvidas.
  2. Nessas partes onde houver frases entre parênteses quase sempre são pensamentos de Zenjirou.
  3. Eita isso foi uma cantada!!!
  4. Ou seja, mulheres mais rechonchudas que ganharam peso com a idade e não consegue perder sem uma dieta ou exercícios físicos regulares.
  5. Mais que maravilha de país!!
  6. Para os desavisados o cristal ou vidro é criado a partir da areia em contato com altas temperaturas, podendo ter maior ou menor teor de transparência devido ao processo utilizado.
  7. Zenjirou isso era o básico dos primeiros contatos e depois comercio dos europeus com índios e africanos. Conseguir algo bom com bugigangas.
  8. Negligee: originado do francês, significa literalmente negligenciado. É uma peça de roupa feminina, geralmente transparente, que consiste de um vestido longo. É uma forma de camisola que é usada para dormir. Elas existiam desde o século XVIII, mas só depois da 2ª Guerra Mundial que se transformou de algo puramente utilitário para algo erótico.
  9. Moda ocidental em relação ao nosso mundo.
  10. O “colaterais” nessa frase quer dizer parentes próximos com status de realeza que poderiam fazer oposição
  11. O vinho rosé ou rosado é um tipo de vinho que apresenta coloração rosada, intermediária entre os tintos e os brancos. Esta cor pode variar de um laranja pálido a uma púrpura vívida, dependendo das uvas utilizadas e técnicas de fermentação.
  12. Moça, por você nego faria a qualquer momento!!!
  13. Zenjirou, hein.... https://tenor.com/view/wiggle-cat-shimmy-gif-9035932


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