Kizumonogatari ~Brazilian Portuguese~/Koyomi Vamp/011

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011

Episode.

Um cara de olhos com íris pequena que vestia um uniforme branco de estudante e que carregava, apoiada contra o ombro, uma cruz gigantesca, três vezes do tamanho de sua altura – sua altura elevada ao cubo.

Ele é um caçador de vampiros, pelo que me disseram.

Caça vampiros por uma recompensa financeira. Pode-se dizer que é um mercenário.

E também, além disso tudo e ao mesmo tempo,

Ele é um meio-vampiro.

Um caçador de vampiros e um vampiro.

Dependendo do ponto de vista, ele pode ser visto como um jovem rebelde, mas, na verdade, ele é um especialista no exorcismo de vampiros que decepou a perna esquerda da Kissshot – É este o Episode.

“...... Você está atrasado.”

Três dias desde então. Dia 4 de abril.***

A maldita sequência de algarismos na data me angustiava, mas se preocupar com coisas sobre as quais não tenho controle é um esforço inútil.

Tentei ver as horas no meu relógio de pulso e me dei conta de que havia esquecido de colocá-lo no pulso – e então pensei que devia olhar no celular, e daí lembrei que havia esquecido até do celular.

Embaraçoso.

Como era de se esperava, eu não estou calmo.

Bem, tanto faz, porque, afinal de contas, a pessoa para quem eu quero ligar, Oshino Meme, um andarilho, não tem celular nem PHS.***

Mesmo porque, como ele próprio admitira, ele é um ignorante com produtos eletrônicos.

E bem, telefones celular são coisas que nada têm a ver com espíritos e Kaiis.

Mas, deixando isso de lado: na noite do dia 4 de abril.

Outra vez me encontrava, à noite, no campo esportivo do Colégio Privado Naoetsu.

Claro, devido à... Segunda batalha.

Lutar contra o segundo especialista em exorcizar vampiros. Episode.

Nestes três dias, eu havia ponderado sobre muitas coisas. Entretanto, decidi não levar arma nenhuma, como fiz na luta contra Dramaturgie.

“É melhor não levar armas.”

Segui o conselho de Hanekawa.

“Bem, uma arma normal talvez não agüente a sua força sobre-humana de vampiro, e mesmo pressupondo que você tivesse uma arma que agüentasse, se você saísse por aí carregando ela e um policial aparecesse, o que você diria?”

“.........”

É, ela tinha razão.

“Mas, se é assim, como é que aqueles especialistas em exorcismo de vampiros não são questionados pela polícia?”

“Esses caras são profissionais, não são? Acho que eles saberiam como evitar esse tipo de coisa.”

“Humm...”

É, parando para pensar... O Dramaturgie era capaz de se transformar em névoa...

Acho que ele consegue pensar fora da convenção humana.

E o que se segue é que eu estou desarmado – acho que não estou enfatizando as lições que aprendi do meu erro de desafiar as duas espadas de Dramaturgie só com meus punhos, mas a Hanekawa..... Eu devo uma à ela – me ensinou algumas coisas que ela notou naquela luta, mesmo que ela estivesse assistindo escondida atrás do prédio.

Essencialmente, ela viu meus erros.

E, a partir disso, eu vou lutar.

Como de costume, o conselho da Kissshot foi completamente inútil – aqui abaixo vou narrar a cena de quando recebi os conselhos da Kissshot.

“É um caçador de vampiros e um vampiro... Ok. Entendi a terminologia das palavras, mas, Kissshot, você não pode me passar informações um pouco mais detalhadas sobre ele?”

E à minha questão, a Kissshot de doze anos respondeu assim:

“Esqueci-me.”

Ela disse.

Ela esqueceu.

Como sempre, ela o falou projetando para a frente um projeto de busto, orgulhosa (porque ao passar de dez para doze anos, ela estava vivendo o que chamamos de características sexuais secundárias, sendo que um crescimento na área dos peitos certamente havia ocorrido, ainda que não devido às suas palavras esnobes).

“Hm.... Minha memória está a desvancecer. Ah, já confiei-te este fato?”

“Essas são palavras interessantes...”

“Uhm... Espera um momentinho.”

E, ao dizer isso, Kissshot colocou a mão direita ao lado da testa e, sem ter tempo de mirar, perfurou sua própria cabeça, enfiando quatro dedos dentro de sua testa.

A pequena mão direita imergiu na cabeça da garotinha loira até o punho.

O sangue escorria enlouquecidamente, evaporando e desaparecendo em um instante.

“E…. Ei!!!...”

“Espera um minuto, que já vou lembrar-me!”

E, fácil assim, a Kissshot brutalmente vasculhou o próprio crânio, remexendo no conteúdo cerebral gosmento. Da ferida não apenas sangue, mas também um liquido que devia ser líquido cerebroespinal escorria aos montes, silvando.

“........!”

Nãonãonãonãonãonãonãonãonão.

Isso é completamente inadequado para um anime.

Os dedos se prendiam até nos músculos oculares ou algo assim, porque o olho direito fazia um movimento inédito que só poderia dar a entender que havia sido possuído pelo demônio.

E-Ela está vasculhando a mente. Literalmente.

Que técnica mnemônica.

“Humm....”

Finalmente Kissshot extraiu a mão, manchada de um vermelho profundo.

Ela sorria, aliviada.

“Lembrei-me!”