Difference between revisions of "Toaru Majutsu no Index ~Brazilian Portuguese~:Volume1 Prologo"
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Revision as of 10:34, 17 December 2023
Prólogo: O Conto do Garoto Que Podia Matar Ilusões — The_Imagine-Breaker.
"Ahh! Merda! Droga! Que desgraça! Isso é muito azar!!"
Mesmo percebendo que seus gritos soavam um pouco estranhos, Kamijou Touma não demonstrou sinais de parar seu tremendo voo.
Enquanto ele corria pelos becos durante a noite, ele olhou por cima de seu ombro.
Tinham oito deles.
Ele correu freneticamente por quase dois quilômetros, mas ainda haviam oito deles. Claro, Kamijou Touma não tinha como vencer contra tantos assim a não ser que ele fosse um ex-cozinheiro de uma equipe estrangeira ou um ninja cibernético que sobreviveu até os dias atuais. Numa luta entre alunos do ensino médio, qualquer coisa além de 1-contra-3 estava fora de questão. Isso podia ser chamado de "impossível" antes mesmo de levar qualquer habilidade que ele tivesse em consideração.
Kamijou chutou um balde plástico e assustou um gato preto enquanto continuava sua corrida.
Era 19 de Julho.
O culpado era a data. Como as férias de verão começariam no dia seguinte, ele ficou tão animado que pegou um mangá na livraria apesar de uma olhada na capa o dizer que ele não era bom, entrou num restaurante familiar para se presentear, pelo menos uma vez, com um lanche legal, encontrou uma garota do fundamental [1] cercada de delinquentes claramente embriagados e decidiu que devia fazer um resgate.
Mas ele não esperava que mais de seus colegas fossem sair do banheiro.
Ele sempre achou que ir ao banheiro em grupos era uma coisa que apenas garotas faziam.
"Eu tive que sair correndo antes que o Goya e a maldita lasanha de escargot que eu pedi chegassem. Eu nem consegui comer nada, mas tô sendo tratado como um caloteiro. Que tipo de azar é esse!? Gyahh!!"
Kamijou coçou a cabeça enquanto saía correndo do beco para uma rua iluminada pelo luar.
Mesmo que a Cidade Acadêmica fosse tão grande quanto um terço de Tóquio, ele não conseguia ver nada além de casais para onde quer que ele fosse. Isso também era culpa do 19 de Julho. É tudo culpa do 19 de Julho!, Kamijou, que era solteiro, gritou em seu coração. As três lâminas das turbinas eólicas localizadas aqui e ali reluziam com o pálido luar e as luzes da cidade noturna, fazendo com que elas lembrassem as lágrimas de um solteirão rico.
Kamijou cortou pela noite, separando casais.
Ele olhou para sua mão direita enquanto corria. O poder que nela residia não adiantaria de nada na situação atual. Ele não o ajudaria a derrotar nenhum delinquente, ele não aumentaria suas notas nos testes e ele não o faria popular com as garotas.
"Uuh... Mas que azar!"
Se ele escapasse do grupo de delinquentes, eles podiam usar seus celulares pra chamar reforços e motos. Pra simplesmente acabar com a energia deles, Kamijou Touma estava deixando que eles o vissem ocasionalmente, como isca para que eles continuassem a correr e se cansassem.
Era basicamente como a estratégia de um boxeador que deixava o oponente o golpear até cansar.
O objetivo de Kamijou era apenas salvar qualquer possível vítima.
Se ele pudesse despistá-los e fazê-los desistir sem entrar numa briga, ele venceria.
Incidentemente, Kamijou confiava em suas corridas de longa distância. Seus perseguidores, por outro lado, já tinham arruinado seus corpos com álcool e cigarros, e as botas que eles calçavam não haviam sido feitas para correr. Acima de tudo, correr em velocidade máxima por longas distâncias sem regular o ritmo era impossível por natureza.
Conforme Kamijou alternava entre ruas e becos correndo aparentemente em pânico, ele viu dois delinquentes desistirem da perseguição, se curvando para frente com as mãos em seus joelhos. Ele sentiu que seu plano era a maneira perfeita de resolver as coisas sem ninguém se ferir.
"D-droga. Por que eu tenho que desperdiçar minha juventude com essas coisas!?"
Em todas as direções que ele olhasse, ele não via nada além de casais cheios de sonhos e felicidade. Incapaz de suportar isso, Kamijou sentiu como se ele tivesse chegado ao fim da vida. A data só precisava mudar e seriam férias de verão, e ele não podia falar nem de amor nem de comédia.
Isso fez com que ele se sentisse um perdedor.
Ele então ouviu um dos delinquentes gritar atrás dele.
"Ei!! Pirralho! Para de correr, seu merda!!"
Ouvir isso apenas irritou Kamijou mais ainda.
"Cala a boca! Você devia me agradecer por não ir aí e encher você e o seu QI de macaco de porrada!" Kamijou gritou de volta apesar de saber que era apenas desperdício de energia.
(Ele realmente devia me agradecer por me esforçar tanto pra impedir que ele se machuque.)
Após mais dois quilômetros de corrida suada e sofrida, ele deixou a área urbana e chegou a um largo rio. Uma ponte de metal de aproximadamente 150 metros atravessava o rio e nenhum carro podia ser visto nela. Nem mesmo iluminada, a resistente ponte de ferro estava coberta por uma escuridão misteriosa que lembrava o mar noturno.
Kamijou olhou para trás enquanto corria pela ponte.
Ele então parou: em algum ponto, ele tinha escapado de seus perseguidores.
"Ca-cacete. Eu finalmente os despistei?"
Kamijou reprimiu desesperadamente a vontade de sentar-se e suspirou enquanto olhava para o céu.
Ele realmente tinha conseguido resolver tudo sem ter que socar ninguém. Ele queria se parabenizar por isso.
"Sério, o que você tá fazendo? Você acha que proteger aqueles delinquentes faz de você uma boa pessoa? Você é um daqueles professores super cuidadosos?"
Naquele momento, o corpo de Kamijou congelou.
Como a ponte estava escura, Kamijou não notou a garota parada cerca de cinco metros à frente na direção em que ele estava correndo, uma garota completamente normal do ensino fundamental vestindo uma saia plissada cinza, uma blusa de manga curta e um suéter de verão. Kamijou olhou para o céu e considerou seriamente cair de costas no chão. A garota diante dele era a mesma do restaurante familiar.
"Pera, então foi por isso que eles pararam de me seguir?"
"É. Eles me irritaram, então eu os torrei."
O som estático de faíscas branco-azuladas ecoou. Ao invés de ser uma arma de choque, era o cabelo castanho na altura dos ombros da garota que soltava faíscas como um eletrodo.
No momento em que uma sacola de loja de conveniência passou por sua cabeça ao vento, ela foi explodida por faíscas branco-azuladas, lembrando um dispositivo de interceptação.
"Ugh," Kamijou suspirou cansadamente.
19 de Julho. Foi por isso que ele pegou um mangá na livraria apesar da capa lhe dizer que ele não era bom, entrou num restaurante familiar para se presentear, ao menos uma vez, com um lanche legal, encontrou uma garota do fundamental cercada de delinquentes claramente embriagados e decidiu que devia fazer um resgate.
Entretanto, Kamijou não pensou em resgatar a garota nem uma única vez. Pelo contrário, ele havia tentado salvar os garotos que haviam se aproximado dela descuidadamente.
Mais uma vez ele suspirou. A garota era sempre assim. Ele havia visto ela aqui e ali esporadicamente por quase um mês, mas eles nem sabiam o nome um do outro. Ou seja, de nenhuma maneira eles eram amigos.
Era sempre ela que vinha até ele, altiva, dizendo que iria reduzi-lo a uma pilha de lixo, e era o trabalho de Kamijou ignorá-la. Sem exceções, era assim todas às vezes e ele sempre vencia.
Se ele perdesse, a garota provavelmente ficaria satisfeita, mas Kamijou era um ator terrível. Uma vez ele tentou forjar sua derrota e ela o caçou como um demônio pelo resto da noite.
"...O que foi que eu fiz?"
"Eu não posso permitir que alguém seja mais poderoso que eu. Isso é motivo o suficiente."
Era sempre assim com ela. Ele sentia que até mesmo um personagem num jogo de luta teria um incentivo mais detalhado.
"Mas você tá me tratando como uma idiota também. Eu sou uma Level 5. Você realmente acha que eu iria com tudo contra um Level 0 sem poder algum? Eu sei como lidar com os fracos."
Esta cidade, diferente das outras, não seguia o cenário tradicional onde os bandidos das ruas eram os mais durões. Aqueles delinquentes que não conseguiam acompanhar o Curriculum – o programa de desenvolvimento de habilidades – eram Level 0s, os sem poderes.
Os verdadeiramente fortes naquela cidade, os alunos de elite, eram usuários de habilidade.
"Sim, sobre isso, eu entendo que você tem um talento que apenas um em 328.571 tem. De verdade. Mas se você quiser viver uma vida longa, você deveria parar de falar com as pessoas desse jeito tão condescendente."
"Cala a boca. Se você não consegue nem dobrar uma colher depois de fazerem várias coisas em você, como injetarem drogas nas suas veias ou enfiarem eletrodos no seu cérebro pelas orelhas, o que seria isso senão falta de talento?"
"..."
De fato, esse era o tipo de lugar que a Cidade Acadêmica era.
A outra face da Cidade Acadêmica estava em algum lugar onde o Desenvolvimento Cerebral — usando nomes mais palatáveis como Mnemônicos ou Técnicas de Memorização – foi discretamente incluído no Curriculum.
Entretanto, nem todas as 2,3 milhões de pessoas morando na Cidade Acadêmica haviam deixado de ser humanos e se tornado algo como um protagonista de mangá.
Quase 60% da população era composta de Level 0s completamente inúteis que apenas conseguiam dobrar uma colher após focar seus cérebros ao ponto de estourar uma veia.
"Se eu preciso dobrar uma colher, eu posso usar um alicate, e se eu preciso de fogo, eu posso comprar um isqueiro barato. Aliás, pra quê telepatia se eu tenho um celular? As habilidades são tão grandiosas assim?"
Aquelas eram as palavras de Kamijou, que havia sido marcado como um inútil pelos sensores de exames físicos da Cidade Acadêmica.
"E as prioridades de todo mundo estão erradas. Tá todo mundo maravilhado com o subproduto que a gente chama de habilidades, mas o objetivo real não era algo além disso?"
Em resposta, os cantos lábios da garota que era uma dos sete Level 5s da Cidade Acadêmica se mexeram.
"Hahh? ...Ah, aquilo. O que era mesmo? Algo tipo 'Humanos não podem calcular deus, então precisamos adquirir um corpo que exceda a humanidade antes de chegar à resposta de deus', né?" Ela riu. "Ah, não me faça rir. Que baboseira é essa de 'cérebro de deus'? Você já ouviu falar das supostas Sisters militares criadas com base numa análise do meu mapa de DNA? Parece que esses efeitos colaterais lucrativos são mais importantes que o objetivo."
Depois de dizer isso, a garota repentinamente parou.
No silêncio, pareceu que a qualidade do ar estava mudando.
"...Bem. É isso que as pessoas fortes diriam, não é?"
"Hã?"
"Os fortes, os fortes, os fortes. Essas são as cruéis e destemidas palavras de um protagonista de mangá que nasceu com suas habilidades e não entende a dor de escalar até o topo sozinho."
O rio abaixo da ponte se tornou perturbadoramente barulhento.
Uma chama negra podia ser sentida no peso de suas palavras que indicava o quanto de sua humanidade a garota havia abandonado para chegar à posição de um dos sete Level 5s da Cidade Acadêmica.
Kamijou negou tudo isso com poucas palavras. Nem uma única vez ele se virou.
Ele fez isso ao nunca perder.
"Opa, opa, pera lá! Dá uma olhada nos resultados nos exames físicos anuais. Eu sou um Level 0 e você é uma Level 5. Pergunta pra qualquer um nas ruas e eles vão te dizer quem é mais forte!"
O desenvolvimento de habilidades da Cidade Acadêmica usava pesadamente coisas como farmacêutica, neurociência e fisiologia cerebral. Foi uma empreitada puramente científica. Depois de passar pelo Curriculum até certo ponto, qualquer um podia dobrar uma colher mesmo sem ter talento.
E ainda assim, Kamijou Touma não conseguia fazer nada.
Os instrumentos de medição da Cidade Acadêmica haviam confirmado uma total falta de talento nele.
"Zero, você diz," repetiu a garota como se ela estivesse revirando as palavras em sua boca. Ela enfiou uma mão no bolso de sua saia e puxou uma moeda de fliperama. "Você já ouviu o termo Railgun?"
"Hm?"
"É um tipo de arma de navio de guerra que dispara projéteis de metal usando eletroímãs superpoderosos. O princípio é o mesmo de um trem de motor linear."
A garota jogou a moeda para o ar com seu dedão. A moeda girou algumas vezes antes de aterrissar de volta em seu polegar.
"Aparentemente é algo assim."
Quando ela falou, uma lança laranja de luz repentinamente e silenciosamente passou ao lado da cabeça de Kamijou. Era mais parecido com um laser do que com uma lança. Ele só podia dizer que ele tinha se originado no polegar da garota pois a pós-imagem de luz se esticava de volta para ele.
Quase como um trovão, o barulho rugiu com um breve atraso. A onda de choque rasgou o ar ao redor de seus ouvidos, o abalando o senso de equilíbrio de Kamijou. Ele cambaleou e olhou por cima de seu ombro.
No instante em que a luz laranja atingiu a superfície da estrada na ponte, o asfalto foi explodido como quando um avião faz um pouso forçado no oceano. Mesmo após viajar um percurso de trinta metros de pura destruição e parar, o brilho residual ainda queimava o ar com uma pós-imagem.
"Mesmo uma moeda como essa pode ser bastante poderosa quando disparada a três vezes a velocidade do som. Claro, a moeda derrete depois de cinquenta metros por causa da fricção do ar."
A ponte feita de aço e concreto balançou como uma ponte de corda não confiável. Parafusos de metal em queda podiam ser ouvidos ocasionalmente.
"...!!"
Kamijou sentiu um arrepio, como se alguém tivesse injetado gelo seco em suas veias.
Ele sentiu como se toda a umidade em seu corpo tivesse virado suor e evaporado.
"Maldita. Não me diga que você usou isso neles!!"
"Não seja estúpido. Eu adequo meus métodos aos meus oponentes. Eu não quero virar uma maníaca homicida." Enquanto ela falava, faíscas voavam do cabelo castanho da garota como se ele fosse um eletrodo. "Isso foi o suficiente pra aqueles Level 0s!"
Faíscas branco-azuladas voaram da franja da garota como um chifre e uma linha semelhante a uma lança de raios voou na direção de Kamijou.
Não tinha como escapar. Afinal, ele estava encarando uma lança de raios branco-azulada disparada do cabelo de uma Level 5. Era quase como ver uma nuvem disparar um raio na velocidade da luz e então tentar desviar dele.
Um barulho explosivo seguiu com um breve atraso.
Kamijou imediatamente ergueu sua mão direita para proteger seu rosto e a lança de raios a atingiu. Ela se espalhou pelo corpo de Kamijou e o agrediu, e faíscas voaram em todas as direções para a armação de aço da ponte.
...Ou foi o que pareceu.
"Então, por que você não tem nem um arranhão?"
Suas palavras pareciam leves, mas a garota cerrando os dentes estava encarando Kamijou.
A corrente de alta voltagem que havia se espalhado pelos arredores tinha sido poderosa o suficiente para queimar a estrutura de aço da ponte, mas ainda assim a mão direita de Kamijou não havia sido explodida pelo contato direto. ...Na verdade, ela não tinha nem uma queimadura.
A mão direita de Kamijou tinha apagado o ataque elétrico da garota que atingia alguns milhões de volts.
"Honestamente, qual é a sua? Esse seu poder não está listado no Bank da Cidade Acadêmica. Se eu sou uma entre 328.571 gênios, então você é um entre 2.300.000 desastres,"[2] a garota murmurou irritada, mas Kamijou não foi capaz de dizer uma única palavra em resposta. "Se eu lutar com uma exceção como essa, pode ser que meu nível aumente, você não acha?"
"...Mas você sempre perde."
Ele recebeu mais um raio disparado da testa da garota como resposta, um bem superior a Mach 1.
Entretanto, ele se espalhou em todas as direções no momento em que tocou a mão direita de Kamijou.
Era como um balão de água estourando.
Esse era o Imagine Breaker de Kamijou Touma.
As habilidades variavam daquelas zombadas na TV até aquelas estabelecidas com fórmulas numéricas na Cidade Acadêmica. Qualquer coisa usando esse tipo de poder sobrenatural, mesmo que fosse parte do sistema de Deus, seria negada sem dúvidas por aquele poder sobrenatural dele. [3]
Como era de origem sobrenatural, até mesmo a Railgun daquela garota não era uma exceção.
Entretanto, o Imagine Breaker de Kamijou Touma apenas funcionava com o poder sobrenatural em si. Basicamente, ele podia negar a bola de fogo de um usuário de habilidade, mas ele ainda estava vulnerável aos pedaços de concreto quebrados pela bola de fogo. Além disso, a área de efeito era apenas em sua mão e pulso direitos. Se a bola de fogo o atingisse em qualquer outro lugar, ele seria queimado.
E ainda assim...
(Eu realmente, verdadeiramente, achei que ia morrer! Kyaahhh!!)
A expressão calma e composta de Kamijou Touma se endureceu estranhamente. Mesmo que sua mão direita pudesse negar completamente aquelas lanças de raio na velocidade da luz, era por pura coincidência que elas haviam atingido sua mão direita.
Seu coração estava esmurrando seu peito enquanto ele tentava desesperadamente forçar um sorriso maduro em seu rosto.
"Eu acho que você pode dizer que isso foi só um infortúnio, ou que você é azarada."
Foi assim que Kamijou terminou aquele dia, 19 de Julho.
Com apenas um comentário, ele parecia estar lamentando tudo naquele mundo.
"Você realmente não tem sorte.”
Notas de Tradução
- ↑ No Japão, o ensino básico é dividido entre Shougakkou (Escola Primária) dos 6 aos 12 anos, Chuugakkou (Escola Média) dos 12 aos 15 anos, e Koutougakkou (Escola Secundária) dos 15 aos 18 anos. Por conveniência iremos usar Ensino Fundamental como o equivalente de Shougakkou e Chuugakkou, e Ensino Médio como equivalente do Koutougakkou.
- ↑ Tanto "gênio" quanto "desastre" são pronunciados como "tensai" em Japonês.
- ↑ A palavra "sistema" está escrita com o kanji básico da palavra "milagre". Então a frase deixa a entender que os milagres de Deus estão sendo negados.